Desporto

O melhor de todos os tempos

Se dúvidas ainda houvesse, parece que se começam agora definitivamente a dissipar. Fãs e entusiastas do desporto rei em todo o mundo com certeza já se depararam com a questão: “mas afinal, quem é o melhor de todos os tempos?”. Essa pergunta teve agora resposta, e chegou através de um algoritmo criado por Tom Crawford, matemático da Universidade de Oxford.

Para criar o índice G.O.A.T. (Greatest of All times,  na sigla em inglês), que resulta de um estudo solicitado pela LiveScore – uma das maiores plataformas de informação em tempo real de diversos desportos a nível mundial -, Crawford reuniu dados de dezenas de jogadores de futebol, que recuam até ao início da história da modalidade e que, assim, incluem todos os grandes nomes e estrelas de diferentes gerações. Entre sete pontos de dados – entre eles títulos de clubes, objetivos internacionais, registos individuais e marcos de carreira –  houve um atleta que se destacou, arrecadando assim esta prestigiante distinção. Ele é nada mais nada menos que… Cristiano Ronaldo!

O melhor de todos os tempos-desporto-mileniostadium
Tom Crawford/YouTube

Foram precisamente os títulos conquistados pelos vários clubes que representou, os golos internacionais e os recordes individuais os pontos mais diferenciadores do internacional português em relação aos demais atletas e que lhe permitiram isolar-se dos seus adversários mais próximos:  Lionel Messi surge em segundo lugar, com 97%, e o brasileiro Pelé em terceiro, com 85%.

Para além dos pontos referenciados, CR7 teve ainda um excelente desempenho nos prémios Bola de Ouro (cinco no total).

De salientar a ausência do argentino Diego Maradona no top 5, surgindo apenas no nono lugar, com 31%. O top 10 deste G.O.A.T. Index fica completo com Ferenc Puskás no quarto lugar (57%), Ronaldo Nazário em quinto (52%), Marco Van Basten em sexto (44%), Alfredo di Stéfano em sétimo (37%), Michel Platini em oitavo (33%) e Johan Cruyff em décimo (30%).

Depois de se ter tornado no melhor marcador de sempre ao serviço de uma seleção no encontro de Portugal frente à República da Irlanda (soma agora 111 golos, mais dois do que o antigo recordista, o iraniano Ali Daei), o português – que é também o melhor marcador em todas as competições (785 golos), pelo Real Madrid (450 golos), na Liga dos Campeões (134 golos), em jogos internacionais (111 golos), em Campeonatos Europeus (14) e em Mundiais de Clubes (7 golos) -, acabou por ser dispensado dos trabalhos da seleção portuguesa, após ter visto um cartão amarelo que o impediu de enfrentar o Azerbaijão, na partida de apuramento para o Mundial 2022.

Pelo meio, a seleção das quinas triunfou, sem dificuldades de maior, num particular frente ao Catar. Fernando Santos renovou completamente a equipa e teve sucesso: André Silva inaugurou o marcador aos 23’, após grande cruzamento de João Mário e o estreante Otávio fez o 2-0 um minuto depois.  Aos 43’, o guarda-redes catariano derrubou Gonçalo Guedes e recebeu ordem de expulsão.

A formação catari ainda reduziu, aos 61’. por Hassan, mas os portugueses estabeleceram o 3-1 final por intermédio de Bruno Fernandes, que cobrou um penálti conseguido por Diogo Jota.

Ainda mais tranquila que esta foi a partida – esta já a contar para o apuramento –  de terça-feira (7), frente ao Azerbaijão. Num jogo de sentido único, Portugal fez o que quis em campo e somou uma confortável vitória que lhe valeu a liderança do grupo A, depois do encontro entre Irlanda e Sérvia ter terminado empatado.

Foram três golos sem resposta entre 22 remates, sete deles enquadrados. O primeiro aconteceu aos 25’ e é digno de se ver uma e outra vez. Um passe magistral de Bruno Fernandes encontra Bernardo Silva na zona do segundo poste, e o médio do Manchester City remata de primeira para o fundo das redes de Magomedaliyev.

Bruno Fernandes voltou a aparecer no lance que resultou no 2-0, desta vez com a intenção de servir Diogo Jota. O avançado tocou o esférico para André Silva, que não perdoou.

Jota não quis ficar atrás dos colegas da frente de ataque e também incluiu o seu nome na lista de marcadores: aos 75’, e após cruzamento teleguiado de João Cancelo, o avançado do Liverpool e melhor marcador de Portugal nesta fase de qualificação, com quatro golos, fez de cabeça o terceiro e último golo da noite.

Portugal soma agora 13 pontos em 15 possíveis (quatro vitórias e um empate – ainda se lembram do golo de Ronaldo em Belgrado que não foi validado?), mais dois do que a Sérvia (três vitórias e dois empates). O Luxemburgo conta com seis pontos mas menos um jogo disputado. A Irlanda, quarta classificada com dois pontos, e o Azerbaijão, quinto com apenas um ponto, já não conseguirão um lugar no Mundial 2022.

A competição regressa no dia 12 de outubro, com a receção ao Luxemburgo, já depois de um novo amigável com o Qatar, três dias antes.

Depois, no dia 11 de novembro, Portugal defronta a Irlanda , e fecha o grupo com uma receção à Sérvia a 14 de novembro, no Estádio da Luz. Entre estas três partidas, duas vitórias e um empate selam garantidamente o apuramento. Temos que esperar para ver…

Até outubro!

Inês Barbosa/MS

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