Saúde & Bem-estar

O rosto da genética

 

ROSTO GENETICA - MILENIO STADIUM

Apesar de acharmos que conhecemos bem o corpo humano, ele não pára de nos surpreender. Ainda que essas surpresas por vezes possam não ser muito positivas… mas não é nesse lado que nos queremos focar no artigo desta semana!

Queremos antes admirar e dar-vos a conhecer um fantástico projeto sobre o qual Ulric Collette tem vindo a trabalhar desde 2008.

Quantos de nós já não ouvimos alguém (ou várias pessoas) dizerem: “és igualzinho/a ao teu pai”? E quem diz pai diz um qualquer outro membro da família… Pois bem, esse é um bom resumo para este trabalho de Collette!
O fotógrafo e designer gráfico canadiano criou cerca de 50 retratos que combinam imagens de irmãos, pais, filhos, primos, netos… tudo para que nos apercebamos do quanto podemos ser parecidos com aqueles com quem partilhamos perfil genético – e, consequentemente, o papel que o mesmo tem nas nossas vidas.
Neste projeto, chamado “Genetic Portraits” e que está disponível em www.geneticportraits.ca, Collette fotografou familiares de diferentes géneros e idades que partilhavam até 25% do seu perfil genético. Partilhado por vários meios de comunicação, este ensaio fotográfico rapidamente despertou curiosidade e ganhou notoriedade – e é fácil perceber porquê.

 

ROSTO GENETICA 2 - MILENIO STADIUM

 

As imagens, em que os rostos das duas pessoas com laços familiares se justapõem, parecem fundir-se como que por magia. Ainda que alguns retratos possuam um resultado mais harmonioso do que outras, é impossível não ficarmos abismados pelas semelhanças que estas pessoas herdaram: quer a nível de traços faciais ou estruturas ósseas, por exemplo. “Fotografei a minha filha e a sua avó e o resultado é espantoso. Tendo em conta que estão tão parecidas neste retrato, pode-se acreditar que é a mesma pessoa fotografada com um intervalo de 50 anos”.
Curiosamente, o “Genetic Portraits” nasceu, de certa forma, por mero acaso. Em declarações ao website Just Something, Ulric explicou que deu este começou por ser “um projeto de 365 dias de autorretratos”.

“A primeira fotografia foi com o meu filho de sete anos. No início eu queria criar uma cara de ‘criança adulta’, mas durante a edição tive a ideia de comparar as nossas duas caras. Fiz então o mesmo com outros membros da minha família, e quando se tornou óbvio que há frequentemente uma semelhança impressionante entre duas pessoas que partilham os mesmos genes, fi-lo com amigos, depois com estranhos”.
Isto é que é levar os “retratos de família” a outro nível…
Inês Barbosa/MS

Inês Barbosa/MS

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