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Ucrânia submete pedido de adesão “célere” à NATO

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No rescaldo da anunciada decisão unilateral russa de anexar territórios ucranianos, a Ucrânia enviou, esta sexta-feira, um pedido formal para aderir à NATO.

Na primeira reação do presidente ucraniano ao discurso do homólogo russo – em que Putin anunciou unilateralmente a anexação de regiões ucranianas ocupadas pela Rússia -, Volodymyr Zelensky disse que a Ucrânia já submeteu um pedido formal de adesão à NATO. “Já provámos a nossa compatibilidade com os padrões da Aliança. Estamos agora a tomar um passo decisivo ao assinarmos o pedido de adesão célere da Ucrânia à NATO”, disse o líder ucraniano, num vídeo publicado no Telegram.

 

 

“Sabemos que é possível. Este ano, vimos a Finlândia e a Suécia começarem a aderir à Aliança sem um Plano de Ação para a Adesão”, justificou, sublinhando haver “confiança mútua” com a NATO. “Ajudamo-nos mutuamente e protegemo-nos mutuamente. Esta é a aliança”, asseverou, argumentando que a Rússia não se teria ficado pela guerra na Ucrânia, caso não tivesse sido travada pelas tropas de Kiev. “Outros Estados teriam estado sob ataque. Os países bálticos, Polónia, Moldávia, Geórgia, Cazaquistão…”, apontou.

Zelensky indicou também, na comunicação desta sexta-feira, que Kiev está disponível para dialogar com o Kremlin, mas sem Putin à cabeça, depois de o presidente russo ter pedido à Ucrânia que cessasse as hostilidades .”A Ucrânia não negociará com a Rússia enquanto Putin for o presidente da Federação Russa. Negociaremos com o novo presidente”, reiterou, reafirmando que o “único caminho para paz” passa pelo reforço da Ucrânia e pela expulsão dos ocupantes russos do seu território.

O chefe de Estado ucraniano anunciou ainda que o parlamento do país vai discutir “um projeto de lei sobre a nacionalização de todos os bens russos”, apelando à sua aprovação: “Subscrevam este projeto de lei sem demora, por favor. Estamos a concluir o desmantelamento da influência russa na Ucrânia, na Europa e no mundo.”

O presidente russo assinou, esta sexta-feira, a anexação à Rússia de quatro regiões do território ucraniano ocupadas por forças russas ou apoiadas por Moscovo (Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia), num movimento que não só intensifica a guerra como inicia a uma nova e imprevisível fase do confronto.

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