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Tempos difíceis para se ser jovem

milenio stadium - mental health

 

O facto de se ser jovem está diretamente ligado a um vasto leque de desafios – é, à partida, um momento de definição de personalidade, alguma insegurança, alteração nas relações entre o seio familiar e de exposição a uma série de acontecimentos que, em maior ou menor proporção, terão impacto no futuro de cada pessoa.

A geração Z – que compreende aqueles que nasceram, em média, entre a segunda metade dos anos 1990 e o início do ano 2010 -, também denominada de centennials ou pós-millenial, que atualmente representa perto de 32% da população mundial, é sem sombra de dúvida uma geração tecnológica, que praticamente nasceu com um smartphone debaixo do braço. Jovens que não sabem o que é a vida sem internet, já que esta está presente em quase, senão todos, os aspetos da mesma: seja em casa, na forma de aprender ou adquirir informação e até na interação social. E é exatamente esta gigante onda de tecnologia – que, apesar de poder ser uma mais-valia, os faz também mergulhar num “submundo” digital que não privilegia as relações interpessoais, pelo menos fisicamente – que tem levantado diversas preocupações no que à saúde mental diz respeito.

É que se este já era um grupo de jovens caracterizado pela sua independência, com um tempo de atenção limitado e tipicamente mais introvertido quando comparado com outros, é certo que o período de e pós-pandemia veio acentuar ainda mais esta realidade: esta geração viu-se confrontada com os desafios da quarentena e encontrou no desenvolvimento de conteúdos digitais a principal forma de fintar a crise económica.
Nesta edição do jornal Milénio Stadium, em que nos debruçamos sobre o aumento exponencial de doenças mentais registado entre os mais novos, mais especificamente na geração Z, quisemos saber junto de quem convive e lida diariamente com esta realidade em contexto profissional mais sobre o que está na na origem desta evidência e o que podemos fazer para a combater: Gustavo França é médico psiquiatra no Hospital Magalhães Lemos, Mariana Falcão é médica interna de Pedopsiquiatria no Centro Hospitalar Universitário do Porto e José João Silva é enfermeiro chefe do Serviço de Reabilitação Psicossocial do Hospital de Magalhães Lemos, no Porto, e especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica.

UMA “GERAÇÃO DEPRIMIDA”?

Milénio Stadium: Diferentes estudos têm apontado para uma maior prevalência de doenças mentais entre a chamada Geração Z, ou seja, aqueles que nasceram entre 1995 e 2010, aproximadamente. Um em específico, do Instituto McKinsey, aponta para que nos Estados Unidos da América uma em cada quatro pessoas pertencentes a esta geração possui problemas deste foro, enquanto que na Europa o valor passa para uma em cada cinco pessoas. O que é que nos trouxe até aqui e o que poderá explicar ser esta geração em particular a mais afetada?
Dr.-Gustavo-FrancaDoutor Gustavo França: Creio que a famosa frase de Ortega Y Gasset “Yo soy yo y mi circunstancia” marcou uma geração de psiquiatras que não consegue dissociar o sofrimento psíquico das circunstâncias sociais em que este surge e se desenvolve. Efetivamente, quando analisamos de uma forma crítica as prevalências das perturbações mentais, seja de uma perspectiva geográfica, ou de uma perspectiva temporal (longitudinal) é inevitável debruçarmo-nos sobre o que na literatura se apelida de “determinantes sociais” da doença mental. Fatores sociais como a pobreza, o desemprego, a exclusão social, o estigma, a discriminação, uma menor coesão familiar, entre outros, podem explicar a elevada prevalência de perturbações mentais numa dada população.
Será que não existem características intrínsecas desta geração que a predisponham ao desenvolvimento de psicopatologia? Esta geração destaca-se pela relação simbiótica com a tecnologia e com as ferramentas digitais. Ainda no século XX, pensadores como Heidegger nos alertaram para os riscos da tecnologia e do seu potencial redutor da existência humana. Uma vida cada vez mais digital, imediata e partilhada, que consequências terá em termos de saúde mental? Ainda temos poucas ou nenhumas respostas.

Foto-mariana-Falcao-540x580MS: No estudo referido, a principal razão apontada para explicar esta assustadora realidade recai sobre os social media e sobre o facto destes jovens viverem fechados em si próprios, sem interação social. Consegue, enquanto profissional, perceber esta realidade entre os pacientes com quem se cruza?
Doutora Mariana Falcão: O aumento do uso dos social media por parte dos jovens é inegável. Se passearmos pelo recreio de qualquer escola, iremos observar os jovens imergidos no mundo das tecnologias. No final da tarde ou mesmo após o jantar, os jovens procuram novamente esse mundo virtual. De facto, não podemos negar alguns dos riscos inerentes ao uso excessivo das redes sociais. O facto de a maior parte das histórias de vida partilhadas serem pautadas por momentos exclusivos de felicidade e luxo, aliada à facilidade inerente no estabelecimento de contactos sociais (para alguns, é mais fácil iniciar e manter uma conversa quando o outro não está a avaliar a sua postura e expressão facial), pode criar a ilusão de que a vida social do jovem é plena e sem conflitos, o que, como percebemos, não corresponde à realidade. Contudo, as redes sociais não devem, na minha opinião, ser demonizadas. Apesar de todos os possíveis riscos, existem também muitos benefícios. Hoje é muito mais fácil manter o contacto com os pares. Não podemos ignorar os horários escolares, atualmente sobrecarregados, que apenas permitem tempo para atividades extracurriculares ao final do dia, altura em que, por diversas razões, muitos jovens não têm a oportunidade de brincar pelas ruas ou deslocar-se com facilidade e de forma autónoma para os seus lares. Nestes casos, é possível compreender que a manutenção do contacto com os amigos através das redes sociais é benéfica. Adicionalmente, estas permitem conhecer outras realidades, culturas e atividades, também elas pró-sociais. Assim, não penso que o uso das redes sociais se traduz necessariamente em jovens mais fechados. A forma como elas são utilizadas, idealmente com supervisão parental, pode, na realidade, contribuir para que se tornem jovens mais abertos a novas oportunidades.

MS: Há, na realidade, quem já apelide estes jovens e ainda os “milennials” (pessoas nascidas entre 1981 e 1995) de “geração deprimida”. De facto, o uso de antidepressivos é cada vez maior, assim como a procura de assistência psicológica. Que interpretação é que faz destas evidências?
DGF: Por um lado, penso que existe uma maior oferta de cuidados de saúde mental, seja a nível primário (médicos de família no centro de saúde), seja a nível secundário (psiquiatras), pelo que é provável que os tratamentos psiquiátricos que são seguros e eficazes estejam a chegar a mais pessoas. Os antidepressivos atualmente têm perfis muito diferentes dos antidepressivos dos anos 60 e 70. Em termos pessoais, acredito que as pessoas mais jovens tenham uma tolerância menor para estados afetivos negativos. Também creio que poderão ter maiores expectativas em relação ao futuro, o que é um aspeto muito importante em termos de psicopatologia. Tudo isto pode favorecer no sentido de procurarem a tal ajuda psicológica, em situações de um limiar menor de angústia.

MS: Muito se especulou que a pandemia iria ter o poder de fazer emergir o melhor de cada um de nós. No entanto, passados mais de dois anos desde o início da mesma, parece que o que aconteceu foi exatamente o contrário…Temos, hoje, crianças, jovens, jovens adultos – e até adultos… – mais introvertidos e mais centrados em si próprios? O que acha que mudou, em traços gerais, na personalidade de cada um de nós?
DMF: De facto, sabemos que a pandemia resultou no aumento da procura dos serviços de urgência ao nível dos cuidados de saúde mental. Tendo em conta a ausência de contactos sociais presenciais, imposta pelas medidas de confinamento, muitos foram os casos em que, a posteriori, se verificou um agravamento da sintomatologia ansiosa em contexto de exposição social (o que é conceptualmente compreensível: menos oportunidades para treinar as competências sociais resultam no agravamento das dificuldades). Por outro lado, muitos apresentaram sintomatologia ansioso-depressiva decorrente da ausência de atividades sociais, transparecendo a importância do meio social no bem-estar psicológico individual e coletivo. Assim, apesar de acreditar no possível impacto negativo da pandemia nos traços de personalidade, tais como a introversão, sobretudo dos adolescentes, ainda é cedo para tirar conclusões.

MS: A alienação da vida real provocada pelos social media, em concreto, pode levar à necessidade do paciente em passar por um processo de reintegração psicossocial? De que forma é que se consegue retirá-los da realidade paralela que vivem no mundo virtual?
DGF: A alienação é um conceito extremamente complexo em psiquiatria e psicopatologia. Tanto falamos da alienação parental, como da experiência da alienação na esquizofrenia, ou na perturbação obessivo-compulsiva. Creio que em relação ao mundo virtual, não classificaria necessariamente esse mundo como uma realidade paralela, mas sim como uma dimensão diferente da experiência humana. Até porque podemos conceptualizar o outro, a urbanidade e a relação interpessoal, no espaço virtual. Acredito que ao invés de “diabolizar” a experiência humana em plataformas virtuais, o nosso papel será ajudar a pessoa a viver melhor e com mais saúde nessas mesmas plataformas. É interessante como cada vez mais se criam ferramentas e recursos digitais de saúde mental. A pandemia foi um período em que floresceram as consultas de psiquiatria e psicologia, em modo virtual, por exemplo.

MS: Por detrás dos números de lesões auto-infligidas e até suicídios – que também eles registaram um considerável aumento – entre esta geração (e não só) escondem-se outros igualmente assustadores: os das tentativas que não se efetivaram. É imperativo reforçar a atenção e o apoio psicológico?
DMF: Relativamente ao aumento do número de suicídios, comportamentos autolesivos e tentativas de suicídio no contexto da pandemia, nem todos os estudos são congruentes, existindo aparentemente um aumento das taxas globais em alguns países, enquanto outros países demonstraram taxas inalteradas. Com base na minha prática clínica com adolescentes, posso confirmar que existe uma noção da maior frequência destes comportamentos, não sendo possível clarificar se esta se deveu ao agravamento de condições psicopatológicas de base (ansiedade, depressão, etc) ou se, na verdade, existiu uma maior sensibilização da população para a procura de cuidados nestas situações ou, então, um fenómeno de contágio entre os jovens. De qualquer forma, é essencial apostar na prevenção e, para tal, as medidas políticas (desenvolvimento de plano nacional com formação e medidas preventivas) e a comunidade (promoção da saúde mental, redução do estigma associado às perturbações de saúde mental e ao suicido e sistemas de suporte interpessoal) assumem um papel fulcral. Numa segunda linha, é essencial ter um sistema de encaminhamento prioritário para os serviços de saúde mental e fornecer condições para que este possa dar uma resposta eficaz. As linhas de apoio imediata (SOS Voz Amiga, SNS24) são, também, ferramentas úteis.

MS: Existe alguma forma de se prevenir ou evitar que uma situação deste género se agrave? Como é que, por exemplo, a família deve proceder?
DMF: Existem várias ações preventivas do suicídio, com enfoque na promoção da saúde mental e redução do estigma associado às perturbações da saúde mental e ao suicídio. As escolas podem desempenhar um papel importante na promoção da saúde mental positiva, promovendo a educação acerca das perturbações de saúde mental de forma curricular e desenvolvendo a resiliência e identificando/apoiando estudantes vulneráveis ou em risco. A resposta da escola após o suicídio de um estudante ou professor também é muito importante para minimizar o impacto negativo na escola e na comunidade. Também os locais de trabalho podem constituir-se como um contexto para a prevenção do suicídio, promovendo a saúde mental, respondendo e apoiando os trabalhadores em stress e desenvolvendo protocolos de resposta perante situações problemáticas. Apesar de o suicídio ser uma problemática de toda a comunidade, é importante existirem ações focadas em grupos prioritários, nomeadamente: crianças e jovens, indivíduos com perturbações da saúde mental, indivíduos com tentativas anteriores de suicídio, indivíduos próximos de alguém que tenha cometido suicídio recentemente, indivíduos que abusem de substâncias psicoativas, indivíduos presos, indivíduos com processos de luto recentes, desempregados recentes ou de longo-prazo, indivíduos que vivam isolados ou em comunidades rurais e sem-abrigo.
Relativamente à família, esta é essencial para a promoção e consciencialização de uma saúde mental positiva e prevenção do suicídio, nomeadamente através do desenvolvimento de uma vinculação segura entre pais e crianças, assim como de formas adequadas de falar às crianças sobre a saúde mental, o suicídio e o luto. Perante uma situação de suicídio na família, é importante respeitar o tempo e luto de cada um, permitindo a expressão emocional e os silêncios, incentivar o autocuidado de cada um dos membros da família e estar disponível para dar suporte. Ressalvo que os sentimentos de culpa podem ser avassaladores nas pessoas mais próximas. É importante relembrar que aqueles que cometem suicídio não o fazem deliberadamente com o intuito de magoar os seus entes queridos. Assim, mesmo que surjam sentimentos de desesperança, dúvidas constantes e culpabilização, é essencial providenciar suporte e não assumir uma atitude julgadora.

A REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL

Milénio Stadium: Consegue explicar-nos, de forma resumida, em que consiste a reabilitação psicossocial?
Enfermeiro José João: Por definição (do Ministério da Saúde de Portugal, por ex.), reabilitação psicossocial é “o processo de desenvolvimento das capacidades psíquicas remanescentes e de aquisição de novas competências para o autocuidado, atividades de vida diária, relacionamento interpessoal, integração social e profissional e participação na comunidade”.
Podemos dizer que a grande missão inerente à RP é a de ajudar pessoas com incapacidades psiquiátricas a melhorarem o seu funcionamento de tal forma que tenham sucesso e satisfação nos ambientes da sua escolha e com o mínimo de intervenções dadas por profissionais. Visa a melhoria da funcionalidade e das competências, a redução das limitações, das institucionalizações e do estigma, a inclusão social e a consequente melhoria da qualidade de vida. É centrada na pessoa, no respeito pelos seus direitos e preferências, levando em linha de conta a sua vontade e as suas necessidades.

MS: Percebeu, nos últimos anos, algum aumento no número de casos de pessoas que sofrem de doenças mentais graves e incapacitantes e que, consequentemente, necessitam de passar por esse processo? Se sim, o que o poderá explicar?
EJJ: Não consigo responder de forma objetiva a essa questão já que não possuo dados estatísticos que possam corroborar com certeza uma resposta. O que sabemos é que, muito por via dos avanços farmacológicos e das intervenções psicoterapêuticas agora existentes (nas quais se enquadra a reabilitação psicossocial), é possível uma melhoria da qualidade de vida destas pessoas que se reflete desde logo na diminuição sistemática do número de internamentos verificada nos últimos 30 anos. Ainda que pareça haver um aumento dos problemas de saúde mental na população, isto não se traduz obrigatoriamente num incremento dos números de doença mental grave que é, por definição, um distúrbio mental que causa problemas no funcionamento psicossocial da pessoa (por ex: relações interpessoais, dificuldades em gerir o stress, problemas de concentração e diminuição da iniciativa) e se prolonga no tempo, isto é, tende à cronicidade.

MS: Ainda que, felizmente, este tema comece cada vez mais a ganhar a importância devida, como é que considera que a sociedade lida com as pessoas que possuem problemas ou doenças mentais? Ainda existem muitos estigmas associados a estas pessoas?
EJJ: O “estigma” e a discriminação continuam a ser um dos grandes obstáculos a uma melhor qualidade de vida dos milhões de pessoas com experiência de doença mental. Grande parte da população tem estereótipos negativos associados aos doentes com estas patologias o que as pode levar a agir de forma negativa, discriminatória e rígida. Muitas vezes são os próprios meios de comunicação social que contribuem para a associação enviesada entre doença mental e comportamentos nefastos como a violência.
Um dos caminhos para a mudança e melhoria, passa pela reflexão individual e conjunta sobre as atitudes e comportamentos e por estarmos mais conscientes dos nossos pensamentos e ações quotidianos. O reconhecimento de que qualquer ser humano sofre psicologicamente quando submetido a níveis elevados de stress pode ajudar a abandonar a divisão ilusória entre saudáveis e doentes mentais. É importante fazer face à discriminação da doença mental sempre que surgir oportunidade no nosso dia-a-dia, contribuindo para a desmistificação de preconceitos e diminuição da ignorância e da rejeição. Devemos ter a noção de que pessoas com doença mental podem sofrer tanto ou mais com os comportamentos e expectativas dos outros, do que com os sintomas da sua doença por si só. Com um maior conhecimento, discussão, reflexão e com uma atitude sincera e humanista, é possível a mudança, no sentido de uma maior aceitação e integração das nossas semelhanças e diferenças. Afinal, os outros são, em parte, um espelho de nós próprios e da nossa sociedade.

MS: Quais são os desafios que se levantam aos técnicos que acompanham o processo de reintegração psicossocial?
EJJ: O grande desafio acaba por ser fazer mais e melhor com os meios disponíveis. De facto, mau grado a existência de legislação na área da saúde mental e a promessa de investimento nesta área, continuam a ser muito poucos os recursos existentes, quer falemos em estruturas residenciais, em unidades sócio ocupacionais ou em equipas de intervenção comunitária. Na verdade a esmagadora maioria dos parcos recursos alocados à problemática da saúde/ doença mental continuam a ser usados no processo de tratamento deixando muitas vezes esquecida esta área da reabilitação psicossocial. Digamos que o foco fica muitas vezes centrado na remissão sintomática da doença (fundamental sem dúvida…) esquecendo todo o subsequente processo de recovery e empowerment a que têm direito as pessoas portadoras de doença mental grave.

MS: O que pode ser feito, por parte não só das pessoas mais próximas como também da sociedade e das instituições, para favorecer uma integração plena?
EJJ: O estigma relacionado com a doença mental provém do medo do desconhecido e de um conjunto de falsas crenças originadas pela falta de conhecimento e compreensão dos diferentes tipos de patologias e que acaba por se refletir em estereótipos desfavoráveis, atitudes negativas e comportamento rejeitante. As consequências de tudo isto são que as pessoas adiam a procura de ajuda, piorando a sua situação, não aderem à terapêutica expondo-se a recaídas e à deterioração das capacidades. Há dificuldade no acesso a tratamentos, com reduzidas estruturas de apoio comunitário e falta de formação especializada dos técnicos. Aumenta a violação dos direitos humanos, o isolamento e exclusão social com aumento da desesperança e do risco de suicídio, da discriminação nos empregos e nos locais de ensino, agravando o grau de incapacidade provocada pela doença, e com consequências nas famílias e sociedades.
O que fazer então para reverter, ou pelo menos, não deixar agravar esta situação? Não parecem existir soluções fáceis ou a la carte, deixo no entanto algumas ideias que, se concretizadas, poderão sem dúvida ajudar no combate a este autêntico flagelo social e que passam por:
Assegurar a existência de legislação por forma a reduzir a discriminação no local de trabalho, no acesso aos serviços sociais e de saúde comunitários.
Informação e debate sobre a doença mental na comunidade;
Disponibilização de informação sobre as causas, prevalência, percurso e efeitos da doença mental;
Eliminação dos estereótipos negativos e mitos no que respeita à doença mental;
Proporcionar cuidados de apoio e tratamento que permitam que as pessoas que sofram de uma doença mental possam participar em todos os aspetos da vida comunitária (empowerment).

Inês Barbosa/MS

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