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Ataque em massa atinge zonas civis em várias cidades ucranianas

UCRANIA - RUSSIA - MILENIO STADIUM

 

A Rússia lançou um ataque a várias cidades ucranianas esta terça-feira, dia que os líderes mundiais se reúnem no G20, na Indonésia.

Três edifícios residenciais no distrito de Pechersk foram atingidos por mísseis russos. Pelo menos uma pessoa morreu. “Ataque à capital: segundo as informações preliminares, dois edifícios residenciais foram atingidos no distrito de Petchersk. Diversos mísseis foram abatidos sobre Kiev pela defesa antiaérea”, afirmou o presidente da câmara, Vitaly Klitschko, numa mensagem publicada na rede social Telegram. “Médicos e equipas de socorro já se encontram nos locais atingidos”, acrescentou.


Metade da capital está sem energia. “Devido a um ataque maciço de mísseis, por ordem da empresa nacional de energia elétrica Ukrenergo, a indústria iniciou interrupções de energia de emergência em toda a Ucrânia. Em particular, na capital. Este é um passo necessário para equilibrar o sistema de energia e evitar acidentes com equipamentos. Na capital, pelo menos metade dos clientes estão sem energia elétrica”, anunciou Klitschko.

Várias cidades em alerta

O alerta antiaéreo foi acionado em todo o território ao início da tarde devido a possíveis ataques com mísseis. Um porta-voz da força aérea ucraniana disse que a Rússia disparou cerca de 100 mísseis. Antes, os responsáveis das administrações regionais de Kryvyi Rih, Oleksandr Vilkul, e de Mykolaiv, Vitaly Kim, referiram um lançamento massivo de mísseis a partir de território russo.

Em Chernihiv, o governador Vyacheslav Chaus pediu aos civis para se abrigarem. “O ataque com mísseis continua”, disse. Também em Kharkiv, o governador Oleh Synyehubov apelou que os moradores permaneçam nos abrigos. O mesmo aviso foi feito pelo governador de Lviv: “Explosões ouvidas em Lviv. Fiquem em abrigos!”, escreveu Andriy Sadovyi no Telegram.

Os ataques parecem ter tido como alvo infraestruturas críticas. Segundo o governador de Kharkiv, não há informação sobre vítimas, mas “há problemas com o fornecimento de energia”, escreveu no Telegram. Também em Lviv há problemas de fornecimento de energia e interrupções nas operadoras móveis. Dmytro Zhyvytskyi, governador de Sumy, disse também que foram feitos cortes de eletricidade de emergência na região como resultado de “ataques inimigos” na cidade.

Este é o primeiro ataque deste género em mais de uma semana, período durante o qual a Rússia retirou as tropas de Kherson. Os líderes mundiais estão atualmente numa reunião do G20 na Indonésia, onde condenaram a guerra na Ucrânia. O ataque acontece horas depois de Zelensky ter defendido, junto dos líderes dos países do G20, que “é tempo” de acabar com a guerra “destrutiva” da Rússia. Para o representante permanente da Ucrânia na ONU, Sergiy Kyslytsya, com os ataques, a Rússia “cuspiu na cara” dos participantes do G20.

“Vamos sobreviver”

O presidente Volodymyr Zelensky alertou os ucranianos de que podem enfrentar mais ataques de mísseis russos esta terça-feira, mas garantiu que o país sobreviverá. Num vídeo partilhado no Telegram, Zelensky afirmou que 85 mísseis foram lançados contra a Ucrânia e mais 20 devem atingir o país. “”Está claro o que o inimigo quer. Não atingirá o seu objetivo. Eu sei que os ataques desligaram a energia em muitos lugares… Estamos a trabalhar, vamos restaurar tudo, vamos sobreviver”, assegurou o líder ucraniano.

“A Rússia responde ao poderoso discurso de Volodymyr Zelensky no G20 com um novo ataque com mísseis”, denunciou, através da rede social Twitter, Andrii Iermak, chefe de gabinete da Presidência ucraniana. “Alguém pensa seriamente que o Kremlin quer a paz? Pretendem obediência. Mas no final, os terroristas perdem sempre”, acrescentou.

Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, condenou o ataque no Twitter. “Neste momento, mísseis russos estão a matar pessoas e a arruinar a infraestrutura em toda a Ucrânia. Isto é o que a Rússia tem a dizer sobre a questão das negociações de paz. Este terror só pode ser detido com a força das nossas armas e princípios”.

Este é o primeiro ataque deste género em mais de uma semana, período durante o qual a Rússia retirou as tropas de Kherson.

JN/MS

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