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Estará a nossa casa a tornar-nos doentes?

Parece uma pergunta estranha, mas de facto nem todos têm noção da importância de uma casa saudável para o consequente bem-estar dos seus moradores. Ainda para mais em tempos de pandemia, onde somos “obrigados” a passar muito mais tempo do que o que passávamos anteriormente dentro de quatro paredes.

Estará a nossa casa a tornar-nos doentes-saude-mileniostadium
Créditos: DR

A Covid-19 trouxe consigo novas formas de trabalhar, de passar momentos de lazer e até alterou estilos de vida, o que levou a que muitas pessoas tomassem mais atenção ao espaço onde vivem. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a habitação tem uma influência direta sobre o ser humano, determinando o seu conforto, bem-estar e saúde. Segundo a mesma, lares saudáveis são “espaços residenciais que promovem a saúde dos seus moradores, um refúgio que apoia um estado de bem-estar físico, mental e social”.

Uma casa “saudável” contribui positivamente para a nossa saúde pessoal, enquanto que, por outro lado, uma casa cheia de bolores e/ou outras toxinas pode agravar problemas de saúde já existentes ou até mesmo ser a causa de novas doenças. Mas afinal, que fatores são determinantes para que possamos viver numa casa “saudável”? Estes são alguns exemplos dados num guia desenvolvido pela UCI (União de Créditos Imobiliários),  onde se incluem dicas para melhorar as condições da casa… pela nossa saúde!

Humidade

A percentagem de humidade ideal situa-se entre os 40% e os 60%. Um ambiente seco, em que a humidade é inferior a 40%, promove secura nas membranas mucosas e orifícios dos olhos, nariz ou garganta. Por outro lado, o excesso de humidade provoca a proliferação de fungos e ácaros, que podem resultar em dificuldades respiratórias e levar ao aparecimento de alergias. Para além do isolamento térmico, uma ventilação adequada também é bastante importante neste aspeto.

Temperatura

Idealmente a nossa casa deve estar a uma temperatura de 21º no inverno e 26º no verão – as temperaturas baixas afetam a pressão arterial e aumentam a frequência cardíaca, enquanto que o excesso de calor aumenta a desidratação, infeções ou problemas respiratórios e de pele – daí a importância de um bom isolamento térmico.

Ruído

Um bom isolamento externo é essencial para evitar a poluição sonora dentro de uma habitação, que pode afetar negativamente a nossa saúde física e mental, provocando stress e alterações nos sistemas cardiovascular, endócrino e digestivo.

Ar interno

Ainda que invisíveis, elementos como pólens, poeiras, ácaros, odores, fumos e/ou poluentes são apenas alguns exemplos de substâncias que se “infiltram” em qualquer casa, todos os dias. Tendo em conta que – agora mais do que nunca – passamos muito tempo dentro deste ambiente fechado, é fundamental que haja uma boa qualidade do ar, conseguida através de sistemas de filtração e purificação para remoção de partículas e possíveis contaminantes. As plantas, por exemplo, contribuem para essa purificação!

Luz

Uma casa com boa entrada de luz solar ajuda a reduzir o cansaço visual e a irritabilidade, além de contribuir para a regulação dos sistemas metabólicos.

Reabilitação

Quando justificadas, segundo a UCI é importante apostar em obras de reforma que melhorem a eficiência energética e o conforto do nosso lar.

Inês Barbosa/MS

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