Perigos ocultos
Quando vamos às compras – e muitas vezes fazendo o “esforço” por dar preferência a alimentos que sejam mais saudáveis -, não imaginamos que entre as nossas escolhas podem existir inúmeros perigos que muito facilmente passam despercebidos e, em casos extremos, podem levar à morte… e em coisas tão simples como, por exemplo, uma alface! Confiram alguns exemplos!
- Mariscos em conserva
Pesquisas revelaram que este tipo de produtos, apesar de muito práticos, contêm muito mais levedura do que o permitido por lei. Quer isto dizer que durante a produção existem violações dos padrões sanitários. O melhor será optar por frutos do mar congelados!
- Carne picada
A DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, classificou a carne picada como um “cocktail de bactérias e sulfitos” e, por isso mesmo, diz que o seu consumo deve ser evitado. Um pouco por todo o mundo foram feitos estudos a este alimento e, não raras vezes, a carne apresentava bactérias prejudiciais à saúde (como E. coli, salmonella e listeria), ingredientes de origem vegetal e sulfitos (cuja presença, à exceção do sal, é proibida na carne).
- Queijo
Aqui a situação é um pouco diferente, e tem que ver com o processo de produção: é que se for utilizado leite não pasteurizado de animais doentes, alguns microrganismos patogénicos podem entrar nos queijos e causar uma intoxicação. Em casos mais graves, o consumo destes queijos pode resultar em brucelose (uma infeção transmitida de animais a pessoas) e listeriose (uma infeção bacteriana).
- Frango
A carne de frango é rica em proteína e possui uma menor quantidade de gordura relativamente à carne vermelha, mas também ela tem os seus riscos. É que aves são referidas de forma particular como um “reservatório” de Campylobacter, uma bactéria que, de resto, é considerada a espécie responsável pelo maior número de gastroenterites de origem bacteriana nos Estados Unidos – assim, não é aconselhável lavar esta carne nem comê-la mal cozinhada. Para além disso é importante lavar muito bem a tábua e as facas usadas, se possível à parte do resto da loiça!
- Ovos
É um hábito que poucas pessoas têm mas que é de extrema importância: lavar a casca do ovo! É que a salmonella, uma das principais causadoras de intoxicação alimentar, pode estar presente dentro do ovo como também na casca! Ah, e claro – não consumam ovos crus!
- Salsichas
Um estudo conduzido pelo “British Medical Journal” concluiu que por cada salsicha que consumimos perdemos 15 minutos de vida! Mais uma vez, o problema está na forma como este alimento é produzido: submetidas a técnicas artificiais, as salsichas têm na sua composição, por exemplo, nitritos e nitratos de sódio, que evitam a formação de bactérias mas que, por outro lado, têm uma potente ação cancerígena. Já não vão comer um hot-dog ao almoço, pois não?
- Alface
Cientistas do Center for Science in the Public Interest (CSPI), que defende os direitos dos consumidores, levaram a cabo uma pesquisa que tinha como intuito descobrir quais os alimentos que estavam na origem do maior número de casos de intoxicação alimentar. Ora, a alface acabou por ser a grande “vencedora” deste estudo – ao que apuraram, foi responsável por 13.568 casos conhecidos de intoxicação. Assim, nunca será demais lembrar: por muito que a embalagem diga “pronta a comer” lavem sempre muito a alface e, se possível, juntem um pouco de vinagre à água que usam para o fazer!
- Refrigerantes
Os malefícios associados ao consumo de refrigerantes são já bem conhecidos: obesidade, danos no fígado e nos dentes, retenção de líquidos, ação negativa no processo de absorção de vitaminas e minerais… Mas os refrigerantes são ainda prejudiciais à saúde dos nossos ossos, já que contêm ácido fosfórico e cafeína, que levam à diminuição da densidade mineral óssea e, eventualmente, à osteoporose.
Inês Barbosa/MS
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