Não há muito tempo, um vídeo e uma declaração do atleta britânico Tom Daley, da modalidade de salto ornamental nas Olimpíadas de Tóquio, tornaram-se virais nas redes sociais quando Tom apresentou ao mundo a importância dos seus principais passatempos: o crochê e o tricot.
O atleta trouxe então para cima da mesa essa discussão, reforçando a relevância das técnicas no combate ao stress e nos benefícios para a saúde mental, sendo este um dos meios capazes de reativar o desempenho cerebral de forma eficiente.
O crochê tem se provado como uma atividade que combate o stress em pessoas de todas as idades, configurando uma rotina de baixo custo e simples utilização. Apostar nessa técnica permite-nos expandir a capacidade cerebral e desobstruir a criatividade, ativando neurotransmissores como serotonina e dopamina, que atuam na transmissão de dados entre os neurónios e estimulam o uso dos lados esquerdo e direito do cérebro.
Além de estimular a atividade mental com exercícios de repetição, o crochê e o tricot ajudam na prevenção de doenças como Parkinson e Alzheimer, afastam a depressão e ajudam a dar um sentido à vida, são atividades de grande conforto e relaxamento, reforçam os movimentos das mãos através de ações rápidas e surgem como optimizadores da vista e da concentração, manipulando o foco de atenção.
Em hospitais, por exemplo, o crochê é um “remédio” recomendado para pacientes em tratamento e surge como aliviador da tensão. Especialistas em terapia ocupacional garantem que, além de ser uma “arte terapia” potencializadora, a técnica é uma espécie de meditação ativa que serve como válvula de escape para inúmeros problemas relacionados com a saúde mental.
20 minutos para resolver o stress
Uma das principais estratégias de terapia que envolve o crochê é o método dos 20 minutos, que traz benefícios rápidos e eficientes, não apenas para a prática do exercício, mas também para que o artesão possa olhar para si próprio e refletir sobre inúmeros pensamentos e sensações que lhe vêm à mente.
Para isso, basta confecionar um projeto simples por cerca de 20 minutos e, logo em seguida, anotar vários sentimentos e ideias que vieram à mente nesse intervalo. Assim, é possível listar situações de diversas áreas da vida e encontrar caminhos para solucioná-las ou melhorá-las, despertando para sugestões criativas e “fora da caixa”, ajustando-se assim a alternativas consideradas mais ou menos viáveis.
O que acham? Será uma boa opção para nós que não sabemos criar esta arte? Vamos aprender?
E para quem já a pratica, contem-nos nas nossas redes sociais se o tricot e o crochê também vos fazem sentir com menos stress! Ficamos à espera de feedback!
FYI/Kika
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