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Impasse sobre apoio à Ucrânia coloca EUA em risco de paralisação

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Diversas agências federais norte-americanas vão paralisar as atividades caso o Congresso não aprove o financiamento do Governo dos Estados Unidos até ao fim de semana. Parlamentares republicanos de extrema-direita questionam os gastos no apoio à Ucrânia.

As discussões que decorreram esta segunda-feira no Capitólio não resultaram num acordo. Com o fim do ano fiscal no sábado, a não aprovação de um orçamento pelas duas câmaras do Congresso significaria a paralisação de atividades das agências federais a partir do domingo, afetando milhões de norte-americanos em diversas áreas.

O centro da polémica é o auxílio de Washington a Kiev. Fontes ouvidas pelo “The New York Times” indicam que a presença de um pacote de ajuda de 25 mil milhões de dólares (23,6 mil milhões de euros) à Ucrânia está por trás da discórdia, já que alguns congressistas não querem este compromisso no orçamento.

Enquanto o Senado tem amplo apoio bipartidário pelo financiamento a Kiev, setores republicanos na Câmara dos Representantes próximos do ex-presidente Donald Trump são contra.

“O Congresso deve ter foco nos Estados Unidos, não na Ucrânia!”, escreveu na rede social X (antigo Twitter) Marjorie Taylor Greene. A representante de extrema-direita da Geórgia disse que não dará um “cheque em branco” aos ucranianos e classificou o conflito no Leste europeu como uma “guerra de procuração de Biden”.

O líder da câmara baixa, o republicano Kevin McCarthy, enfrenta a divisão do partido desde que assumiu o cargo de ‘speaker’, em janeiro, após congressistas apoiantes de Trump terem recusado votar nele em 14 escrutínios. McCarthy tenta manter o acordo para o aumento do teto da dívida norte-americana que fez com Joe Biden em maio.

“Fizemos um acordo, apertamos as mãos e dissemos que é isso que vamos fazer. Agora, eles estão a descumprir o acordo”, disse o presidente norte-americano na noite de segunda-feira, citado pela agência Associated Press. “Se os republicanos na Câmara não começarem a fazer o seu trabalho, deveríamos parar de elegê-los”, acrescentou.
Impacto da suspensão das atividades

A paralisação do Governo dos EUA significaria, segundo a Casa Branca, a suspensão de programas como o que dá acesso a alimentos a sete milhões de mulheres e crianças. Parques nacionais e museus também fechariam as portas.

Para os cidadãos, diversas disrupções ocorreriam em serviços do dia-a-dia. Centenas de milhares de funcionários federais ficariam dispensados, enquanto outros trabalhariam sem receber compensação.
Certos setores continuariam a funcionar por serem considerados essenciais. Trabalhadores como alguns procuradores federais, funcionários dos correios e agentes de segurança nos aeroportos são alguns exemplos.

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