{"id":102759,"date":"2022-12-30T10:58:27","date_gmt":"2022-12-30T15:58:27","guid":{"rendered":"https:\/\/mileniostadium.com\/?p=102759"},"modified":"2022-12-30T10:58:27","modified_gmt":"2022-12-30T15:58:27","slug":"3-2-1","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/mileniostadium.com\/vida-vidas\/saude-bem-estar\/3-2-1\/","title":{"rendered":"3… 2…1"},"content":{"rendered":"

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Estamos em contagem decrescente para darmos as boas-vindas a um novo ano. 2023 est\u00e1 j\u00e1 a\u00ed \u00e0 porta, portanto h\u00e1 que preparar a sua chegada da melhor forma: e, para muitas pessoas, isso \u00e9 sin\u00f3nimo de seguir uma s\u00e9rie de rituais – ou at\u00e9, nalguns casos, supersti\u00e7\u00f5es – para que os 365 dias que nos aguardam sejam repletos de tudo aquilo que \u00e9 bom e nos faz bem. Quando precisamos de garantir boas e pr\u00f3speras entradas, o melhor \u00e9 mesmo n\u00e3o arriscarmos nem olharmos a meios!<\/strong><\/p>\n

Ao redor do mundo existem in\u00fameros costumes prontos a afastar at\u00e9 a mais teimosa m\u00e1 sorte. Sabiam, por exemplo, que em Lisboa foi costume, entre os anos 1950 e 1960, atirar pratos e tachos velhos pelas janelas? Bem, at\u00e9 nem era m\u00e1 ideia, dada a quantidade de loi\u00e7a que se empilha na bancada da cozinha no fim das festas\u2026
\nMas, para al\u00e9m desta, decidi trazer-vos outros exemplos de tradi\u00e7\u00f5es. Vejam l\u00e1 se j\u00e1 conheciam todas e se alguma delas faz parte da vossa rotina no momento em que dizemos adeus ao ano velho e \u201cbem-vindo\u201d ao novo ano!<\/p>\n

Roupa interior azul<\/p>\n

Este \u00e9 com certeza, um dos h\u00e1bitos mais conhecidos e seguidos na hora de atrair boa sorte para o novo ano, sobretudo nos pa\u00edses ocidentais: primeiro h\u00e1 que estrear roupa interior, mas h\u00e1 que ter em aten\u00e7\u00e3o que as hip\u00f3teses de sermos bem sucedidos s\u00e3o maiores se a mesma for azul – ou, pelo menos, assim o diz o conhecimento popular. Isto porque a cor azul est\u00e1 associada a boa sorte e serenidade. Ainda assim, h\u00e1 quem opte por roupa interior vermelha – associada \u00e0 paix\u00e3o – ou branca, na procura de paz e tranquilidade.<\/p>\n

Venham da\u00ed as passas<\/p>\n

As 12 badaladas da meia-noite s\u00e3o sin\u00f3nimo de ter, de prefer\u00eancia com alguma anteced\u00eancia, as 12 passas na m\u00e3o para que, ao comermos cada uma delas possamos fazer um desejo para o ano que se avizinha. Acredito que j\u00e1 conhecessem esta tradi\u00e7\u00e3o, mas sabem como e onde \u00e9 que ela surgiu? Ao que parece foi em Madrid, no s\u00e9culo XIX, quando, em forma de protesto, se trocaram uvas por passas nas celebra\u00e7\u00f5es de Ano Novo.
\nNem toda a gente adora o sabor das passas, \u00e9 certo: mas, na d\u00favida, vale o esfor\u00e7o!<\/p>\n

Novo Ano no \u201calto\u201d<\/p>\n

Esta tamb\u00e9m \u00e9 uma famosa supersti\u00e7\u00e3o: de forma a atrair boa sorte e possibilitar uma \u201csubida na vida\u201d, h\u00e1 quem se coloque em cima de uma cadeira. Mas muita aten\u00e7\u00e3o: \u00e9 obrigat\u00f3rio subir para a mesma sempre com o p\u00e9 direito – quem \u00e9 que nunca ouviu dizer que \u201centrar com o p\u00e9 direito\u201d d\u00e1 sorte? H\u00e1 ainda quem segure uma (ou v\u00e1rias) notas na m\u00e3o enquanto aguarda o novo ano em cima da cadeira!<\/p>\n

Fa\u00e7am-se ouvir!<\/p>\n

Se, como vos disse, nos anos 1950 e 1960, em Lisboa, se partiam pratos e tachos, agora parece que pensamos duas vezes e ficamos s\u00f3 por fazer barulho com as panelas. H\u00e1 quem abra a janela na altura das 12 badaladas e desate a fazer barulho recorrendo a estes utens\u00edlios de cozinha. Na base desta tradi\u00e7\u00e3o poder\u00e1 estar a cren\u00e7a pag\u00e3 de que o ru\u00eddo afastava os maus esp\u00edritos que haviam atormentado o ano anterior.<\/p>\n

Dinheiro\u2026 em todo o lado!<\/p>\n

Parece que \u00e9 mesmo importante termos connosco dinheiro na entrada no novo ano: para al\u00e9m de o devermos agarrar enquanto estamos em cima da cadeira, tamb\u00e9m podemos ter, nos bolsos, uns \u201ctroquinhos\u201d. Mas n\u00e3o ficamos por aqui: \u00e9 que as cren\u00e7as orientais dizem-nos que a entrada de boas energias acontece atrav\u00e9s dos nossos p\u00e9s: \u00e9 por isso que \u00e9 bom ter uma nota ou uma moeda dentro dos sapatos.<\/p>\n

Nada de aves!<\/p>\n

Se por acaso t\u00eam por h\u00e1bito comer aves – como por exemplo frango ou peru – na noite de r\u00e9veillon, talvez esteja na hora de pensarem noutro menu! Porqu\u00ea? \u00c9 que estes animais rapam a terra, movendo as patas para tr\u00e1s – o que est\u00e1 associado ao retrocesso. Para al\u00e9m disso, como possuem asas, acredita-se que afastam todas as coisas boas.<\/p>\n

J\u00e1 o porco ou leit\u00e3o s\u00e3o s\u00edmbolo de progresso e abund\u00e2ncia, pelo que podem e devem estar na mesa, caso fa\u00e7am parte do tipo de alimenta\u00e7\u00e3o da fam\u00edlia. Tamb\u00e9m os peixes podem ser consumidos, j\u00e1 que se movimentam sempre para a frente e nunca para tr\u00e1s – s\u00edmbolo de progresso.<\/p>\n

Tchim tchim!<\/p>\n

Por \u00faltimo – mas n\u00e3o menos importante – podemos e devemos brindar! Mas devemos faz\u00ea-lo com \u00e1lcool (por norma champanhe), j\u00e1 que o mesmo simboliza vida e renova\u00e7\u00e3o de for\u00e7as. As civiliza\u00e7\u00f5es antigas tamb\u00e9m consideravam o \u00e1lcool como uma fonte de vitalidade e sa\u00fade.<\/p>\n

In\u00eas Barbosa\/MS<\/p>\n

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