Vencedores e perdedores do ataque a campo petrolífero saudita
Os preços do petróleo conheceram esta segunda-feira a maior subida desde 1991, após o ataque, sábado, a um campo petrolífero na Arábia Saudita, que provocou uma redução brutal na produção do maior exportador de petróleo do mundo.
Os vencedores e os perdedores do ataque e do brusco retomar de tensões geopolíticas são os seguintes, de acordo com comentários e análises recolhidas pela agência noticiosa France Presse.
O ataque pôs em causa a capacidade do reino de proteger as suas instalações petrolíferas, de que dependem os seus principais recursos, apesar de importantes investimentos na proteção.
O projeto de entrada na bolsa da Aramco, a empresa pública proprietária do centro atingido, poderá cair uma vez que pode pesar na sua valorização: se a empresa, as respetivas infraestruturas e as reservas estão em risco, “os investidores vão querer mais pelo dinheiro que poderão investir”, explica Neil Wilson, analista da Markets.com.
O ataque estimulou os preços do crude, numa altura em que os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) tentam, há meses, encontrar forma de limitar a oferta e estabilizar preços.
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