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O Asteroide B612 do PRINCIPEZINHO

 

 

principezinho - milenio stadium

 

O Principezinho conta a sua viagem de planeta em planeta, cada um sendo um pequeno mundo povoado com um único adulto. Esta maravilhosa sequência criativa evoca não apenas os grandes contos de fadas de todos os tempos, como também o pensar de como seria se vivêssemos sozinhos num planeta e a reflexão sobre o que de facto são os valores da vida.

“O livro O Principezinho fala de um menino que vivia num planeta: o Asteroide B612, e que caiu no planeta Terra. Isto aconteceu porque o menino queria arranjar uma ocupação e instruir-se, decidindo então visitar outros asteroides: o Asteroide 325, em que só vivia um rei que não tinha ninguém para mandar fazer o que dizia; o Asteroide 326, onde vivia um vaidoso que estava sozinho e não tinha quem lhe elogiasse; o Asteroide 327, onde estava um bêbado; o Asteroide 328, em que vivia um homem de negócios que só pensava em fazer contas; o Asteroide 329, onde se encontrava um acendedor de candeeiro que “fazia” a noite e o dia; e finalmente, o Asteroide 330, no qual vivia um geógrafo que sabia onde ficavam os mares, os rios, as cidades, entre outras coisas e que aconselhou o menino a visitar o planeta Terra, por ser um planeta com boa reputação. Assim, o menino foi parar ao deserto do Saara, onde o escritor desta história se encontrava perdido após se ter partido qualquer coisa no motor do seu avião.

Eles conheceram-se quando o Principezinho chegou perto dele e disse: “Por favor, desenha-me uma ovelha.”
Para o escritor, o Principezinho foi o único a entender os seus dois desenhos feitos quando era criança: uma jiboia aberta e outra fechada, que todos teimam em dizer ser um chapéu. Ele ficou maravilhado por o Principezinho adivinhar e assim, desenhou uma ovelha e a caixa para a ovelha.

Depois, conversaram imenso. Principalmente, o Principezinho que contou as várias aventuras que teve na Terra. Nas suas conversas há, por vezes, uma moral, pois tenta-se mostrar o bem e o mal de certas coisas.
O escritor sabia que nesse mesmo dia, à noite, a estrela do Principezinho iria estar por cima do lugar onde caiu e disse-lhe que ia ter muitas saudades dele. O Principezinho respondeu-lhe: “Depois, à noite, pões-te a olhar para as estrelas. A minha é pequenina demais para se ver daqui. Mas, é melhor assim, para ti, a minha estrela vai ser uma qualquer. Assim, gostarás de olhar para as estrelas todas…” Seguidamente, o Principezinho deu-lhe a mão e despediram-se.”

Paulo Perdiz/MS

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