{"id":49345,"date":"2019-11-13T12:31:59","date_gmt":"2019-11-13T17:31:59","guid":{"rendered":"http:\/\/mileniostadium.com\/?p=49345"},"modified":"2019-11-13T12:31:59","modified_gmt":"2019-11-13T17:31:59","slug":"ac%cc%a7ores-e-algarve-sa%cc%83o-as-regio%cc%83es-mais-especializadas-em-investigac%cc%a7a%cc%83o-marinha","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/mileniostadium.com\/autonomias\/acores\/ac%cc%a7ores-e-algarve-sa%cc%83o-as-regio%cc%83es-mais-especializadas-em-investigac%cc%a7a%cc%83o-marinha\/","title":{"rendered":"Ac\u0327ores e Algarve sa\u0303o as regio\u0303es mais especializadas em investigac\u0327a\u0303o marinha"},"content":{"rendered":"
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O mais recente estudo da Fundac\u0327a\u0303o Francisco Manuel dos Santos revela que Portugal podera\u0301 tornar-se numa refere\u0302ncia europeia no que toca a\u0300 investigac\u0327a\u0303o do mar, e que os Ac\u0327ores, a par com o Algarve, sa\u0303o das regio\u0303es mais especializadas na investigac\u0327a\u0303o marinha.<\/p>\n

O relato\u0301rio \u201cEvoluc\u0327a\u0303o da Cie\u0302ncia em Portugal (1987-2016)\u201d, coordenado pelo bio\u0301logo Nuno Ferrand, indica que a especializac\u0327a\u0303o nacional e\u0301 superior a\u0300 da maioria dos pai\u0301ses mari\u0301timos europeus, sendo que apenas a Noruega e\u0301 semelhante a Portugal na contribuic\u0327a\u0303o relativa das cie\u0302ncias do mar para a produc\u0327a\u0303o cienti\u0301fica total do pai\u0301s. Ao todo, no peri\u0301odo entre 2012 e 2016, foram publicados no pai\u0301s, em me\u0301dia, cerca de 62 publicac\u0327o\u0303es por milha\u0303o de habitantes.<\/p>\n

Segundo estudo, o Algarve e os Ac\u0327ores sa\u0303o as regio\u0303es mais especializadas na investigac\u0327a\u0303o marinha. Cerca de 20% e 30% das suas produc\u0327o\u0303es cienti\u0301ficas concentram-se em torno das cie\u0302ncias do mar. Ja\u0301 no Norte, Centro e Lisboa este ni\u0301vel na\u0303o vai ale\u0301m dos 4%.<\/p>\n

Embora o nu\u0301mero de publicac\u0327o\u0303es tenha crescido exponencialmente em Portugal ao longo de 30 anos, o seu impacto na\u0303o se compara ao das produc\u0327o\u0303es de pai\u0301ses de refere\u0302ncia, tal como a Noruega e a Holanda. O baixo nu\u0301mero de patentes submetidas e relacionadas com o mar indica que o ni\u0301vel de inovac\u0327a\u0303o nacional ainda e\u0301 muito baixo.<\/p>\n<\/div>\n

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De acordo com o estudo, esta situac\u0327a\u0303o e\u0301 um espelho do \u201csistema de incentivos aplicado nas avaliac\u0327o\u0303es da investigac\u0327a\u0303o em Portugal\u201d, no qual se premeia \u201cmais a quantidade, em detrimento da qualidade e do seu impacto na comunidade cienti\u0301fica, na indu\u0301stria e na sociedade em geral\u201d. No que toca a\u0300 totalidade dos domi\u0301nios analisados pelo relato\u0301rio, nos quais se incluem as cie\u0302ncias exactas e engenharias, sociais e humanas e da vida e da sau\u0301de, a FFMS indica que apesar do \u201cprogresso nota\u0301vel\u201d ao longo dos u\u0301ltimos 30 anos, Portugal continua \u201caque\u0301m\u201d do desempenho dos pai\u0301ses europeus de refere\u0302ncia.<\/p>\n

Tendo em conta as fragilidades do caso portugue\u0302s, os investigadores consideram que e\u0301 necessa\u0301rio aumentar na\u0303o so\u0301 os ni\u0301veis de financiamento em pesquisa e desenvolvimento, mas tambe\u0301m de recursos humanos, de impacto das publicac\u0327o\u0303es cienti\u0301ficas e de participac\u0327a\u0303o das empresas.<\/p>\n

Di\u00e1rio dos A\u00e7ores<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n

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