{"id":77759,"date":"2021-04-10T19:48:38","date_gmt":"2021-04-10T23:48:38","guid":{"rendered":"http:\/\/mileniostadium.com\/?p=77759"},"modified":"2021-04-10T19:48:38","modified_gmt":"2021-04-10T23:48:38","slug":"indice-de-transmissibilidade-da-covid-19-a-crescer-desde-meados-de-fevereiro","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/mileniostadium.com\/portugal\/indice-de-transmissibilidade-da-covid-19-a-crescer-desde-meados-de-fevereiro\/","title":{"rendered":"\u00cdndice de transmissibilidade da covid-19 a crescer desde meados de fevereiro"},"content":{"rendered":"
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“Tanto a n\u00edvel nacional como a n\u00edvel das regi\u00f5es de sa\u00fade do continente, tem-se observado um aumento paulatino do valor do Rt desde meados do m\u00eas de fevereiro”, l\u00ea-se no relat\u00f3rio, mais propriamente a partir de 10 de fevereiro.<\/p>\n
Ao contr\u00e1rio do relat\u00f3rio do passado s\u00e1bado, 3 de mar\u00e7o, em que o Algarve registava um aumento do Rt (1,19), hoje a regi\u00e3o mant\u00e9m-se acima do 1, mas com uma descida (1,05). Apesar da melhoria,\u00a0o Algarve continua a ser a regi\u00e3o do pa\u00eds mais pr\u00f3xima da zona vermelha<\/strong>, com 112 casos por 100 mil habitantes, por incid\u00eancia cumulativa a 14 dias, entre 24 de mar\u00e7o e 7 de abril. De recordar que a linha vermelha \u00e9 atingida a partir do momento em que se ultrapassa os 120 casos por 100 mil habitantes, de acordo com a matriz de risco definida pelas autoridades de sa\u00fade.<\/p>\n <\/p>\n No resto de\u00a0Portugal<\/a>, o Norte, o Centro e Lisboa e Vale do Tejo aumentaram tamb\u00e9m o seu Rt face ao fim de semana de P\u00e1scoa. Apenas o Alentejo est\u00e1 abaixo do 1 com 0,99, sendo a regi\u00e3o com o mais baixo \u00edndice de transmissibilidade.<\/p>\n O n\u00famero de novos casos de covid-19 por 100 mil habitantes, “acumulado nos \u00faltimos 14 dias, foi de 66”, informa o mesmo documento. Segundo a\u00a0DGS<\/a>\u00a0e o Instituto Dr. Ricardo Jorge, ” estima-se que o tempo de duplica\u00e7\u00e3o da incid\u00eancia seja de 86 dias, o que significa que,\u00a0\u00e0 atual taxa de crescimento, ser\u00e1 preciso dois ou mais meses para atingir a linha de 120 casos por 100 mil habitantes<\/strong>“.<\/p>\n J\u00e1 nos hospitais, mais propriamente nas unidades de cuidados intensivos (UCI), o n\u00famero di\u00e1rio de casos internados tem diminu\u00eddo. “A 7 de abril de 2021, o n\u00famero de casos de covid-19 internados em UCI era de 122, inferior ao valor cr\u00edtico definido (245 camas ocupadas)”, detalha o relat\u00f3rio.<\/p>\n De 2 a 8 de abril, a propor\u00e7\u00e3o de testes positivos (num universo de 238 821 realizados) ficou nos 1,5%, abaixo do limiar dos 4%, o que mostra uma estabiliza\u00e7\u00e3o dos n\u00fameros. A notifica\u00e7\u00e3o de casos confirmados com atraso “mant\u00e9m a tend\u00eancia decrescente” nos \u00faltimos sete dias. “Todos os casos de infe\u00e7\u00e3o (…) foram isolados em menos de 24 horas ap\u00f3s a notifica\u00e7\u00e3o, e foram rastreados e isolados 95,0% dos seus contactos”, l\u00ea-se.<\/p>\n Para o Instituto Dr. Ricardo Jorge e a Dire\u00e7\u00e3o-Geral da Sa\u00fade, “a probabilidade de ocorr\u00eancia” das muta\u00e7\u00f5es da SARS-CoV-2<\/a> “aumenta com o incremento da circula\u00e7\u00e3o do v\u00edrus na comunidade e com o n\u00famero de indiv\u00edduos parcialmente imunizados”.<\/p>\n A variante brit\u00e2nica, em sequ\u00eancia das amostras analisadas pelo\u00a0INSA<\/a>\u00a0de 28 de fevereiro a 15 de mar\u00e7o, representava 82,9% dos casos de infe\u00e7\u00e3o.<\/p>\n At\u00e9 8 de abril foram registados 52 casos da variante da\u00a0\u00c1frica do Sul<\/a>, correspondente a 2,5%, e 27 casos da variante de\u00a0Manaus<\/a> (Brasil), correspondente a 0,4%. “At\u00e9 \u00e0 data, encontra-se em investiga\u00e7\u00e3o o link epidemiol\u00f3gico de cinco casos desta variante [Manaus], n\u00e3o havendo evid\u00eancia de transmiss\u00e3o comunit\u00e1ria sustentada em\u00a0Portugal”, precisa o relat\u00f3rio.<\/p>\n Para as duas entidades, a transmiss\u00e3o comunit\u00e1ria da variante associada \u00e0\u00a0\u00c1frica do Sul\u00a0poder\u00e1 existir, mas \u00e9 “baixa express\u00e3o”.<\/p>\n Para concluir, tanto a\u00a0DGS\u00a0como o\u00a0INSA, informam que “a an\u00e1lise global dos diversos indicadores sugere uma situa\u00e7\u00e3o epidemiol\u00f3gica com transmiss\u00e3o comunit\u00e1ria de moderada intensidade e reduzida press\u00e3o nos servi\u00e7os de sa\u00fade”. No entanto, h\u00e1 um aviso: “o recente per\u00edodo pascal e o in\u00edcio do desconfinamento” podem explicar os n\u00fameros e ter\u00e3o reflexos nas “pr\u00f3ximas semanas”.<\/p>\n