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“Rebetika”, música popular grega, declarada Património Cultural Imaterial da Humanidade

A “rebetika”, música popular grega, que surgiu nos meios marginais urbanos em finais do século XIX, foi declarada Património Cultural Imaterial da Humanidade, pela UNESCO, informou hoje o Ministério da Cultura da Grécia em comunicado.

A decisão foi tomada durante a 12.ª Reunião do Comité Intergovernamental da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) para Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, que termina no sábado na ilha de Jeju, na Coreia do Sul.

A “rebetika” nasceu como canção das populações pobres e marginais, menosprezada, no seu início pelas classes aristocrática e burguesa gregas, mas que se tornou num dos fatores identitários da Grécia. As suas temáticas são, principalmente, o amor, mas também a pobreza, a prisão e a droga, segundo a agência noticiosa espanhola, Efe.

Os principais instrumentos musicais utilizados são o “buzuki” e o “baglamá”, cordofones da família do alaúde, sendo também acompanhado pela guitarra clássica. Em 1923, com a chegada a território da Grécia de cerca de 1,5 milhões de gregos expulsos da Turquia, o “rebetiko” passou a incluir o violino e o acórdeão.

A Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO inclui outras músicas tradicionais como o Fado, o Cante Alentejano, e o Flamenco, e desde quinta-feira última também o “Figurado de Estremoz”, entre outras tradições.

 

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