Tentou salto acrobático da Ponte Luís I e foi resgatado sem vida do Douro

Grande alvoroço

Gastão, o “lobo do mar” (é o nome do seu barco), figura típica da Ribeira portuense, assim que se apercebeu do alvoroço cruzou o rio.

Explicou que não tem os mesmos meios tecnológicos que as autoridades, mas que, dentro das suas possibilidades, deu o alerta. Sabe, como toda a gente, que é hábito os miúdos lançarem-se à água quando chega o tempo quente e aparecem em força os turistas, mas adverte que tratando-se de um estrangeiro fica logo de sobreaviso. Neste caso, quem arriscou o salto não era conhecido por aquelas bandas.

Ao falar aos jornalistas, Gastão dava conta que a Polícia Marítima já tinha na sua posse roupas e pertences da vítima. Antecipou que não seria fácil encontrar o corpo, entre outras razões porque a corrente estava forte, mas nesse exato momento aceleraram as movimentações no rio, a sinalizar a descoberta.

No balanço da operação, que envolveu mais de duas dezenas de operacionais, o sub-chefe principal dos Sapadores de Gaia, José Barbosa, conferiu a idade, “25 anos”, e não se alongou em pormenores, adiantando apenas que o homem não era “nem do Porto, nem de Gaia”. O corpo foi transportado, de barco, para as instalações da Polícia Marítima.