Saúde & Bem-estar

3… 2…1

 

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Estamos em contagem decrescente para darmos as boas-vindas a um novo ano. 2023 está já aí à porta, portanto há que preparar a sua chegada da melhor forma: e, para muitas pessoas, isso é sinónimo de seguir uma série de rituais – ou até, nalguns casos, superstições – para que os 365 dias que nos aguardam sejam repletos de tudo aquilo que é bom e nos faz bem. Quando precisamos de garantir boas e prósperas entradas, o melhor é mesmo não arriscarmos nem olharmos a meios!

Ao redor do mundo existem inúmeros costumes prontos a afastar até a mais teimosa má sorte. Sabiam, por exemplo, que em Lisboa foi costume, entre os anos 1950 e 1960, atirar pratos e tachos velhos pelas janelas? Bem, até nem era má ideia, dada a quantidade de loiça que se empilha na bancada da cozinha no fim das festas…
Mas, para além desta, decidi trazer-vos outros exemplos de tradições. Vejam lá se já conheciam todas e se alguma delas faz parte da vossa rotina no momento em que dizemos adeus ao ano velho e “bem-vindo” ao novo ano!

Roupa interior azul

Este é com certeza, um dos hábitos mais conhecidos e seguidos na hora de atrair boa sorte para o novo ano, sobretudo nos países ocidentais: primeiro há que estrear roupa interior, mas há que ter em atenção que as hipóteses de sermos bem sucedidos são maiores se a mesma for azul – ou, pelo menos, assim o diz o conhecimento popular. Isto porque a cor azul está associada a boa sorte e serenidade. Ainda assim, há quem opte por roupa interior vermelha – associada à paixão – ou branca, na procura de paz e tranquilidade.

Venham daí as passas

As 12 badaladas da meia-noite são sinónimo de ter, de preferência com alguma antecedência, as 12 passas na mão para que, ao comermos cada uma delas possamos fazer um desejo para o ano que se avizinha. Acredito que já conhecessem esta tradição, mas sabem como e onde é que ela surgiu? Ao que parece foi em Madrid, no século XIX, quando, em forma de protesto, se trocaram uvas por passas nas celebrações de Ano Novo.
Nem toda a gente adora o sabor das passas, é certo: mas, na dúvida, vale o esforço!

Novo Ano no “alto”

Esta também é uma famosa superstição: de forma a atrair boa sorte e possibilitar uma “subida na vida”, há quem se coloque em cima de uma cadeira. Mas muita atenção: é obrigatório subir para a mesma sempre com o pé direito – quem é que nunca ouviu dizer que “entrar com o pé direito” dá sorte? Há ainda quem segure uma (ou várias) notas na mão enquanto aguarda o novo ano em cima da cadeira!

Façam-se ouvir!

Se, como vos disse, nos anos 1950 e 1960, em Lisboa, se partiam pratos e tachos, agora parece que pensamos duas vezes e ficamos só por fazer barulho com as panelas. Há quem abra a janela na altura das 12 badaladas e desate a fazer barulho recorrendo a estes utensílios de cozinha. Na base desta tradição poderá estar a crença pagã de que o ruído afastava os maus espíritos que haviam atormentado o ano anterior.

Dinheiro… em todo o lado!

Parece que é mesmo importante termos connosco dinheiro na entrada no novo ano: para além de o devermos agarrar enquanto estamos em cima da cadeira, também podemos ter, nos bolsos, uns “troquinhos”. Mas não ficamos por aqui: é que as crenças orientais dizem-nos que a entrada de boas energias acontece através dos nossos pés: é por isso que é bom ter uma nota ou uma moeda dentro dos sapatos.

Nada de aves!

Se por acaso têm por hábito comer aves – como por exemplo frango ou peru – na noite de réveillon, talvez esteja na hora de pensarem noutro menu! Porquê? É que estes animais rapam a terra, movendo as patas para trás – o que está associado ao retrocesso. Para além disso, como possuem asas, acredita-se que afastam todas as coisas boas.

Já o porco ou leitão são símbolo de progresso e abundância, pelo que podem e devem estar na mesa, caso façam parte do tipo de alimentação da família. Também os peixes podem ser consumidos, já que se movimentam sempre para a frente e nunca para trás – símbolo de progresso.

Tchim tchim!

Por último – mas não menos importante – podemos e devemos brindar! Mas devemos fazê-lo com álcool (por norma champanhe), já que o mesmo simboliza vida e renovação de forças. As civilizações antigas também consideravam o álcool como uma fonte de vitalidade e saúde.

Inês Barbosa/MS

 

 

 

Inês Barbosa/MS

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