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6 cores que, na verdade, não existem

milenio stadium - fyi - cores pantone

 

Pode ser difícil acreditar, mas nós temos a tendência de ver cores que na verdade não existem. Mas como é que isso acontece? A verdade por detrás disso está ligada à forma como nós vemos as cores.

De maneira resumida, cada coloração costuma ser distinguida pelo seu comprimento de onda. Isso determina a diferença de tom que chega aos nossos olhos, porque há uma variação na velocidade dos sinais de cada cor.

Portanto, quando a nossa visão recebe esse comprimento de onda, ela envia essa informação para o cérebro, que então a usa para determinar a cor que estamos a ver. Mas existem vários truques envolvidos que tornam toda a situação muito delicada. Hoje, por exemplo, vamos ver seis cores populares que, na realidade, não existem e vou explicar-vos porquê!

Roxo

É comum que as pessoas utilizem a palavra “roxo” para descrever deliberadamente uma série de cores. Porém, essa é uma “cor” que só pode ser obtida através da combinação de duas outras cores ou comprimentos de onda: o azul e o vermelho. E por que razão essa não deveria ser considerada uma cor? A verdade é que os nossos olhos só conseguem ver três cores: azul, vermelho e verde, mas consegue identificar outras que se misturam com esse trio. Portanto, quando misturamos azul e vermelho, deveríamos ver algo numa tonalidade verde-amarelada, mas nosso cérebro substitui essa combinação por roxo.

Rosa

Assim como o roxo, o rosa não tem comprimento de onda próprio, mas podemos vê-lo por ser uma alteração do comprimento de onda do vermelho. Ou seja, quando estivermos a ver cor-de-rosa, a verdade é que que aquilo nada mais é do que outro tom de vermelho. É por esse motivo que o rosa costuma ser criado a partir do vermelho, bastando apenas adicionar um pouco de branco na mistura para mudar a sua tonalidade.

Magenta

Não confundamos: assim como roxo e violeta não são iguais, rosa e magenta também não são a mesma cor. Enquanto o rosa é uma versão de vermelho claro, o magenta está numa tonalidade entre o vermelho e o violeta. No entanto, ao contrário do rosa — que aproveita o comprimento de onda do vermelho —, o magenta não só não tem comprimento de onda própria, como não se atrela a nenhum comprimento de onda alheio. Portanto, essa não é mesmo uma cor. E apesar de ser considerada uma cor primária, o magenta depende da interpretação do nosso cérebro para existir. Isso acontece pelo facto do violeta e do vermelho estarem em extremidades opostas do arco-íris, fazendo com que nossa mente crie uma cor totalmente nova que seja o intermediário das duas.

Preto e Branco

Caso vocês não saibam, todas as cores são produtos da luz, que por sua vez é formada por comprimentos de onda. Quando a luz atinge um objeto, esse recetor absorve alguns dos comprimentos de onda e reflete o resto. A parte refletida é basicamente o que vemos e chamamos de cor. Entretanto, um objeto pode acabar por absorver todos os comprimentos de onda ou então pode simplesmente refletir tudo de uma vez só. Quando tudo é absorvido, não vemos cor nenhuma e daí nasce o preto. Quando acontece o contrário, vemos uma mistura de todas as cores que é o branco. Porém, nós não podemos considerar o preto e o branco como cores, uma vez que os dois são sombras usadas para tornar uma cor mais clara ou mais escura. Confusos?

Néon

Embora a moda moderna diga o contrário, néon não é uma cor e nunca vai ser. Primeiro porque néon não é uma cor específica, mas uma categoria para várias cores super brilhantes/iluminadas. E o nome néon tem origem no gás néon, um elemento químico vermelho-alaranjado que pertence à mesma família do gás hélio. Portanto, ao passar a luz pelo gás néon, criamos uma espécie de cor vermelho-alaranjada brilhante. E para obter outras “cores néon”, é preciso que se coloque outros elementos químicos na mistura. Ou seja, nada disso é uma cor que, de facto, existe na natureza.

Kika/MS

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