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Décio Gonçalves – Casa da Madeira

 

Décio Gonçalves chegou ao Canadá em 73, vindo da sua ilha da Madeira. E passados poucos anos, encontrou na Casa da Madeira de Toronto o sabor e o aconchego da sua terra natal. Desde 1976 que Décio colabora de algum modo com esta Casa, sempre com muito gosto.

O que é que tem feito como voluntário da Casa da Madeira?
Tenho feito muito, sempre com muito gosto desde o ano de 76. Fui diretor de festas, fui vogal, muitos anos também. Atualmente sou um dos responsáveis pelos espetáculos, seja pelas relações públicas, seja pela organização. Portanto, eu trabalho muito com as festas que nós fazemos. Sou um dos responsáveis. Mas faço tudo o que for preciso, até atuar também.

Esta sua entrega a Casa da Madeira, no fim de contas, é uma tentativa de se aproximar da sua terra?
Sim, está no sangue. Também é importante fazer algo para os nossos, acho que é muito importante trabalhar para uma comunidade como a nossa, que é uma linda comunidade e merece ter sempre o apoio das nossas casas portuguesas. E eu fiz sempre com que nada terminasse ou acabasse, para que o futuro fosse sempre risonho. Embora o futuro seja muito difícil de prever.
A imigração da Madeira parou completamente. É raro o madeirense querer vir para cá e isso tem prejudicado muito a Casa da Madeira, porque nós não temos ninguém que venha de novo. Ou seja, não há uma renovação, não é. Nós estamos a aguentar com aqueles que ainda têm o coração bastante dentro do clube, está a perceber? Mas não sei, não. O futuro, não vai ser nada fácil, especialmente para nós, que a Casa da Madeira não é uma casa qualquer. A Casa da Madeira tem uma casa enorme, avaliada mais ou menos em dois, 3 milhões. Tem um parque com 50 hectares que vale uma fortuna e se nós não dermos continuidade, não sei o que é que vai acontecer.

Senhor Décio, podemos dizer que Portugal está colado no seu coração?
Sim, como nós dizemos, saímos de Portugal, mas Portugal não saiu de nós. Eu principalmente. Eu ando na música também há mais de 40 e tal anos e as músicas que eu faço falo sempre na minha terra, no nosso Portugal, nas nossas coisas. O nosso Portugal está sempre no nosso coração.

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