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Redes Sociais – Uma nova era

As redes sociais têm, cada vez mais, um papel muito ativo na vida de milhões de pessoas. Seja por puro entretenimento, seja por motivos profissionais, as plataformas de comunicação digitais fazem já parte da rotina.

Existem várias, criadas com propósitos diferentes. Algumas surgiram até por mera brincadeira, mas todas as que hoje vos apresento são agora empresas de grande sucesso, que rendem vários mil milhões de dólares e que, imaginem, permitem ao utilizador lucrar e até viver de uma profissão que nasceu com esta nova forma de comunicar: ser um influencer, ou em português, influenciador digital. 

Redes Sociais Uma nova era-mundo-mileniostadium

Para já, apresento-vos as três redes sociais com mais utilizadores no mundo:

FACEBOOK  –  2.740 mil milhões de usuários

Acho que o Facebook é conhecido até nas aldeias mais remotas do mundo, sem internet. Esta é a maior rede social virtual existente. Lançada no dia 4 de fevereiro de 2004, surge com o intuito de ser uma espécie de jogo entre os estudantes de Harvard, mas ganhou dimensões absolutamente gigantescas. Nesta plataforma partilham-se imagens, vídeos, opiniões, dedicatórias, fazem-se negócios – no início, claro, era bem mais básico, mas depois de vários anos, o Facebook foi acrescentando, constantemente, novas ferramentas, permitindo ao utilizador partilhar praticamente tudo na sua rede social. 

Hoje em dia esta rede social serve, para muita gente, como uma teia de conexões, uma forma mais fácil de nos conectarmos e encontrarmos quem queremos – um género de centralizador de contactos.

O Facebook é, na verdade, o dono disto tudo. Neste momento esta empresa tem sob sua alçada quatro aplicações, que são, a seguir ao próprio Facebook, as mais utilizadas no mundo: Messenger; WhatsApp e Instagram.

YOUTUBE2.291 mil milhões de usuários

Não sei se têm noção do que vos vou dizer, mas o YouTube faz com que muitos milhares de pessoas vivam à custa dos conteúdos que produzem para esta plataforma. É verdade, há mesmo muita gente a fazer carreira no YouTube. Este site deixou de ser apenas uma plataforma onde se publicam vídeos despretensiosamente: agora, publicar um vídeo no YouTube é um trabalho com potencial muito mais rentável que a própria televisão.

O serviço foi criado por três ex-funcionários do PayPal em fevereiro de 2005. A Google comprou o site em novembro de 2006 por 1,65 mil milhões de dólares americanos; desde então o YouTube funciona como uma das subsidiárias da Google. É, inclusive, considerado a segunda maior ferramenta de pesquisa da internet.

O YouTube dos dias de hoje é bem diferente daquele de 2005, que surgiu com um primeiro vídeo a mostrar uma visita a um jardim zoológico. Uma cultura de YouTubers foi criada e vários dos influencers de hoje em dia das redes sociais começaram por lá.  O YouTube já teve diversas fases e modas: há quem tenha optado por um canal de maquilhagem, receitas, vlogs, sketches de humor, vídeos de Minecraft, e tantos outros. Alguns canais deixaram de ter tanto sucesso, mas deixaram muita gente famosa e relevante até hoje. Uma das grandes apostas na realidade atual do YouTube passa pelos vídeos infantis, por exemplo. Há muita criança milionária por aí, podem acreditar. 

INSTAGRAM1.221 mil milhões de usuários

O Instagram celebrou no ano passado 10 anos de existência. Nasce a 6 de outubro de 2010, com o propósito de permitir, de forma gratuita, que partilhemos fotografias e vídeos com os nossos seguidores.

Esta rede social, que veio (com força) para ficar, tem tido a capacidade inquestionável de se adaptar às tendências que, se em 2010 eram X, agora são um abecedário inteiro.

Para o Instagram, inovar é palavra de ordem e, muitas vezes, já chateou os utilizadores com alterações que não agradaram, mas a verdade é que ninguém arredou pé. 

Sempre que uma outra rede social começa a ganhar forma e muita vida, o Instagram arregaça as mangas até ao pescoço e faz com que os seus usuários não sintam a necessidade de ir ver se a relva do vizinho está mais verdinha. 

Aconteceu, de uma forma mais evidente, quando o Snapchat estava a ganhar espaço no dia a dia de todos nós (falo em nome dos meus queridos Millennials) e por isso o Instagram decidiu criar os seus famosos Stories. Não demorou muito para que o Snapchat, um ano e meio depois, perdesse 3 milhões de contas ativas e começasse assim a sua descida a pico do sucesso. Mas o Instagram não se ficou por aí. O TikTok começou a conquistar muitos corações, principalmente da geração que vem depois da minha, a Geração Z. 

De lembrar que o Instagram foi criado, na altura, a pensar nos Millennials, mas tem os olhos sempre postos no futuro e por isso, como já vos disse antes, adapta-se sempre a tudo o que é moda. Por isso, o ano passado, a empresa decidiu responder ao sucesso do TikTok com o Reels, que nos permite criar e descobrir vídeos curtos, de 30 segundos, editando da forma mais original que quisermos, com filtros, músicas, green screen, tudo o que nos apetecer, sem termos que sair do Instagram. 

Há ainda o IGTV, que nos permite partilhar vídeos com até uma hora de duração: podemos aqui perceber que, mais uma vez, o Instagram tem como meta conquistar usuários que, numa primeira fase, iriam para o YouTube.

Basicamente o Instagram é um pai a não querer ver os filhos sair de casa e por isso faz o que for preciso para que fiquem – e têm ficado. Por isso segue firme, no lugar número três do ranking das redes sociais mais utilizadas no mundo.

Para além das plataformas dedicadas às redes sociais, existem várias outras que marcam presença assídua na vida de muitos telemóveis e tablets. Mostro-vos agora a tabela de aplicações com mais usuários no mundo:

Pioneiro no formato “feed de notícias”, é a app mais usada até hoje.

O Facebook permite criar todo o tipo de conteúdo, seja em texto, imagens, vídeos e transmissões ao vivo.

Youtube – Esta é a maior plataforma de vídeos do mundo. Também tem a funcionalidade de transmissões ao vivo, mas o foco maior é nos vídeos gravados e, caso sejam profissionais, editados.

WhatsApp – Esta app permite a troca de mensagens de texto ou voz, chamadas por áudio ou vídeo e também em grupos. Além de permitir partilhar fotografias, arquivos e gifs.

Messenger – Este é o segundo mensageiro mais usado no mundo, caso não contemos com os usuários do WeChat na China. Possui funcionalidades muito parecidas com o WhatsApp, para quem perdeu a sua liderança recentemente.

Instagram – Uma plataforma completa e que permite quase todos os tipos de conteúdo. É uma das aplicações mais indicadas para quem procura divulgar a sua marca.

WeChat – A plataforma é uma das mais avançadas do mundo, já que, além da troca de mensagens, serve para fazer transações bancárias e também faz de assistente virtual. Fora da China (país de origem), porém, algumas dessas funções não estão disponíveis, principalmente as da área financeira. 

TikTok – Esta app surge em 7º lugar nas mais usadas do mundo, mas se formos falar apenas de redes sociais, o TikTok segura bem firme a 4ª posição. Esta plataforma é uma ferramenta para partilha de vídeos curtos, de 15 a 60 segundos, mas que oferece amplos recursos para editá-los. É possível incluir filtros, legendas, trilha sonora, gifs, fazer cortes e usar a criatividade sem medida. O TikTok cresceu graças ao seu apelo para a viralização. Os usuários fazem desafios, reproduzem coreografias, imitam pessoas famosas, fazem sátiras que instigam o usuário a querer participar na brincadeira — o que atrai muito (mesmo muito!) o público jovem.

Telegram – Depois de anos a competir por um espaço entre tantas apps de mensagens, o Telegram finalmente está a crescer de forma estável. É bem mais seguro que os seus maiores concorrentes e apresenta recursos muito interessantes. Um deles é a capacidade de criar grupos com milhares de pessoas. Outro é a possibilidade de iniciar conversas secretas com qualquer usuário na nossa lista de contatos — neste caso, as mensagens de áudio, vídeo, foto ou texto são automaticamente excluídas após um tempo determinado por quem criou o chat. 

Snapchat – Nesta app, todas as imagens, vídeos ou mensagens que enviarmos – por padrão – são disponibilizadas para o destinatário por apenas um curto período de tempo antes de se tornar inacessível. Essa natureza temporária, ou efémera, da aplicação foi originalmente projetada para incentivar um fluxo mais natural de interação.

Pinterest – É uma rede social baseada em imagens categorizadas, que servem de inspiração para as mais variadas coisas. Se precisarmos de ideias para decoração de casa, estilo de roupas, móveis ou alguma arte, no Pinterest podemos encontrar perfis com todos estes conteúdos. Esta app funciona como uma espécie de catálogo de sugestões. Muitas marcas aproveitam para expandir assim o seu negócio.

Twitter – Esta é uma rede social que simula um blog pessoal. A plataforma oferece um espaço de 280 caracteres para escrevermos mensagens sobre tudo o que nos apetecer. As notícias que correm no Twitter são dinâmicas e rápidas. Por ter um espaço curto para escrever, as pessoas acabam por ser mais objetivas, indo diretas ao assunto. Por ser tão fácil e rápido, consegue inclusive lançar notícias em primeira mão, como foi no caso da morte Michael Jackson, anunciada no Twitter 45 minutos antes do que na comunicação social tradicional.

Linkedln – Esta app teve um crescimento impressionante depois que a sua plataforma deixou de ser apenas uma espécie de “currículo online” e passou a facilitar a produção de conteúdo.

Catarina Balça/MS

 

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