{"id":44231,"date":"2019-09-09T13:38:41","date_gmt":"2019-09-09T17:38:41","guid":{"rendered":"http:\/\/mileniostadium.com\/?p=44231"},"modified":"2019-09-09T13:38:41","modified_gmt":"2019-09-09T17:38:41","slug":"mulheres-dos-ac%cc%a7ores-aderem-menos-ao-rastreio-do-cancro-do-colo-do-utero","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/mileniostadium.com\/autonomias\/acores\/mulheres-dos-ac%cc%a7ores-aderem-menos-ao-rastreio-do-cancro-do-colo-do-utero\/","title":{"rendered":"Mulheres dos Ac\u0327ores aderem menos ao rastreio do cancro do colo do u\u0301tero"},"content":{"rendered":"
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Um estudo do Instituto de Sau\u0301de Pu\u0301blica da Universidade do Porto (IS- PUP) concluiu que o nu\u0301mero de mulheres portuguesas que se submeteram ao rastreio do cancro do colo do u\u0301tero aumentou 10% face a 2005, sendo que os Ac\u0327ores figuram entre as regio\u0303es onde houve menos adeso\u0303es.<\/p>\n

Em comunicado, o ISPUP explica que a investigac\u0327a\u0303o, publicada no Journal of Obstetrics and Gynaecology Research, visava \u201cdescrever o uso do exame de rastreio do cancro do colo do u\u0301tero\u201d em Portugal, assim como \u201cidentificar os fatores\u201d que levam as mulheres portuguesas a na\u0303o recorrerem ao teste.<\/p>\n

Os investigadores analisaram por isso dados de 5.884 mulheres, com idades entre os 25 e 64, que responderam ao Inque\u0301rito Nacional de Sau\u0301de de 2014 e conclui\u0301ram que 87% das mulheres portuguesas se submeteram ao exame de rastreio.<\/p>\n

\u201cO uso do teste aumentou em cerca de 10% em comparac\u0327a\u0303o com os dados obtidos no Inque\u0301rito Nacional de Sau\u0301de 2005\/2006, frisa o ISPUP, adiantando, contudo, que 12% das mulheres continuam a na\u0303o seguir \u201cas recomendac\u0327o\u0303es europeias relativas a\u0300 periodicidade de realizac\u0327a\u0303o do exame\u201d.<\/p>\n

De acordo com o instituto, foram ainda observadas \u201cassimetrias\u201d de acordo com as diferentes regio\u0303es do pai\u0301s, sendo que a regia\u0303o Norte foi a zona onde se registaram as \u201cpercentagens mais altas\u201d de adesa\u0303o ao exame, contrariamente ao que se sucedeu no Alentejo, Algarve e Regio\u0303es Auto\u0301nomas da Madeira e dos Ac\u0327ores, em que se verificaram os maiores ni\u0301veis de \u201cna\u0303o adesa\u0303o\u201d ao teste.<\/p>\n<\/div>\n

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Citada no comunicado, Ba\u0301rbara Peleteiro, investigadora do ISPUP, afirma que apesar do programa de rastreio do cancro do colo do u\u0301tero abranger va\u0301rias regio\u0303es do pai\u0301s, as mulheres que vivem em \u201cregio\u0303es mais pobres e que te\u0302m estilos de vida menos sauda\u0301veis, aderem menos ao rastreio\u201d.<\/p>\n<\/div>\n

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\u201cNestes u\u0301ltimos anos, conseguimos aumentar o nu\u0301mero de pessoas que fazem o rastreio, o que e\u0301 positivo. Contudo, quando analisamos as caracteri\u0301sticas sociodemogra\u0301ficas que explicam a na\u0303o adesa\u0303o das mulheres, vemos que estas continuam a ser as mesmas de ha\u0301 10 anos. Isto significa que chegamos a mais pessoas, mas na\u0303o a\u0300s mulheres que ja\u0301 na\u0303o utilizavam antes o exame\u201c, sublinha.<\/p>\n<\/div>\n

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Para a investigadora, apesar dos nu\u0301meros serem \u201cpositivos\u201d, e\u0301 necessa\u0301rio pensar-se em \u201cestrate\u0301gias que ajudem a motivar esta populac\u0327a\u0303o a utilizar o programa de rastreio organizado\u201d.<\/p>\n

O cancro do colo do u\u0301tero e\u0301 o quarto tipo de cancro mais comum nas mulheres, representando 7,5% das mortes femininas por cancro em todo o mundo.<\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n

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