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Roberto Martínez garante Diogo Costa na baliza frente à Chéquia

Roberto Martínez, selecionador nacional. Foto: Patrícia de Melo Moreira / AFP

Roberto Martínez falou ao país na véspera do jogo que marca a estreia da seleção frente à Chéquia, amanhã, às 20 horas, com transmissão na SIC. O selecionador não quis adiantar o esquema, mas deixou uma certeza: “O Diogo Costa vai estar na baliza”.

“O período de preparação foi muito bom. Tínhamos objetivos táticos e de preparação dos conceitos que amanhã e nos outros jogos precisamos demonstrar. E depois foi importante individualmente. Todos os jogadores de campo estão aptos, tiveram minutos e têm valências diferentes. Alguns que tínhamos dúvidas fisicamente e estão bem. E os guarda-redes demonstraram os três que a equipa pode ganhar com eles na baliza”, começou por dizer aos jornalistas Roberto Martínez.

Num tom bem-humorado, o selecionador português não adiantou se o sistema será com uma linha de três defesas, mas, em forma de presente, confidenciou algo: “Só precisam de esperar 24 horas. Estamos perto. É muito claro o que queremos fazer, mas ainda não falei com os jogadores. Temos mais um treino hoje. Posso dizer que o Diogo Costa vai estar na baliza. Falei com os três guarda-redes, que estão a trabalhar muito bem, mas é uma posição que precisa de outra preparação”, assegurou.

Questionado sobre como seria possível replicar a fase de qualificação para esta fase de grupos, Roberto Martínez foi direto e referiu que será preciso algo mais para lograr. “Começamos um período novo, que é o competitivo. Temos três jogos. A competitividade do balneário agora é mais forte que na fase de apuramento. Agora temos jogadores novos, que mostraram um nível muito bom. O talento é um facto, mas precisamos de demonstrar valências sem bola e psicológicas que vão acontecer durante o jogo. Isso faz parte de ser uma equipa. Acho que está preparada, mas ainda não temos o nível. Esse só pode chegar depois dos três jogos”, apontou.

Roberto Martínez referiu, ainda, que terá de haver uma simbiose entre os jogadores mais veteranos e os jovens talentos: “Da minha experiência em Europeus e Mundiais, precisamos de mistura do balneário entre experiência e talento novo. Temos isso muito bem representado no balneário. O Cristiano e o Pepe têm uma experiência que não há noutro lado, são os dois mais velhos do torneio. E depois temos o João Neves e o Chico Conceição que estão a mostrar uma influência imporante para nós durante os jogos. Está tudo ligado com o mesmo compromisso”, declarou o técnico espanhol.

Explorando um pouco mais a situação de Francisco Conceição, o selecionador explicou aquilo que vê nele e por que motivo não jogou mais após o desafio particular contra a Finlândia, no qual esteve em bom plano.

“É um jogador diferente. Vertical e forte nas situações no um para um. Depois do primeiro jogo era importante não correr riscos. Não tínhamos informação do período de recuperação do Chico. É um jogador explosivo e precisávamos de uma boa recuperação. Nos últimos treinos esteve num nível muito alto. Agora é deixar o futebol tomar decisões”, elucidou.

O selecionador nacional desvalorizou a derrota contra a Croácia, falou desta como “uma preparação para crescer” e analisou o perfil da adversária de amanhã. “O estilo da Chéquia é muito claro. Defrontei-os algumas vezes. A estrutura tática pode mudar, tanto numa linha de quatro como de cinco, mas gosto muito do estilo e da ideia deles. Pressão alta, risco máximo, querem marcar golos. Soucek tem feito épocas consistentemente boas, Patrick Schick foi campeão na Alemanha. São jogadores com ideias claras. Concordo com o treinador, a Chéquia Joga para ganhar, para cometer riscos, e será um jogo fantástico para um adepto neutro”, afirmou.

Quanto à alcunha desta seleção, adiantou ter recebido muitas ideias e definiu o grupo e o espírito numa palavra: paixão. “A paixão nos treinos e a de representar o nosso país. Apaixonados é a palavra que melhor descreve este grupo”, atirou Roberto Martínez.

Por fim falou das hipóteses da seleção nacional em sonhar com o título e utilizou um exemplo caricato para mostrar estar confiante numa boa campanha: “Precisamos de acreditar e de sonhar. Se não sonhamos, é difícil poder ter sucesso no futebol. Temos de ter responsabilidade de jogar bem. O jogo de amanhã é o momento perfeito para mostrar que estamos preparados e que podemos competir com as expectativas que há relativamente à equipa. Depois dos três primeiros jogos, podemos avaliar se merecemos ficar para mais ou não. Eu tenho sete camisas, não trouxe três. Mas depende do nível que possamos mostrar”, finalizou.

JN/MS

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