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Quem és tu? Quem sou eu?

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Cá estamos. Olá, muito bom dia!

Hoje é sexta-feira dia 6 de maio e, como vem sendo hábito, mais uma edição fresquinha do Milénio a sair para as bancas.

Tanto para falar sobre… guerras, pandemias, a primavera que parece estar mais próxima de nós, e o Dia da Mãe, este domingo, dia 8. Ou não fosse o Dia da Mãe todos os dias.

Afinal quem somos nós?

Super-mulheres. Esposas. Mães. Filhas. Irmãs. Lutadoras em qualquer que seja o nosso papel nesta sociedade. Muitas vezes subestimadas, mas fazer o quê? Há que lidar, como se pode e como se sabe.
Outros assuntos em cima da mesa e que mais e mais nos saltam para a vista. Questões de identidade. Já pensou nisso?

Quem somos? O que realmente somos? As nossas opções, vontades, desejos, o medo de os encarar e, mais ainda, o medo da represália social. Questiono-me: o que vão pensar de mim se eu agir ou atuar de uma certa forma?

Bem, eu já não me importo muito com o que os outros pensam. Não quero saber, ponto! Trato de mim como acho que devo tratar. Do meu eu e, se tiver que trocar algo, fá-lo-ei por mim e não pelo que fulano ou sicrano queiram opinar. Estou-me nas tintas para opiniões alheias. Já lá vai o tempo que me “ralava” com as más-línguas. Já lá vai esse tempo.

Mas voltando aqui para o que está a ser falado e feito cada vez mais sobre este assunto. Sabe o caro leitor/leitora algo sobre a diferença entre identidade de género e orientação sexual?
Muita gente confunde os dois conceitos, no entanto, identidade de género não está de todo relacionada com a orientação sexual.

Uma mulher transgénero, por exemplo, é um indivíduo que nasceu com órgão sexual masculino, mas que se identifica com o género feminino, e que pode ter qualquer tipo de orientação sexual — homossexual, bissexual, heterossexual, assexual, etc.

O termo “género” é usado para representar a diferença social e psicológica entre homens e mulheres. Deste modo, a identidade de género, por si só, refere -se a identificação que a pessoa tem por determinado género – homem, mulher, ambos ou nenhum. Por outro lado, a orientação sexual depende do género pelo qual a pessoa sente atração sexual. Assim sendo a identidade de género consiste no modo como o indivíduo se identifica, resumindo o género que melhor o representa como a pessoa e como se reconhece: homem, mulher, ambos ou nenhum dos géneros. Assim, o que determina a identidade de género é a maneira como a pessoa se sente e se percebe, assim como a forma que esta deseja ser reconhecida pelas outras pessoas.

Pesquisei alguns termos para me explicar melhor e também para perceber melhor.

Assim, vamos começar por tentar decifrar o termo Transgénero.

O transgénero é o indivíduo que se identifica com um género diferente daquele que lhe foi atribuído no nascimento. Por exemplo: uma pessoa que nasce com características masculinas (do ponto de vista biológico), mas que se sente do género feminino; ou o indivíduo que possui características físicas femininas, mas que se identifica como um homem.

Ao contrário do que se pensava erroneamente no passado, a transgeneridade não é um distúrbio mental e qualquer tentativa de colagem a uma patologia pode representar uma violação dos direitos humanos do indivíduo.

Outro termo: Cisgénero.

O cisgénero consiste no indivíduo que se identifica com o seu “género de nascença”. Por exemplo: um indivíduo que possui características biológicas típicas do género masculino e que se identifica (socialmente e psicologicamente) como um homem. Desta forma, pode dizer-se que se trata de um homem cisgénero.

E por fim o Não-binário.

Já o não-binário é a classificação que caracteriza a mistura entre masculino e feminino, ou a total indiferença entre ambos. Os indivíduos não-binários ultrapassam os papeis sociais que são atribuídos aos géneros, criando uma terceira identidade que foge do padrão “homem-mulher”.

Ora bem, até eu aprendi muita coisa com esta pesquisa. O que já não me conseguem ensinar, porque já sei há muito, é que podem ser o que bem entenderem que não vos vou julgar. Isso não me ensinam. Cabe a cada e a todos nós respeitar o próximo. Se as pessoas são ou desejam ser de uma determinada forma, é passar e deixar que assim seja.

O politicamente correto de hoje em dia, os traumas, a aceitação, a globalidade do ser humano pode passar pelo He/She/They numa assinatura ou forma de identificação, mas o que não pode deixar de haver é o tal respeito que todos nós gostamos.

É o que é e vai valer sempre, mas sempre, o que vale.
Até já e fiquem bem,

Cristina Da Costa/MS

 

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