Morreu o desenhador e autor de banda desenhada Fernando Relvas
Um dos “autores-chave da BD contemporânea portuguesa”, considera o diretor do Amadora BD.
O autor de banda desenhada (BD) Fernando Relvas morreu hoje de madrugada na Amadora, onde vivia, revelou o diretor do Amadora BD, Nelson Dona, que o recordou como um dos “autores-chave da BD contemporânea portuguesa”.
Fernando Relvas, de 63 anos, morreu no Hospital Amadora-Sintra e até ao início da tarde de hoje ainda não tinham sido marcadas as cerimónias fúnebres.
Fernando Relvas, que nasceu em Lisboa em 1954, começou a publicar os primeiros trabalhos aos 20 anos, em meados da década de 1970, somando colaborações em várias publicações da imprensa portuguesa, nomeadamente as revistas Fungagá da Bicharada, Tintin e Mundo de Aventuras, o semanário Se7e, a revista Sábado e o Diário de Notícias.
Mais recentemente utilizava os recursos da Internet, como os blogues, para divulgar o trabalho visual.
Algumas das histórias e pranchas publicadas na imprensa foram depois reunidas em álbum, como “Karlos Starkiller”, “Çufo”, “Em desgraça”, “As aventuras do Pirilau: O nosso primo em Bruxelas” e “L123 seguido de Cevadilha Speed”.
Mais recentemente, saiu o álbum “Sangue Violeta e outros contos”, que reúne as histórias “Sangue Violeta”, “Taxi Driver” e “Sabina”, publicadas no Se7e, premiado como clássico da Nona Arte no Festival de BD da Amadora.
Para o diretor do Amadora BD, “faleceu um dos autores-chave da BD contemporânea portuguesa, que trabalhou em todo o tipo de BD com registos gráficos brilhantes muito diferentes, e também em narrativas diferentes, da infantil até à só para adultos”.
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