Circuito das Beiras: 400 quilómetros em carros do tempo dos nossos avós

A edição 2024 do Circuito das Beiras by Bridgestone / First Stop já está na estrada. A recriação da prova imaginada por Tavares de Mello, em 1903, liga a Guarda a Coimbra, Coimbra a Castelo Branco e regresso à Guarda e passa, esta tarde, às 15 horas, por Vila Nova de Poiares, terminando em Coimbra.

E será na Praça da República, na cidade dos estudante, que os carros poderão ser vistos, a partir das 16 horas, incluindo uma dezena de participantes estrangeiros.

Amanhã, sábado, os participantes na prova, organizada pelo Clube Escape Livre passarão por Conimbriga (9.30 horas), Penela (10.30 horas) e, às 14 horas atravessarão a Sertã, antes da chegada à Câmara Municipal de Castelo Branco, prevista para as  17 horas.

No derradeiro dia do Circuito das Beiras by Bridgestone / First Stop, o domingo, a caravana atravessará Castelo Novo às 9.30 horas e, duas horas depois, a Covilhã, com todos os participantes a chegarem á Guarda para o final do evento às 12.30 horas.

A caravana, composta por cerca de 37 automóveis, alberga muitos carros de interesse histórico, como os modelos pré-guerra, destacando-se os três Alvis de 1933 (entre eles o modelo trazido por João Romão de Sousa). Porém, o mais antigo modelo inscrito é o Peugeot Bebé de 1914, de Carlos Seruya, seguindo-se o Minerva de 1923, de Tiago Gouveia, e o Morris Cowley, de 1925, de Joana de Barros. No total, serão 12 automóveis pré-guerra e 25 modelos pós-guerra.

O contingente estrangeiro representa 30% dos inscritos nesta edição do Circuito das Beiras by Bridgestone / First Stop. E no que toca a nacionalidades, há quatro participantes oriundos do Reino Unido, quatro de Espanha, um Alemanha e um australiano.

A década de 60 é a mais representada, com dez automóveis, seguida da década de 30 com oito exemplares, sendo o automóvel mais novo um Mini 1000 de 1974, ou seja, com meio século de vida.

JN/MS