Portugal

Pedro Nuno Santos: “PS é hoje a primeira força política em Portugal”

O PS foi o partido mais votado nas Eleições Europeias, com 32,1% e oito eurodeputados. Foto: Paulo Spranger / Global Imagens

“O PS venceu as eleições e é hoje a primeira força política em Portugal”, afirmou Pedro Nuno Santos, líder do PS, na primeira reação aos resultados das eleições europeias, dia em que Marta Temido afirmou que os portugueses demonstraram que “voltaram a confiar no PS”.

Faltavam cinco minutos para a meia-noite quando Pedro Nuno Santos cantou vitória para além das europeias, em que conseguiu oito eurodeputados, defendendo que “o PS venceu estas eleições e é hoje a primeira força política em Portugal”. Numa recado a Luís Montenegro, disse que a derrota da AD é “resposta do povo” à forma de governar e fazer campanha da Direita, que “nacionalizou estas eleições”. Além disso, defendeu que os resultados dão força à candidatura de António Costa para o Conselho Europeu.

“Esta foi a resposta que o povo deu à forma como este Governo esteve na campanha”, criticou, considerando que, apesar de os socialistas terem perdido um eurodeputado, “os resultados dão força à estratégia do PS” e são “um alerta para o Governo que decidiu ignorar o Parlamento e a Oposição”. O líder do PS disse ainda que a AD “não pode continuar a governar por decreto”.

“Tivemos um Governo em campanha intensa com planos atrás de planos”, criticou, notando que foram dirigidos a vários setores da sociedade, mas sem metas ou prazos claros.

Pedro Nuno Santos, que anunciou o lançamento dos estados gerais do PS, prometeu que “não virá nunca” do seu partido “a instabilidade política”, mas não deixou de  destacar que o PS tem esta vitória três meses após as legislativas. “Derrotámos uma coligação de três partidos, tivemos mais votos e mandatos” e “recuperamos a liderança em três distritos: Faro, Guarda e Porto”, referiu em seguida.

“Esquerda maioritária”

“O nosso programa foi a votos. Não excluímos o diálogo, mas conseguimos resultado nas legislativas que nos obriga a defender as nossas propostas”, afirmou, prometendo que “o PS não vai fazer corpo presente no Parlamento”.  E “saiba o Governo ler o que os portugueses quiseram dizer”, prosseguiu, lamentando que Montenegro não tire “nenhuma ilação” da derrota.

Além disso, destacou que, “sem o Chega, a Esquerda foi maioritária”, deixando rasgados elogios a Marta Temido e lembrando que foi “responsável pelo convite”. “Pela primeira vez, uma mulher ganha uma campanha nacional”, destacou.

O líder do PSD já tinha assumido a derrota e felicitado Pedro Nuno Santos que, à chegada ao hotel Altis, tinha acusado o Governo minoritário de Luís Montenegro de ter feito “campanha intensa o mês inteiro”, sugerindo que esta deveria ser uma leitura nacional das europeias.

“Foi o Governo da AD que esteve um mês inteiro em campanha intensa, com presença forte do primeiro-ministro, com anúncios de dois em dois dias. Vamos esperar”, afirmou ainda, recusando tirar “ilações internas” se o PS tivesse um mau resultado.

JN/MS

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