A história do Cupido

Como sabemos, o Dia dos Namorados, ou o Dia de São Valentim, é celebrado no dia 14 de fevereiro. Esse dia é, desde sempre na nossa memória, simbolizado por um Cupido. Armado com um arco e flecha, esse pequeno guerreiro do amor é visto como o responsável por voar por aí e encantar casais para que desenvolvam uma conexão amorosa. Porém, como é que uma criança com asas se foi tornar uma marca entre os enamorados? É sobre isso que hoje vos falo.

Bebé

A imagem tradicional do Cupido que temos em mente é uma representação artística de Eros, o Deus grego do amor. É comum encontrá-lo a ser representado como um homem bonito e atraente pela arte moderna e poesia, porém não era isso que acontecia durante o período helenístico — que durou entre 321 a.C. e 31 a.C. Nessa época, Eros transformava-se na criança aérea que conhecemos e adoramos hoje. Representar Eros como um bebé e subordinado à sua mãe, era uma forma de conter ou limitar o poder que se pensava que o amor tinha sobre nós.

E de onde surgiu o nome “Cupido”? Isso pode ser explicado pela conexão entre Grécia e Roma. Os romanos reinterpretaram vários dos mitos gregos, e Eros não escapou a essa conexão. Por isso, assim como Zeus tornou-se Júpiter, Eros tornou-se Cupido — que deriva da palavra “desejo”. E se o nome foi mudado durante esse processo, a imagem do bebé rechonchudo continuou a ser propagada pelo mundo.

Simbologia

Durante séculos, o dia 14 de fevereiro é visto como uma data para a celebração do romance. Por esse motivo, o Dia dos Namorados é sempre celebrado com muitas flores, chocolate e presentes românticos. Por isso mesmo, é provável que o Cupido tenha sido apenas um símbolo indicado para uma ocasião destas.

Portanto, é muito provável que a imagem de Eros e Afrodite, a sua mãe e deusa do amor, ainda estivesse na moda quando os primeiros cartões do Dia de São Valentim passaram a ser distribuídos no século XIX. Por isso, por que não adotá-los como símbolos para uma data tão conveniente?

Flechas

Acredito que essa imagem do Cupido será eternizada, numa imagem romantizada de um menino travesso, mas com boas intenções, responsável por atirar uma flecha em duas pessoas desconhecidas e fazê-las entrarem numa paixão terna e duradoura.

E agora que já conhecem a história do Cupido, fiquem atentos no próximo Dia dos Namorados! Quem sabe Eros não está por aí a vaguear, pronto para vos atirar uma flecha também?

Kika/MS