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\u00c9 seguro dizer que todos n\u00f3s, pelo menos uma vez na vida, mentimos. E as raz\u00f5es para o fazermos s\u00e3o v\u00e1rias e v\u00e3o das mais inocentes at\u00e9 \u00e0s mais trai\u00e7oeiras ou menos \u00e9ticas. Basta, por exemplo, pensarmos no dia 1 de abril, em que por todo o mundo existe o costume de se pregar uma partida, que engloba sempre uma mentira. Ou at\u00e9 elogiar, de forma menos sincera, algu\u00e9m s\u00f3 para a animar, jurar que \u201c\u00e9 este ano\u201d que vamos come\u00e7ar a dieta ou dizer que n\u00e3o nos t\u00ednhamos esquecido do anivers\u00e1rio de algu\u00e9m, \u201capenas est\u00e1vamos a preparar uma surpresa\u201d.<\/strong><\/p>\nNo entanto, mentir pode realmente tornar-se numa doen\u00e7a – e as consequ\u00eancias n\u00e3o afetam apenas quem dela sofre.<\/p>\n
Quando a mentira deixa de ser contada de forma inocente ou por brincadeira, perdendo a gra\u00e7a e tornando-se num verdadeiro v\u00edcio e at\u00e9 numa forma de estar no dia a dia de algu\u00e9m, estamos perante uma pessoa que sofre de mitomania.<\/p>\n
Neste quadro cl\u00ednico inserem-se os casos das pessoas que mentem compulsivamente, o que afeta o julgamento racional e prejudica os relacionamentos familiares e sociais.<\/p>\n