Saúde & Bem-estar

9 Erros comuns ao fazer snacks e como evitá-los

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O conceito de “três refeições por dia” pode levá-lo a pensar que o pequeno-almoço, o almoço e o jantar devem fornecer todos os alimentos de que necessita em 24 horas. Na realidade, nem sempre é esse o caso. Por vezes, precisamos de comer qualquer coisa para continuar o nosso dia e não há nada de inerentemente errado nisso. 

Apesar da cultura da dieta enquadrar muitas vezes o petiscar como algo negativo – um ato desenfreado de gula, na melhor das hipóteses, e um sinal de fraqueza moral, na pior -, procurar um estímulo comestível quando a fome aperta é a coisa mais natural do mundo. Mas, ao mesmo tempo, alguns dos seus hábitos de petiscar podem não o estar a fazer sentir-se tão bem como poderia. De facto, as escolhas erradas para petiscar podem até fazer com que se sinta pior do que quando começou a sua dieta- a última coisa que quer.

Aqui ficam nove hábitos a evitar para melhorar a sua relação com a comida entre refeições.

1. Nunca comer snacks

A ideia de que só se deve comer três refeições por dia é antiquada. A fome não segue horários rígidos e há vários motivos válidos para precisar de um snack: uma refeição pequena, mais atividade física, ou simplesmente vontade. Snacking pode ajudar a manter os níveis de energia e evitar excessos mais tarde.

2. Sentir culpa pelo que come

Há quem se sinta mal por escolher um bolo em vez de uma maçã. No entanto, todos os alimentos podem ter lugar numa alimentação equilibrada. A culpa alimentar só contribui para uma relação negativa com a comida.

3. Evitar snacks à noite

Embora comer demasiado perto da hora de dormir possa causar azia ou perturbar o sono, o corpo continua a precisar de energia mesmo durante a noite. Se janta cedo e só se deitas horas depois, é normal sentir fome. Escute o seu corpo e evite alimentos mais pesados ou irritantes perto da hora de dormir.

4. Ignorar os desejos

Tentar substituir aquilo que realmente lhe apetece por uma alternativa “mais saudável” pode acabar por não o satisfazer. Se lhe apetece algo doce e só tem pipocas salgadas, o snack não vai cumprir o seu papel. Escutar os desejos é importante para evitar frustrações e compensações mais tarde.

5. Descurar o valor nutricional

Muitos snacks são ricos em hidratos de carbono e pobres em proteína, gordura ou fibra — o que pode não o saciar. Combina alimentos: fruta com frutos secos, bolachas com queijo ou chips com húmus, por exemplo. Isso ajuda a prolongar a saciedade e a melhorar a qualidade nutricional.

6. Comer a horas irregulares

Snacks aleatórios ao longo do dia podem levar a decisões impulsivas. Comer algo a cada 3 a 4 horas ajuda a manter a energia estável e a evitar chegar às refeições principais com demasiada fome. Planeia com antecedência, especialmente em dias atarefados.

7. Comer diretamente do pacote

Ir tirando do saco até acabar pode levar a comer mais do que o desejado. Servir o snack numa tigela cria um “ponto de verificação” que ajuda a estar mais consciente da quantidade e da saciedade.

8. Petiscar o dia todo sem fazer refeições completas

Algumas pessoas substituem refeições por snacks constantes. Isso pode prejudicar a variedade e a qualidade nutricional da alimentação. Além disso, dificulta perceber sinais de fome e saciedade. Se não tem tempo para refeições formais, tente planear snacks mais robustos e equilibrados.

9. Usar snacks como substituto de autocuidado

Muitas vezes petiscamos por stress, cansaço ou aborrecimento. Embora a comida possa reconfortar, é útil perguntar: “Estou com fome ou a tentar lidar com outra emoção?” Nem sempre é errado comer por razões emocionais, mas reconhecer esse padrão pode abrir espaço para outras formas de autocuidado.

Conclusão:

Snacks são aliados, não inimigos. Quando feitos com intenção, consciência e equilíbrio, ajudam a regular a fome, melhorar o humor e manter uma alimentação saudável — sem culpa.

MS

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