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Médicos pedem a Navalny para acabar “imediatamente” com greve de fome

TOPSHOT – A demonstrator displays a portrait of Kremlin critic Alexei Navalny during a protest in his support in front of the chancellery in Berlin, Germany, on April 21, 2021. (Photo by John MACDOUGALL / AFP)

Vários médicos que estão a supervisionar o opositor russo Alexei Navalny pediram esta quinta-feira ao principal adversário político de Putin para acabar “imediatamente” com a greve de fome, por recearem a morte do ativista ou perigos “consideráveis” para a sua saúde.

“Enquanto médicos assistentes, apelamos a Alexei Navalny e pedimos-lhe que acabe imediatamente com a greve de fome para preservar a sua vida e a sua saúde”, indicaram cinco médicos, incluindo Anastassia Vassilieva, a médica particular do opositor russo, numa carta publicada por órgãos de comunicação social filiados à oposição ao Kremlin.

O grupo de médicos referiu que teve acesso aos resultados das análises feitas a Navalny desde a transferência, no início da semana, para um hospital dedicado aos cuidados de saúde de prisioneiros com tuberculose.

“Continuar a jejuar pode prejudicar significativamente a saúde de Alexei Navalny e pode levar ao resultado mais triste: a morte”, prossegue o grupo.

Entre os perigos “consideráveis” estão, em particular, “sintomas de insuficiência renal, sintomas neurológicos e hipotermia grave”, que podem degenerar em problemas irreparáveis.

Através de uma mensagem emotiva atrás das grades, Navalny disse que sente “orgulho e esperança” depois de saber, através do advogado, dos protestos em massa que decorreram em várias cidades russas a exigir a sua libertação imediata.

Numa publicação na rede social Instagram, Alexei Navalny considerou que as manifestações são “a salvação da Rússia”.

O ativista, de 44 anos, disse que não sabia o que “estava a acontecer realmente”, já que dentro da prisão apenas tem acesso a um canal de televisão, mas depois da visita de hoje do advogado ficou a saber da mobilização popular.

“As pessoas estão a marchar nas ruas. Isto significa que sabem e percebem tudo (…). Não vão desistir do futuro, do futuro das suas crianças, do país. Sim, vai ser difícil e negro durante algum tempo, mas os que historicamente atrasam a Rússia estão condenados. Há mais de nós de qualquer modo. A Rússia vai ficar feliz”, referiu.

Navalny está em greve de fome desde o final de março, para denunciar as condições da sua detenção.

JN

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