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Quem tem o poder das olimpíadas fantasma?

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Créditos: DR.

Olá, olá,

Como estão? Muito bem, assim desejo.

Por estas bandas parece que, pela primeira vez em muito, mas muito tempo, a poeira baixou. Vamos ficando mais otimistas e com planos, aos poucos, para dias melhores.

Esta semana, o jornal Milénio foca-se nos Jogos Olímpicos que se realizam em Tóquio, capital do Japão.

Jogos estes que já foram adiados, desde o ano passado, tal como a Euro Cup e competições de alta gama, graças, como é óbvio, à pandemia.

Ora vamos lá a perceber, mas se ainda caminhamos com a pandemia, nalguns países muito mais do que noutros, no Japão por exemplo, onde já haviam sido contornados os riscos maiores e se há  alguns meses a esta parte houve um ressurgimento alarmante, onde o próprio Governo japonês colocou em estado de emergência muitos distritos, até ao dia de ontem (22 de julho) precisamente, perguntamos nós, ou pelo menos eu questiono, como cidadã comum…  Porquê insistir na realização dos mesmos?

Porque não aguardar mais um ano e realizar os Jogos no seu real esplendor? Jogos Olímpicos que seja onde for que sejam realizados, levam consigo percentagens enormes de espectadores, apoio moral aos atletas e apoio económico à cidade anfitriã.

Mas e apesar de 83% da população japonesa e mundial se opor a este acontecimento, citando que o próprio governo e médicos o desaconselharam, temendo outro surto ainda mais devastador por via das variantes, apesar de não terem capacidade logística para acolher tal catástrofe, o Comité Olímpico votou a favor.

Bancadas sem espectadores, pelo menos estrangeiros, apenas a maioria, não a totalidade, dos atletas inoculados – estranho não? Não estão todos inoculados porquê?

Pois… E já para não falar de algo a que se negam. O óbvio.

Os enormes contratos publicitários que estão em jogo. Muitas companhias negam-se a retirar os patrocínios e imagine que se tinha de, subsequentemente, devolver os milhões de dólares que os mesmos implicam? Há também a construção das infraestruturas já prontas desde 2020.

É o que é, e vale o que vale.

Afinal, são jogos de Poder. Jogos de monopólio e não Olímpicos onde, é claro, se tem de ter sempre em conta o sacrifício pessoal de cada um dos atletas que se preparam para este feito.  Meghan Benfeito lá estará a representar o Canadá, aliás já lá está. Desejamos que corra tudo muito bem, mas não tenhamos ilusões.   

Por cá fica a questão:

Que cena é esta de mudar o nome da Dundas? Alegando que o Sr. Henry Dundas, político escocês defendia ações racistas. Afinal não é o Canadá um país racista? Mais do que nós pensávamos. As provas estão à vista.

E o Galo de Barcelos que será instalado na mesma Dundas, ou quiçá já com outro nome, Galo de Barcelos? É tudo menos isso. É um galo pintado por não portugueses que nunca visitaram a região. Pensamos que quem deu nota 10 a esta aventura está a precisar de umas boas férias. Precisamente em Barcelos para reavivar as cores da memória.

Mais não digo. Cuidem-se. Fiquem bem e até logo às 6 da tarde no RoundTable (que pode acompanhar na Camões TV ou no Facebook da Camões Radio) onde falaremos sobre estes mesmos tópicos.

Até já,

Cristina DaCosta/MS

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