Saúde… cuida de nós!

Bom dia, boa sexta-feira e um excelente novo mês.

Fevereiro avançou e, apesar de ser pequenino, veio com o frio que nos arrepia a alma.

E você como está? Início de ano mais tranquilo? Com saúde, assim espero.

E por falar em saúde, cá estamos hoje nós a debater esse mesmo tópico. Quão vulnerável está o nosso sistema? Quão fragmentado? Quanto custa a nossa saúde? Onde estamos e para onde nos leva o sistema que cada vez mais nos rejeita, engana e surpreende?

Pois… mal de quem tem de se sujeitar aos serviços de urgência. Que seja mesmo devido a um caso urgente, porque também há muitos casos que vão para os serviços de emergência sem grandes motivos aparentes e acabam por entupir um sistema que muitas fugas tem.

Que vos posso eu dizer? Que felizmente posso, porque também faço por isso, aceder ao sistema privado? Sim, não deveria ser necessário num país que já foi conhecido por ter o melhor sistema de saúde do mundo. Num tempo em que o resto do planeta nos elogiava e louvava a sorte. Especialmente em comparação com os vizinhos Estados Unidos, mesmo aqui ao lado e com tanta discriminação naquele país. Onde só mesmo os ricos têm acesso aos médicos e exames necessários. Em todo o caso, estamos nós agora tão mal quanto eles, senão pior.
Digo-vos, por experiência própria, que já tive de me ausentar para tratar de assuntos de saúde e inclusive, fazer cirurgias fora do Canadá. Não por falta de acesso ao sistema, mas sim por falta de profissionais que soubessem diagnosticar e fazer o que fazia falta a tempo e horas. Que culpa tenho eu se os problemas persistiam e o país onde pagamos tantos, e cada vez mais, impostos não nos socorre?

A ver onde vamos parar. Certamente a pandemia e as suas consequências não ajudaram em nada. A má compensação dos funcionários da linha da frente também não ajuda. Mas criticar é fácil. Solucionar é outro tema.

É o que é vai valer sempre o que vale.
Até já e muita saúde,

Cristina

Cristina.

Cristina DaCosta/MS