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Crédito: Priscilla DuPreez

O assunto é antigo, entretanto sempre atual, já que as desigualdades permanecem, apesar de significativos avanços na área. O facto é que, ainda hoje, anos após a sua inserção e consolidação no mercado de trabalho, as mulheres enfrentam desigualdades nessa área quando comparadas aos homens. E não são poucas.

A começar pelo salário. Mesmo quando ocupam cargos similares, diversos estudos realizados em diferentes países apontam que algumas profissionais ganham menos, simplesmente pelo seu género, apesar de leis que regulamentam e proíbem essa prática terem sido criadas pela primeira vez há mais de 70 anos, no Canadá, por exemplo. 

Uma vez que conseguem romper barreiras, e chegar ao topo, ocupando cargos de chefia e liderança, precisam de mais resistência para se manterem em pé: a discriminação ali também é sentida, sendo as suas ações mais contestadas do que aquelas tomadas por chefias masculinas. A sensação é de que competência feminina é posta à prova com mais frequência. 

Deixemos para o final a questão da maternidade que é, até hoje, fator de desequilíbrio nessa suposta balança de igualdade, e pesa, por óbvio, sempre contra as mulheres. A distinção é velada, mas sabe-se que várias companhias e empresas optam por contratarem mulheres sem filhos, já que o pressuposto é sempre de que a responsabilidade final pelas crianças caberá à mãe. Não é à toa que muitas profissionais bem-sucedidas e com cargos expressivos em grandes corporações optam por não terem filhos, ou adiam ao máximo essa decisão. Aquelas que escolhem por se aventurarem na maternidade sabem, ou descobrem depois, que a luta para equilibrar os papéis não é igual, e que a ascensão na carreira pode ser comprometida, isso quando não acabam por perder, ou se veem obrigadas a deixar o emprego. A pandemia de Covid-19 veio para nos mostrar e escancarar essa realidade. No Canadá inúmeras pesquisas recentes apontaram que um número muito superior de mulheres cogitou, ou de fato, abandonou, o emprego para ficar com os filhos durante o encerramento de escolas e creches, ou até mesmo para orientá-los nas aulas “online”. Algumas por vontade própria, outras por não terem escolha, e o fato de que uma grande parcela ganhar menos que o marido faz a decisão ser óbvia. 

A edição desta semana do Milénio Stadium propõe-se a discutir essas diferenças no mercado de trabalho, e porque ainda acontecem ou são perpetuadas até mesmo pelas próprias mulheres. Por isso decidimos, neste Vox Pop, dar voz às “nossas mulheres”, as profissionais de diferentes áreas que atuam na MDC Media, que detém o Milénio Stadium, Camões Rádio e a Camões TV. Abaixo estão as opiniões delas sobre o assunto. 


  • Adriana Marques, 36 anos, apresentadora de Rádio e TV

Como é que avalia a atual situação da mulher no mercado de trabalho de uma forma geral?

Acredito que houve avanços importantes e como consequência há uma sensação de empoderamento muito grande, o que alimenta a vontade de conquistar cada vez mais espaço e equiparação salarial.  Obviamente, ainda não chegamos lá! Há um longo caminho e requer muita determinação para que atinjamos um nível adequado e igualitário.

Acha que ainda existem muitas diferenças de salários, oportunidades e até mesmo tratamento, entre homens e mulheres no ambiente de trabalho?

Sim. Há muitas empresas que insistem manter padrões machistas, não enxergando na mulher uma figura que demonstre liderança, força e criatividade, e ao não ver esses atributos na figura feminina num contexto profissional, diminuem as oportunidades dessas potencialidades perante o mercado de trabalho, gerando mais um outro reflexo: baixos salários.  

Na sua opinião, quais são as principais barreiras que as mulheres ainda enfrentam? Maternidade, estigma social, etc.?

As barreiras que as mulheres enfrentam estão justamente na falta de vontade por parte de algumas lideranças masculinas em se atualizarem e a perceberem o quanto perdem por não investir nas potencialidades femininas. Uma das grandes formas de mudar esse quadro e gerar efeitos está na educação das novas gerações.

Diversos estudos recentes apontam que as mulheres foram mais afetadas e prejudicadas no ambiente profissional que os homens, por causa da pandemia de Covid-19. Como analisa essa situação? Pessoalmente, sentiu algum reflexo da pandemia na tua vida laboral?

Felizmente, a empresa no qual trabalho, tem uma visão atualizada e não sofri nenhum tipo de prejuízo, mas conheço sim, infelizmente, mulheres que perderam seus empregos e muitos colegas homens foram mantidos. Analiso também que, em tempos de pandemia, muitas delas tiveram que sair dos seus empregos para que pudessem exercer seu papel de mãe, uma vez que, com as escolas fechadas, tudo se torna mais difícil para quem tem filhos. Muitas dessas mães não têm o apoio de seus companheiros porque tem uma visão binária de que a mulher deve cuidar dos filhos e o homem assumir o papel de provedor. Dessa forma, elas tiveram apenas uma escolha, desistir do seu trabalho. As que continuam trabalhando, tem que se desdobrarem para dar conta de todos os âmbitos da vida, sobrecarregando ainda mais. 


  • Inês Barbosa, 30 anos, criadora de conteúdos

Como é que avalia a atual situação da mulher no mercado de trabalho de uma forma geral?

Ainda que se tenham vindo a fazer progressos notáveis, é do conhecimento geral que ainda não existe total igualdade de género no meio laboral. Posições de topo ou cargos políticos são ocupados na sua maioria, ainda hoje, por homens. 

Acha que ainda existem muitas diferenças de salários, oportunidades e até mesmo tratamento, entre homens e mulheres no ambiente de trabalho?

 Tal como disse na resposta anterior, as desigualdades ainda são muitas. Basta dizer que em Portugal, por exemplo, as mulheres continuam a ganhar cerca de 27% menos que os homens, no que a salários diz respeito, ainda que existam mais mulheres com ensino superior completo.

Na sua opinião, quais são as principais barreiras que as mulheres ainda enfrentam? Maternidade, estigma social, etc.?

 Acho que é sempre pedido um esforço “extra” a uma mulher. Ou seja, existe uma certa tendência em pedir a uma mulher que “mostre o que vale”, principalmente em atividades vistas como sendo “de homem” (outro importante estigma a ser combatido). E sim, a maternidade também é uma enorme barreira – grande parte das mulheres assume que acabaram por ser prejudicadas – com uma interrupção na progressão das suas carreiras, por exemplo – depois da gravidez. 

Diversos estudos recentes apontam que as mulheres foram mais afetadas e prejudicadas no ambiente profissional que os homens, por causa da pandemia de Covid-19. Como analisa essa situação? Pessoalmente, sentiu algum reflexo da pandemia na tua vida laboral?

Pessoalmente não, não senti, mas sei que vários estudos apontam que, na Europa, foram as mulheres quem mais “sentiu na pele” as consequências económicas da Covid-19, com perdas remuneratórias na ordem dos 8,1%.


  • Stella Jurgen, 54 anos, diretora artística 

Como é que avalia a atual situação da mulher no mercado de trabalho de uma forma geral?

Na minha opinião, no mercado de trabalho ainda se vê desigualdade entre as mulheres e os homens, especialmente entre aqueles com mais de 40 anos.  Estamos a fazer progresso e sempre temos que provar que somos capazes.  Mas a nova geração já é diferente.  Agora vemos mulheres jovens saídas da universidade e que são diretoras e doutoras, com mestrados em vários campos.

Acha que ainda existem muitas diferenças de salários, oportunidades e até mesmo tratamento, entre homens e mulheres no ambiente de trabalho?

A verdade é que não tenho conhecimento da diferença de nível de salários, oportunidades ou tratamento entre homens e mulheres onde trabalho.  Depende do tipo de emprego, há organizações onde os homens são inferiores às mulheres, e vice-versa.  Também penso que há trabalhos, como por exemplo na construção, em que geralmente a mulher não tem físico para se igualar ao homem.

Na sua opinião, quais são as principais barreiras que as mulheres ainda enfrentam? Maternidade, estigma social, etc.?

As barreiras são: maternidade, estigma social, raça, educação, estado civil e idade.  Empresários fazem distinção ao empregar mulheres para determinados trabalhos. 

Diversos estudos recentes apontam que as mulheres foram mais afetadas e prejudicadas no ambiente profissional que os homens, por causa da pandemia de Covid-19. Como analisa essa situação? Pessoalmente, sentiu algum reflexo da pandemia na tua vida laboral?

Durante a pandemia, eu trabalhei mais que nunca para sustentar a família e as despesas diárias.  Claro que há famílias que têm filhos em casa e penso que essa situação é muito mais difícil, mas não é o meu caso.


  • Madalena Balça, 56 anos, diretora de produção e desenvolvimento

Como é que avalia a atual situação da mulher no mercado de trabalho de uma forma geral?

Apesar de sentir que tem havido uma evolução nessa matéria, é para mim demasiado evidente que há ainda um longo caminho a percorrer. A mulher continua a ter que demonstrar de uma forma muito mais esforçada que tem a mesma ou até maior capacidade do que os homens, seus colegas de trabalho. O que, convenhamos, é inadmissível em pleno século XXI. 

Acha que ainda existem muitas diferenças de salários, oportunidades e até mesmo tratamento, entre homens e mulheres no ambiente de trabalho?

Felizmente para mim, ao longo de toda a minha vida profissional, nunca senti qualquer tipo de discriminação, diferença de tratamento ou limitação na minha progressão de carreira. Mas não só acho como sei, porque os dados estatísticos são demasiado evidentes, que há ainda uma escandalosa diferenciação tanto ao nível de oportunidades de carreira, como ao nível salarial, entre homens e mulheres. 

Na sua opinião, quais são as principais barreiras que as mulheres ainda enfrentam? Maternidade, estigma social, etc.?

Na minha opinião a principal barreira é mesmo o facto de os homens ocuparem os lugares de decisão. Consciente ou inconscientemente entre duas pessoas – um homem e uma mulher – com as mesmas competências e experiência profissional, tendem a decidir pela escolha do homem. Apesar de todo o caminho já feito, o facto de a mulher potencialmente ter que “repartir” o seu lado profissional com o lado de mãe, também ajuda a levantar as tais barreiras.

Diversos estudos recentes apontam que as mulheres foram mais afetadas e prejudicadas no ambiente profissional que os homens, por causa da pandemia de Covid-19. Como analisa essa situação? Pessoalmente, sentiu algum reflexo da pandemia na tua vida laboral?

Não me surpreende, infelizmente. É o chamado elo mais fraco. Fico muito triste com essa realidade. No que me diz respeito, o que senti foi o impulso de, apesar de tudo o que está a acontecer à nossa volta, continuar a trabalhar para cumprirmos a nossa missão de informar e entreter o nosso público, através das diversas plataformas da MDC Media Group. E temos conseguido, graças a um extraordinário trabalho de equipa.


  • Fa Azevedo – 48 anos, designer e criadora de conteúdo para redes sociais

Como é que avalia a atual situação da mulher no mercado de trabalho de uma forma geral?

Mudou bastante com o passar dos anos, finalmente uma mulher irá comandar eventualmente a maior nação terrestre. Dá para perceber que as mulheres estão tornando-se parte da chefia desempenhando um papel mais ativo em vários setores.

Acha que ainda existem muitas diferenças de salários, oportunidades e até mesmo tratamento, entre homens e mulheres no ambiente de trabalho?

Acredito que ainda a questão salarial continua abaixo do esperado, comparada com o ganho salarial dos homens. No Canadá é ilegal existir diferenças, o país tem regras, regulamentos e procedimentos muito claros referentes a isso, que têm que ser seguidos.

Na sua opinião, quais são as principais barreiras que as mulheres ainda enfrentam? Maternidade, estigma social, etc.?

Sim, acredito que a maternidade possa ser um agravante, ainda que financeiramente o Governo tem que arcar com estas despesa. O papel da mulher perante a sociedade ainda é prover as necessidades dos filhos, já que o papel do pai ainda fica como segunda opção, na maioria dos casos.

Diversos estudos recentes apontam que as mulheres foram mais afetadas e prejudicadas no ambiente profissional que os homens, por causa da pandemia de Covid-19. Como analisa essa situação? Pessoalmente, sentiu algum reflexo da pandemia na tua vida laboral?

Falando especificamente no meu caso, afetou a falta do convívio e ideias que sempre surgiam no ambiente de trabalho, mesmo com a ajuda das conexões virtuais não é a mesma coisa. Quando se trabalha como “homeoffice”, a comunicação se reduz. Não tenho filhos e morando sozinha a tendência ao isolamento, a meu ver, não ajuda muito.


  • Catarina Balça, 28 anos, jornalista

Como é que avalia a atual situação da mulher no mercado de trabalho de uma forma geral?

Acho que tenho a sorte de viver numa era bem melhor que aquela que viveram as minhas avós e até (com a minha idade) a minha mãe. As coisas estão a evoluir, a mulher tem – devagarinho – ocupado o lugar que merece no mercado de trabalho. Infelizmente há ainda muito terreno a conquistar, muitos muros a derrubar. Muitos países que estão longe de saber o que é a igualdade de género, muitos homens (ainda demasiados) formatados para se acharem superiores, muitas empresas com preconceitos camuflados e outras tantas que nem se preocupam em camuflar – os cargos de topo estão, na sua grande maioria, ocupados por homens e contra factos não há argumentos. Algo que não acontece porque os homens têm mais escolaridade, ou porque têm mais experiência, ou porque têm mais talento – acontece porque nasceram homens, apenas.

Acha que ainda existem muitas diferenças de salários, oportunidades e até mesmo tratamento, entre homens e mulheres no ambiente de trabalho?

Eu tive a sorte de, até hoje, nunca ter sentido esse tipo de diferença na minha vida profissional – mas, como disse, tenho tido sorte. Sei que de uma forma geral acontece, constantemente, a muitas mulheres. De uma forma geral, a nível mundial, todos os estudos feitos até hoje nos dizem que as diferenças salariais entre homens e mulheres continuam a existir. Dizem-nos também que quem ocupa cargos de grande importância são, maioritariamente, homens. Há definitivamente um preconceito com base no género e não acredito que isso mude tão cedo.

Na sua opinião, quais são as principais barreiras que as mulheres ainda enfrentam? Maternidade, estigma social, etc.?

A maternidade é sem dúvida um dos maiores obstáculos. Penso que ainda vivemos numa sociedade com uma estrutura machista, que continua a colocar a mulher num papel secundário e no que diz respeito à maternidade essa disparidade de tratamento é gritante. Vivemos ainda num mundo em que a mulher é para ficar em casa a cuidar dos filhos. Ou então, a mulher não é, simplesmente, contratada – porque eventualmente vai engravidar!

Diversos estudos recentes apontam que as mulheres foram mais afetadas e prejudicadas no ambiente profissional que os homens, por causa da pandemia de Covid-19. Como analisa essa situação? Pessoalmente, sentiu algum reflexo da pandemia na tua vida laboral?

A questão da maternidade tem aqui um peso enorme. Quem tem filhos e está a passar por esta situação de pandemia, sente uma fragilidade diferente daqueles já não têm que cuidar dos seus filhos ou daqueles que não têm ninguém a seu encargo. Por norma, é a mulher que fica em casa a tratar dos filhos – por isso durante esta fase preocupante pela qual passamos, não será diferente. Algumas têm sorte porque a empresa lhes permite trabalhar de casa, outras são absolutamente postas de parte porque… vejam só… são mães. Eu não senti absolutamente nada de diferente na minha vida profissional, fui sempre (e continuo a ser) tratada com o máximo de respeito e consideração, tendo em conta a situação que vivemos. Mas eu, pelo que me apercebo que tem acontecido pelo mundo, sou a exceção à regra.


  • Joana Leal, 34 anos, jornalista

Como é que avalia a atual situação da mulher no mercado de trabalho de uma forma geral?

A questão é muito complexa, mas de uma forma curta as mulheres sempre foram discriminadas, sobretudo nas sociedades mais antigas. Hoje o mercado de trabalho continua a ser duro com as mulheres e se por um lado existem mulheres que conseguem conciliar a carreia profissional com a maternidade sabemos que existem empresas onde a gravidez não é propriamente bem-vinda. 

Acha que ainda existem muitas diferenças de salários, oportunidades e até mesmo tratamento, entre homens e mulheres no ambiente de trabalho?

É difícil generalizar e falar no nome de todos, mas acho que a igualdade de género é de certa forma como a democracia, nunca vai poder ser entendida como um dado adquirido, é uma luta diária constante. Esperemos que um dia seja diferente e que tudo isto seja História. E quem sabe se o Canadá não poderá um dia ser um “case study” mundial em matéria de igualdade de género. 

Na sua opinião, quais são as principais barreiras que as mulheres ainda enfrentam? 

Acho que talvez uma das realidades mais difíceis de entender seja o facto de uma mulher que desempenha um cargo de liderança numa empresa ganhe menos do que um colega que por acaso nasceu homem. Mas também é difícil de aceitar que algumas mulheres tenham de abandonar o seu emprego para se dedicarem aos filhos porque o seu salário é inferior ao de uma ama e inferior ao do companheiro. 

Diversos estudos recentes apontam que as mulheres foram mais afetadas e prejudicadas no ambiente profissional que os homens, por causa da pandemia de Covid-19. Como analisa essa situação? Pessoalmente, sentiu algum reflexo da pandemia na tua vida laboral?

As mulheres são a principal força de trabalho em alguns dos setores que foram mais afetados pela pandemia. Assim de repente lembro-me de indústria hoteleira e da indústria da aviação. São profissões onde o teletrabalho não é possível e talvez por isso estes números. A nível pessoal, a pandemia obrigou-nos a trabalhar à distância para evitar o contacto social e o Queen’s Park ou o City Hall parecem agora mais perto de nós!


  • Telma Pinguelo, 29 anos, apresentadora de Rádio e TV 

Como é que avalia a atual situação da mulher no mercado de trabalho de uma forma geral?

Nas últimas décadas a participação da mulher no mercado de trabalho tem aumentado cada vez mais, no entanto ainda continua a luta pela igualdade, respeito e reconhecimento profissional. Há muito para ser melhorado em vários aspetos. 

Acha que ainda existem muitas diferenças de salários, oportunidades e até mesmo tratamento, entre homens e mulheres no ambiente de trabalho?

Sim, é um facto que existem muitas diferenças. Dependendo das regiões do mundo, encontramos diferenças mais ou menos preocupantes. Consoante o peso dos valores culturais, o desenvolvimento dos países e das sociedades, vemos discrepâncias que vão desde valorização salarial inferior a situações de abuso profissional e pessoal.

Na sua opinião, quais são as principais barreiras que as mulheres ainda enfrentam? Maternidade, estigma social, etc.?

No contexto de países desenvolvidos penso que as principais barreiras estão ligadas ao salário, ao assédio sexual e também há uma grande pressão relativamente à maternidade e as suas consequências na carreira.

Diversos estudos recentes apontam que as mulheres foram mais afetadas e prejudicadas no ambiente profissional que os homens, por causa da pandemia de Covid-19. Como analisa essa situação? Pessoalmente, sentiu algum reflexo da pandemia na sua vida laboral?

Pessoalmente, sou grata por ter sido sempre tratada com o maior respeito e igualdade profissional durante estes tempos difíceis. Infelizmente, no geral, a crise gerada pela pandemia veio acentuar os problemas que já existiam no mercado de trabalho. Também é importante ver que grande parte das mulheres trabalham nos setores mais afetados pela pandemia, como hotelaria, serviços domésticos, educação, serviços de cuidados pessoais, entre outros, o que explica os números.

Lizandra Ongatto/MS

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