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O meu amor por motocicletas

My love of motorcycles

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Motocicletas sempre foram um grande amor meu! Desde mais novo até às minhas primeiras lembranças, sempre fiquei fascinado, desnorteado e surpreso pelas maravilhas de duas rodas. A primeira motocicleta pela qual me apaixonei foi a do meu pai, também chamado Armando. O ano era 1968 ou 1969 e a motocicleta era a checoslovaca Jawa CZ 150, ano de modelo desconhecido. A sua cor era borgonha, com um tanque e escape cromados e tinha um motor de dois tempos. Era elegante, brilhante e parecia-me tão potente e rápida.

O meu amor por motocicletas-toronto-mileniostadiumO meu pai era muito experiente a ligar a sua mota. O seu modelo Jawa tinha um pedal no seu lado esquerdo para ambas mudanças de transmissão (enquanto se direcionava para a frente), e para o pontapé de começo (enquanto se direcionava para trás). O meu pai encontrava e sentia o ponto morto no centro de compressão do pistão, carregando gentilmente no pedal de início. Uma vez que sentia a pressão certa de tensão, ele empurrava o seu pé violentamente contra o chão, para trazer a Jawa à vida. Ele acelerava o motor, nah, nah, nah, nah, nah, nah, e soava como um gatinho; o som, as batidas e o cheiro a hidrocarbonetos por queimar. Os gases do escape fediam, primariamente porque os motores de dois tempos não tinham um sistema de lubrificação dedicado e na realidade dependiam de mistura de óleo de combustível para lubrificar os pistões. O cheiro era intoxicante e, na verdade, muitas vezes ficavam entranhados na nossa roupa. Ele conduzia a sua motocicleta para todo o lado – para o trabalho, tarefas domésticas e para festas. A minha mãe ia a “montar a garoupa” comigo dobrado no que restava do assento entre o condutor e o passageiro. Sem capacete, sem casaco de pele ou camaradas, apenas pura condução. Estas são as memórias vividas que continuam a alimentar o meu amor e admiração pelas maravilhas de duas rodas. Todas as outras pessoas tinham a BSA, Zundapp, Sachs, ou Casal, mas o meu pai tinha a muito superior Jawa!

O meu amor por motocicletas-toronto-mileniostadiumAs motos têm sido realçadas e apresentadas em praticamente todos e cada um dos aspectos da vida no século XX (20). Quer seja utilizada para o transporte, para a expedição em tempo de guerra ou para entregas, a motocicleta é icónica.

Ter uma motocicleta, tornava-nos automaticamente estilosos… Marlon Brando, James Dean e Steve McQueen e, obviamente, “The Fonz”, todos emanavam estilo com o acompanhamento de duas rodas.

O meu amor por motocicletas é prontamente visível através da minha coleção de vida real de brinquedos de motocicletas vintage. Sou um orgulhoso dono de uma Harley Davidson Road King, a Lambretta LD150 de 1955, duas BMW R1100S Modelos de Sport Touring, e seis outras motas vintage, desde a Honda S-65 de 1965 até à Jawa 250 de 1965.

Aparentemente esta doença de motocicletas foi transmitida ao meu filho Lucas, por muito desânimo da sua mãe Jo-Anne. Ele já é dono de duas Honda Off-Road, particularmente a modelo CRF230F e a CRF250RX, e é um talentoso e experiente condutor. Ele gosta de ajustar as suas motocicletas e passa muitas horas na garagem em casa a fazê-lo. O desânimo da sua mãe é com as motas de estrada e não com as de Off-Road, sorte dele! Pessoalmente, conheci muita gente enquanto conduzia, sendo que a Jo-Anne e eu já estivemos na Semana das Motas na

Florida, durante o March Break em várias ocasiões e localmente, em vários eventos “Ride for Sght”.

Comprei a minha primeira motocicleta apenas depois da minha mãe falecer em 1999. Cada vez que mencionava a possibilidade de o fazer, costumava praticamente levá-la às lágrimas! Só por essa razão, esperei. O dia que ela faleceu foi 26 de dezembro de 1998, e finalmente em janeiro de 2000 o meu sogro John e eu visitamos o Toronto Harley Davidson na Front Street West, onde eu finalmente comprei a minha primeira motocicleta, a linda verde-azulada e branca Road King Classic.

Boa condução.


in english

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Armando Terra/MS

My love of motorcycles

Motorcycles have always been a great love of mine! From my youngest years and earliest recollections, I have always been amazed, bewildered and astounded by the two-wheeled marvels. The very first motorcycle I fell in love with belonged to my dad, also named Armando. The year was 1968 or 1969 and the motorcycle was a Czechoslovakian made Jawa CZ 150, model year unknown. It was a burgundy color, with a chrome tank, chrome exhaust and was powered by a two-stroke motor. It was sleek, shiny and seemed so powerful and fast to me. 

O meu amor por motocicletas-toronto-mileniostadiumDad was so skillful at starting his bike. His Jawa model used the left side pedal for both shifting gears (while pointing forward), and for kick starting (while pointing backwards). Dad would find and feel for the top dead center of the compression stroke of the piston by gently pushing down on the starter pedal. Once he felt the right amount of tension, he would slam his foot violently towards the ground, the Jawa came to life. He would throttle the motor, nah, nah, nah, nah, nah, it purred like a kitten; the sound, the clank, and the smell of unburnt hydrocarbons. The exhaust gases stank, primarily due to the fact that two-stroke motors do not have a dedicated lubrication system and actually rely on mixed oil fuel to lubricate the pistons. The smell was intoxicating and actually often appeared to soak into one’s own clothing. He rode his motorbike everywhere, work, errands, and to the “festas”. My mother would “ride pillion” with me tucked on remainder of the seat top between the rider and passenger. No helmet, no leather jacket or chaps, just pure riding. These are the vivid memories that continue to stoke my love and admiration for the two wheeled wonders. Everyone else had either a BSA, Zundapp, Sachs, or Casal, but dad had a much superior Jawa!

Motorcycles have been highlighted and featured in virtually each and every aspect of life in the 20th century. Whether used for transportation, war time dispatch riding, or deliveries, the motorcycle is iconic. Having a motorcycle, automatically made one cool…Marlon Brando, James Dean, and Steve McQueen and of course, “The Fonz”, all oozed coolness with the aid of two wheels.

My love for motorcycles is readily visible through my real life and vintage toy motorcycle collection. I am the proud owner of a Harley Davidson Road King, 1955 Lambretta LD150, two BMW R1100S Sport Touring models, and six other vintage bikes, ranging from a 1965 Honda S-65 to 1965 Jawa 250.

It appears that the motorcycle bug has been passed on to my son Lucas, much to the dismay of his mother Jo-Anne. He already owns two Honda dirt bikes, particularly a model CRF230F & CRF250RX and is a skilled and avid rider. He likes tinkering with his motorbikes and spends many hours at home in the garage doing so. His mother’s dismay is towards street bikes only and not dirt bikes, lucky him! Personally, I have met many interesting people while riding, Jo-Anne and I have been to Bike Week in Florida, during March Break on several occasions and locally, several “Ride for Sight” events.

I bought my first motorcycle only after my mom passed in 1999. Each time that I brought up the possibility of doing so, it used to virtually bring her to tears! For that reason alone, I waited. The day of her passing was the 26th of December, 1998 and finally, in January 2000, my father-in-law, John and I visited Toronto Harley Davidson on Front Street West, where I finally purchase my first motorcycle, a beautiful teal and white Road King Classic.

Happy Riding.

Armando Terra/MS

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