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Alerta: Temporada 2022 de Furacões acima do normal

Terra Viva

 

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A NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) prevê para este ano a ocorrência de uma quantidade de furacões e tempestades acima do normal.

É considerada anualmente como temporada de grandes tempestades o período entre 1 de junho e 30 de novembro. A confirmar-se a previsão, será o sétimo ano consecutivo em que estes fenómenos estarão acima da média. A média utilizada resulta de eventos registados nos 30 anos decorridos entre 1991 e 2020. Consideram-se três tipos de eventos: grandes tempestades (com ventos superiores a 63Km/h e que são alvo de nomeação); furacões (de categorias 1 e 2, com ventos superiores a 120Km/h) e grandes furacões (de categorias 3, 4 e 5, com ventos superiores a 179Km/h). As projeções veiculadas pela NOAA, apontam para uma possibilidade de 65% de 2022 ser um ano acima da média. As previsões resultam do processamento de dados climatéricos relativos que incluem o fenómeno La Ninã, atualmente decorrente, às temperaturas acima da média da superfície do Oceano Atlântico e do Mar das Caraíbas, fracos ventos alísios tropicais do Atlântico e uma mais forte monção do Oeste africano.

Apesar de haver alguma reserva em atribuir esta anormalidade às alterações climáticas, uma coisa é certa, a subida da temperatura média na superfície dos oceanos é uma realidade, e com certeza potenciadora de tempestades mais violentas e mais frequentes.

Espera-se que os alertas da comunidade científica não caiam em “ouvidos de mercador”, e que as regiões, por onde estas tempestades normalmente passam, se preparem para a possibilidade de um ano com fortes temporais.

As previsões apontam para 14 a 21 grandes tempestades, seis a 10 furacões e três a seis grandes furacões.
A lista de nomes para 2022 de grandes intempéries foi recentemente divulgada pela NOAA, e temos então: Alex, Bonnie, Colin, Danielle, Earl, Fiona, Gaston, Hermine, Ian, Julia, Karl, Lisa, Martin, Nicole, Owen, Paula, Richard, Shary, Tobias, Virginie, Walter.

Espera-se que este ano, com o incremento da utilização de instrumentos de tecnologia avançada, a monotorização e seguimento das tempestades seja mais eficiente e abrangente, permitindo uma melhor salvaguarda das populações e estruturas, além de poderem fornecer dados e conhecimento científico que nos ajudarão a compreender melhor os humores climatéricos do nosso planeta.

ADAPTAÇÃO – é uma das palavras-chave da evolução humana.
Uma outra é – CONHECIMENTO.

A primeira não é possível sem a segunda.

Devemos despertar para a necessidade de utilizar o Conhecimento para a Adaptação-à-não-interferência, evitando assim a Adaptação-à-consequência, despoletada por incúria.

O Universo já nos é suficientemente adverso, não há necessidade de piorarmos a situação, que se entenda que falo do impacto negativo que a atual civilização tem no precário equilíbrio deste fantástico planeta. Desfrutemos da natureza com respeito e admiração.

Paulo Gil Cardoso/MS

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