{"id":18986,"date":"2018-10-12T11:02:38","date_gmt":"2018-10-12T15:02:38","guid":{"rendered":"http:\/\/mileniostadium.com\/?p=18986"},"modified":"2018-10-12T11:03:54","modified_gmt":"2018-10-12T15:03:54","slug":"londres-g-b-nao-ha-amor-como-o-primeiro-3","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/mileniostadium.com\/vida-vidas\/viagens\/londres-g-b-nao-ha-amor-como-o-primeiro-3\/","title":{"rendered":"Gulbenkian – imposs\u00edvel n\u00e3o dizer OBRIGADO"},"content":{"rendered":"

\u201cTia, podemos encontrar-nos na sua adorada Gulbenkian\u201d, sugeriu esta semana uma das minhas sobrinhas.\u00a0 <\/span>Achei piada que a minha devo\u00e7\u00e3o a esse lugar seja t\u00e3o \u00f3bvia. Eu adoro frequentar a Funda\u00e7\u00e3o Calouste Gulbenkian.<\/b><\/p>\n

Portugal inteiro tem uma d\u00edvida com a Gulbenkian, apesar de serem os lisboetas os grandes benefici\u00e1rios dessa \u201ccasa da cultura\u201d.\u00a0 <\/span>Fundada em 1956, define o seu mandato desta maneira: \u201cfunda\u00e7\u00e3o privada portuguesa dedicada a toda a humanidade, tem procurado fomentar o conhecimento e melhorar a qualidade de vida das pessoas atrav\u00e9s das Artes, da Benefic\u00eancia, da Ci\u00eancia e da Educa\u00e7\u00e3o.\u201d<\/b><\/p>\n

uem cresceu em Portugal nos anos das bibliotecas itinerantes, deveria saber de cor o nome do arm\u00e9nio Calouste Sarkis Gulbenkian. Estas bibliotecas foram criadas em 1958 com o objetivo de \u201cpromover e desenvolver o gosto pela leitura e elevar o n\u00edvel cultural dos cidad\u00e3os, assentando a sua pr\u00e1tica no princ\u00edpio do livre acesso \u00e0s estantes, empr\u00e9stimo domicili\u00e1rio e gratuitidade do servi\u00e7o\u201d; a Gulbenkian fez o que o Estado n\u00e3o foi capaz de fazer ao criar uma rede de bibliotecas. Este servi\u00e7o s\u00f3 terminou em 2002. <\/span><\/p>\n

O Museu, a Galeria de Arte Moderna, o Coro e a Orquestra, e as dezenas de outras iniciativas que a Gulbenkian implementa contribuem para manter viva a mem\u00f3ria do benem\u00e9rito refugiado arm\u00e9nio que escolheu o nosso pa\u00eds para passar os \u00faltimos anos de sua vida.<\/p>\n

Calouste Sarkis Gulbenkian optou por se refugiar em Portugal, um pa\u00eds neutro, durante a II Guerra Mundial. Ficou em Lisboa at\u00e9 \u00e0 sua morte, em 1955. Era um dos homens mais ricos do mundo.<\/p>\n

O modo simp\u00e1tico como foi tratado, o deslumbramento com a hospitalidade da cidade tanto o encantaram que, no seu testamento, Calouste Gulbenkian doou a Portugal uma pequena parte da sua grande fortuna em petr\u00f3leo.<\/p>\n

O conhecido jornalista-escritor Jos\u00e9 Rodrigues dos Santos lan\u00e7ou em Toronto, h\u00e1 alguns anos, \u201cO Homem de Constantinopla\u201d, o primeiro de dois livros em que romanceou a vida do senhor Calouste Gulbenkian.\u00a0 <\/span>Ao outro, ele deu o t\u00edtulo: O Milion\u00e1rio de Lisboa.<\/p>\n

A Funda\u00e7\u00e3o Gulbenkian, na Pra\u00e7a de Espanha \u00e9 um o\u00e1sis na cidade lisboeta. Tem um parque com jardins, pequenos lagos e fontes, abertos ao p\u00fablico a qualquer hora. O Museu Gulbelkian \u2013 Cole\u00e7\u00e3o do Fundador, com sua cole\u00e7\u00e3o permanente atrai tanto portugueses como estrangeiros \u2013 e ao domingo \u00e0 tarde, a entrada \u00e9 livre. H\u00e1 sempre exposi\u00e7\u00f5es tempor\u00e1rias de grande qualidade quer no espa\u00e7o do Museu-sede, quer na Galeria de Arte Moderna.<\/p>\n

As instala\u00e7\u00f5es da Funda\u00e7\u00e3o s\u00e3o usadas para espect\u00e1culos, congressos, cinema, concertos e outras iniciativas. Tem restaurantes e caf\u00e9s no interior e nos espa\u00e7os verdes do exterior. Fam\u00edlias com crian\u00e7as, estudantes e p\u00fablico em geral frequentam democraticamente estes espa\u00e7os acolhedores.<\/span><\/p>\n

A Funda\u00e7\u00e3o tem biblioteca especializada em arte e aberta ao p\u00fablico em geral. Estudantes e investigadores nacionais e estrangeiros conhecem os servi\u00e7os de apoio em forma de bolsas, subs\u00eddios variados e publica\u00e7\u00f5es. H\u00e1 tamb\u00e9m o Instituto Gulbenkian de Ci\u00eancia que promove a investiga\u00e7\u00e3o cient\u00edfica de grande qualidade.<\/span><\/p>\n

Pessoalmente, sempre que estou em Lisboa passo muitas horas na Gulbenkian. Escolho-a para ver exposi\u00e7\u00f5es, para encontros com amigos, para passear na tranquilidade dos jardins. Estou muito grata \u00e0 Funda\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Portugal seria um pa\u00eds art\u00edstica, cient\u00edfica e culturalmente mais pobre sem a Funda\u00e7\u00e3o Gulbenkian.<\/p>\n

\"Museu<\/p>\n


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