Saúde & Bem-estar

Desculpe, pode dar-me a pass da net?

Estas são as 10 doenças que têm vindo a ser associadas ao mau uso da internet e das novas tecnologias:

Nomofobia

“Nomophobia” é uma abreviatura de “no-mobile phobia” e, portanto, relaciona-se com a ansiedade que uma pessoa sente quando fica sem telemóvel ou apenas quando está longe dele.

Entrar em aflição quando vê o telefone ficar com pouca bateria é um dos sinais de que algo possa estar a fugir dos limites!

Vício em jogos online

Esta patologia ocorre quando a pessoa tem uma necessidade irracional de participar em jogos durante horas a fio. Esta é uma situação tão grave que, por exemplo, na Coreia do Norte já existe a “Lei Cinderela” que corta o fornecimento de internet a todos os menores de 16 anos entre a meia-noite e as seis da manhã. 

Esta dependência resulta noutros tipos de doenças virtuais como são o caso do isolamento social e da LER (lesão por esforços repetidos).

Síndrome do toque fantasma

Sou sincera: a esta não me escapo. 

Quem nunca achou que tinha sentido o telefone a vibrar ou ouvido o mesmo a tocar, quando na realidade nada disso aconteceu?

No livro iDisorder, da autoria do Dr. Larry Rosen, este é um fenómeno experienciado por cerca de 70% de utilizadores mais frequentes, os chamados heavy users (que, na realidade, são a grande maioria da população mundial).

Cybersickness

Esta doença caracteriza-se pela sensação de desorientação e/ou vertigem que muitas pessoas acusam ao utilizar determinado tipo de aparelhos, aplicações ou ambientes digitais. 

Um exemplo: recentemente, o iOS7 contava com uma funcionalidade que fazia com que os ícones e o fundo de ecrã parecessem estar a mover-se numa espécie de “mundo paralelo”. Tal resultou num enorme número de queixas de utilizadores que se sentiam nauseados e a empresa responsável viu-se obrigada a desativar essa função.

Dependência da internet

A realidade de um grande número de pessoas facilmente passa a ser o que vivem na internet e deixam completamente de parte a interação social. De tal forma que, de forma irracional, sentem uma vontade enorme de aceder às redes sociais, por exemplo, mesmo que não tenham por que o fazer. Este uso desmedido e descontrolado da internet pode estar associado a outros problemas como a depressão, ansiedade, baixo auto-estima, etc.

É sempre bom estarmos atentos aos sinais!

Depressão do Facebook

Por falar em depressão: esta depressão do século XXI, ou se quiserem a “depressão do Facebook” surge quando essas relações feitas dentro desta rede social terminam ou simplesmente se deixam de fazer com tanta frequência.

Casas de revista, carros de sonho, corpos perfeitos, férias em destinos paradisíacos… Sim, é disto que a maioria dos feeds das redes sociais são feitos hoje em dia. Lembrem-se sempre, meus amigos: 99% das pessoas só fazem posts acerca do que lhes corre bem – o que, obviamente, não significa que tenham uma vida perfeita! Muitas vezes, até pelo contrário…

Problemas de coluna

A grande maioria de nós usa o telemóvel num ângulo de 60º, o que significa que estamos a colocar cerca de 27 quilos de pressão no nosso pescoço – o problema é que a nossa coluna cervical aguenta, no máximo, seis! Fácil de perceber que é um hábito muito pouco saudável, certo?

Síndrome da Visão do Computador (CVS)

Esta também é uma doença bastante comum nos dias de hoje, principalmente entre aqueles que usam o computador durante grandes períodos de tempo. Olhos secos e irritados, lacrimejamento e surgimento ou agravamento de problemas de visão são alguns dos sintomas provocados pelo esforço constante dos olhos.

Hipocondria digital

Quem nunca recorreu ao Google antes mesmo de marcar consulta com um médico? O problema é que, na maioria das vezes, o resultado dessa pesquisa não é correto. Por exemplo, se alguém se queixa ao “Dr. Google” de uma dor de cabeça poderá ser confrontado com a possibilidade de ter cancro no cérebro. Ora, para alguém que já se encontre fragilizado esta informação não vai fazer mais do que aumentar a ansiedade e toldar o pensamento da pessoa. Escusado será dizer que o melhor é mesmo recorrer a aconselhamento profissional – por todos os motivos e mais algum!

Efeito Google

Começa a surgir também agora uma tendência do nosso cérebro em reter menos informações, já que sabemos que poderemos ter as respostas de que necessitamos à distância de alguns cliques ou toques.

Um exemplo simples: quantos números de telefone sabem de cabeça? Poucos, certo? Isto porque, muitas vezes inconscientemente, sabem que toda essa informação está guardada nos contactos do vosso smartphone. 

Isto não quer dizer, no entanto, que o Google é uma ferramenta “do diabo” – o acesso facilitado a informação pode tornar-nos em pessoas mais informadas – o importante será saber distinguir aquilo que necessitamos de memorizar daquilo que podemos saber com a ajuda da tecnologia.

Inês Barbosa

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