{"id":30115,"date":"2019-03-12T09:01:25","date_gmt":"2019-03-12T13:01:25","guid":{"rendered":"http:\/\/mileniostadium.com\/?p=30115"},"modified":"2019-03-12T09:08:14","modified_gmt":"2019-03-12T13:08:14","slug":"medico-cubano-condenado-por-violar-5-doentes-no-hospital-de-p-delgada-continua-a-exercer","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/mileniostadium.com\/autonomias\/acores\/medico-cubano-condenado-por-violar-5-doentes-no-hospital-de-p-delgada-continua-a-exercer\/","title":{"rendered":"M\u00e9dico cubano condenado por violar 5 doentes no Hospital de P. Delgada continua a exercer"},"content":{"rendered":"
Aliesky Aguillera, o m\u00e9dico cubano que foi condenado o ano passado a seis anos de pris\u00e3o por ter violado cinco pacientes, nos A\u00e7ores, continua a exercer fun\u00e7\u00f5es em Lisboa. Segundo Correio da Manh\u00e3, o Tribunal de Ponta de Delgada n\u00e3o proibiu o m\u00e9dico de exercer fun\u00e7\u00f5es, afirmando que essa decis\u00e3o caberia \u00e0 Ordem dos M\u00e9dicos.<\/p>\n
Ao P\u00fablico, a Ordem assegurou que o caso j\u00e1 foi enviado para o Conselho Disciplinar do Sul com uma nota de urg\u00eancia, mas que ainda n\u00e3o h\u00e1 decis\u00e3o. De acordo com a acusa\u00e7\u00e3o, o m\u00e9dico ter\u00e1 cometido os crimes em 2016. O cl\u00ednico, que trabalhava nas urg\u00eancias do Hospital do Divino Esp\u00edrito Santo, em Ponta Delgada, \u201cagiu com o prop\u00f3sito concretizado de satisfazer os seus instintos libidinosos, bem sabendo que as ofendidas era suas pacientes\u201d, sustenta a acusa\u00e7\u00e3o, citada pelo P\u00fablico.<\/p>\n
O m\u00e9dico foi condenado por cinco crimes de viola\u00e7\u00e3o. Aliesky Agullera recorreu da decis\u00e3o, tendo a Rela\u00e7\u00e3o de Lisboa baixado a pena para cinco anos e meio de pris\u00e3o. Contudo, ainda n\u00e3o foi emitido o mandado de deten\u00e7\u00e3o para que a pena seja cumprida. \u201cEste processo est\u00e1 pronto a ter uma decis\u00e3o na Ordem, mal a senten\u00e7a transite em julgado\u201d, justificou ao jornal P\u00fablico o presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos M\u00e9dicos, Alexandre Valentim Louren\u00e7o, alegando que o \u00f3rg\u00e3o a que preside ainda n\u00e3o foi oficialmente informado da decis\u00e3o do tribunal de recurso.<\/p>\n
\u201cA quest\u00e3o n\u00e3o est\u00e1 esquecida pela Ordem e n\u00e3o se trata de corporativismo, ali\u00e1s, o caso j\u00e1 foi avaliado e tem uma proposta de decis\u00e3o, mas estamos \u2018pendurados\u2019 nas decis\u00f5es judiciais porque temos que ter a proporcionalidade da pena garantida\u201d, acrescentou aquele respons\u00e1vel, lembrando que as san\u00e7\u00f5es aplicadas pela OM s\u00e3o suscept\u00edveis de recurso para os tribunais, pelo que \u201ct\u00eam de estar muito bem fundamentadas\u201d, relata o P\u00fablico.<\/p>\n
O cubano, que antes de exercer em Ponta Delgada, trabalhou num centro de sa\u00fade, em Salvaterra de Magos, ao abrigo do protocolo assinado por Portugal e pelo Governo cubano, \u201cquis e conseguiu atrav\u00e9s dos actos m\u00e9dicos colocar as doentes na impossibilidade de reagirem, obrigando-as a manterem um comportamento de natureza sexual\u201d, ainda segundo a acusa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n