Canadiana no Guinness

Joy Chapman, cantora e compositora canadiana, mais propriamente a viver em Surrey, entrou para o Livro Guinness dos Recordes ao conseguir cantar, no dia 23 de fevereiro deste ano, a nota musical mais grave já cantada por uma mulher, um C1. O C1 equivale a 33,57 Hz e, na notação musical americana, equivale ao primeiro dó do piano. O feito foi publicado no YouTube no início deste mês (2).
Para quem não é expert em canto, é importante destacar que as vozes dos cantores e cantoras são classificadas em categorias diferentes, conforme a extensão das notas que conseguem emitir, isto é, até onde conseguem chegar, desde o mais grave até o mais agudo. Esse intervalo é conhecido como classificação vocal ou extensão vocal.
Cada pessoa tem uma extensão vocal, e isso irá depender de fatores como o tamanho da sua laringe e das suas cordas vocais. A regra é: quanto menores forem esses órgãos, mais aguda será a voz; e quanto maiores, mais graves.

Joy Chapman deve ter esses órgãos enormes! A cantora afirmou no programa On The Coast, da CBC, que desde criança sempre cantou numa escala mais baixa, além de conseguir transitar entre as partes de contralto, tenor e baixo de qualquer música.
O desafio do Guinness teve início quando uma sobrinha de Joy Chapman descobriu, no famoso livro dos recordes, que a titular de Nota Vocal Feminina Mais Baixa era uma cantora que conseguiu atingir um D2 (segundo ré mais grave do piano). Como estava acostumada a ver a tia iniciar as suas escalas em C2, a sobrinha lançou o desafio: “tu cantas muito mais baixo, devias tentar o recorde”.
Esse diálogo ocorreu há um ano, e desde então a cantora teve que superar uma série de percalços antes de conseguir gravar o seu nome no livro de recordes mais famoso do mundo. Mas foi no dia 23 de fevereiro deste ano que conseguiu então registar a importante marca no limitador de graves.
Kika/FYI/MS
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