Música

Sara Carreira, «A benjamim Carreira»

Sara Carreira tem vindo a apresentar, ‘Metade’, o disco que marca o início do seu caminho na música portuguesa. A filha mais nova de Tony Carreira também já se juntou ao pai e irmãos na paixão pela música. Metade é o acompanhar do seu crescimento que revela a maturidade musical que Sara adquiriu com o mundo artístico que a rodeia, e onde sempre soube que esse era o seu caminho. A benjamim do clã Carreira, em entrevista exclusiva ao Milénio Stadium, deixa bem claro que o contato com os fãs é importante e que adora a proximidade com quem a segue fielmente. Se irá atingir o mesmo sucesso que os familiares, só o tempo o dirá. Com tenra idade, já se revela um dos grandes nomes da música. O pai estreou o seu primeiro álbum apenas aos 25 anos, enquanto os irmãos o fizeram com 20.  Sara está orgulhosa do caminho de sucesso que conseguiu até hoje.

Milénio Stadium: Sara, o contato com os fãs é importante para ti?

Sara Carreira:  É sim, adoro. É sem dúvida alguma um momento em que posso conhecê-los e estar com eles.  Através das redes sociais consigo falar, mas estar pessoalmente é completamente diferente e muito melhor. Aproveito sempre para passar algum tempo com cada um deles, porque através das redes sociais não conhecem assim tanto da Sara. Tento sempre que me conheçam um pouco com a minha música, mas claro que conviver com eles agrada-me bastante. Muitos dos meus fãs eu já os conheço, através do meu pai e dos meus irmãos. São pessoas que já nos acompanham há algum tempo e já sei os nomes e até conheço algumas famílias.

MS: Metade é o teu primeiro EP. Sentimos um pedaço da tua história com a tua voz calma e doce. Este teu talento muito contribuiu para a consistência deste álbum de estreia. O que encontramos concretamente neste EP?

SC: Baladinhas, eu adoro baladinhas. Eu tentei explorar também com outra música com uma vibe completamente diferente, mas acho que acabo por me identificar um bocadinho com os meus irmãos nas baladas. É aquilo que eu mais gosto e o projeto para o futuro.

MS: Escolher um tema e lançá-lo antes de um álbum é uma ótima maneira de promoção. Foi uma tarefa difícil escolher um single?

SC: Muito. Foi muito difícil. Eu tinha 20 temas em cima da mesa e tinha que escolher só um. O primeiro single é importante, porque é aquele primeiro impacto com o público pela primeira vez. Foi uma escolha muito difícil, mas estou muito orgulhosa da escolha e muito feliz.

MS: Fizeste questão que os teus fãs participassem no disco contribuindo para uma faixa bónus. Como foi essa experiência?

SC: Foi incrível. Uma ideia que surgiu duas semanas antes do EP sair. Nós queríamos muito isso. Era muito importante para mim incluir o público no meu trabalho… no meu primeiro trabalho sozinha. São eles que tornam isto possível e porque não deixá-los participar neste meu trabalho? Era essencial para mim a participação de todos eles.

MS: Nasceste no seio de uma família de artistas. É fácil viver rodeado de fama? Tens, claro, o apoio da família…

SC: Eles dão-me na cabeça quando é preciso e claro que aconselham. São muito importantes na minha vida, porque são as pessoas mais experientes que eu conheço neste ramo. São as pessoas que vão sempre ajudar-me em cada escolha e em cada decisão. São claramente as pessoas que eu mais confio.

MS: Lidas bem com apelido Carreira?

SC: Eu acho que hoje já lido melhor. Durante uma altura eu não sabia lidar com isso. O nome, e não vou mentir, traz coisas boas como é óbvio, abre muitas portas e muitas oportunidades que muita gente da minha idade ou até mais velhas não têm. Por exemplo, o simples facto de dar esta entrevista. Nem toda a gente tem esta oportunidade para dar a conhecer o seu trabalho e eu tive essa sorte logo ao início. Também tem um lado mau como tudo. É o peso que o nome tem. Eu não tenho margem de erro ao início e tenho que dar logo o passo certo. Sinto que um artista no princípio da carreira tem que se conhecer. Tem que saber aquilo que o identifica e o que quer. Acho que agora já lido muito bem com isso, sei lidar bem com as críticas… já sei lidar bem com o que o nome envolve. Penso só nas coisas.

MS: Andas a conquistar o teu próprio espaço no panorama da música nacional. O novo ano vai trazer uma agenda repleta de concertos e de certeza que vais partilhar o palco com a família.

SC: Este ano correu muito bem. Estou muito feliz. O novo ano vai trazer a minha primeira tour e os meus primeiros concertos sozinha em palco…estou muito ansiosa. Eu fiz uma tour quase inteira com o David. Agora é a minha vez de o convidar.  Claro que vou ter em alguns concertos com o meu pai e os manos. Eles vão querer estar lá para me apoiar e estarem presentes nestes momentos tão especiais para mim.

Paulo Perdiz

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