Procura por músicas de Diddy aumenta após prisão do rapper
Após Sean “Diddy” Combs ter sido acusado de tráfico sexual, extorsão e vários outros crimes, e ser preso sem direito fiança, a procura pela sua música aumentou quase 20%. Enquanto aguarda julgamento, rapper foi colocado sob observação contra o suicídio.
Segundo dados da empresa Luminate, a procura pelas músicas de Sean “Diddy” Combs cresceu 18,3% na semana em que o músico foi detido, em comparação com a anterior.
Ouvido pela Associated Press, George Howard, professor de gestão musical na Berklee College of Music, explicou que não surpreende o aumento no número de streams das músicas do rapper, pois “a música torna-se apenas outro pedaço de informação enquanto as pessoas tentam entender as atrocidades”.
Diddy foi preso a 16 de setembro num hotel, em Nova Iorque, acusa-o pelo Ministério Público de tráfico sexual, extorsão e outros crimes, e já viu o pedido de fiança ser negado por duas vezes, permanecendo sob custódia federal até ao julgamento.
No Centro de Detenção Metropolitano de Brooklyn (MDC), o músico e empresário de 54 anos, foi colocado sob observação contra suicídio, onde aguarda a ida a tribunal, avançou a “People”. A medida é descrita como preventiva, por Diddy manifestar-se em choque.
O estabelecimento prisional onde se encontra reúne cerca de 1600 presos, muitos deles a aguarda julgamento, sendo conhecido por ser perigoso, com relatos de mortes, suicídios e até um homicídio.
Entretanto, novos detalhes vieram a público, e Sean “Diddy” Combs é acusado de comandar um império de crimes sexuais, abusando de mulheres durante anos, inclusive em festas organizadas. As alegadas vítimas seriam drogadas e coagidas a manter relações sexuais com prostitutos, tornando-se depois alvo de chantagem e violência para manter o silêncio.
Numa denúncia a que, esta terça-feira, a “People” teve acesso, Thalia Graves culpa o músico, de 54 anos, e o ex-segurança, Joseph Sherman, de a terem drogado e violado no estúdio Bad Boys Record, no verão de 2001.
N-TV/MS
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