Por caminhos que a história repete
Ora viva, cá estamos, agosto dentro… como está Sr/a leitor/a?
Bem, espero. Pois, vamos virando a página e arrancando folhas. Certo?
E que mais fazer? Pelo menos, a cada dia que passe que nos sintamos mais perto de nós próprios.
Vou desviar-me do tema trazido para cima da mesa pelo Milénio Stadium desta semana, onde se fala sobre a importância das medicinas alternativas e vou, ao invés, falar de atitudes menos aceitáveis.
Será que sou só eu que acho estranho o estado em que nos encontramos enquanto sociedade? Estes dois últimos anos, que têm sido tudo menos “normais e corretos“, a nossa sociedade deu-se ao luxo de alterar tudo ao que habituados estávamos. As pessoas tornaram-se, na sua grande parte, incoerentes, intoleráveis, insensíveis. Será que esta pandemia, ou que quer que seja, não ensinou nada a ninguém? Será que a mensagem de que, de um instante para o outro, tudo pode mudar não serviu de nada? Não sei. Ao caminhar na rua no meio dos espaços vejo caras ainda mais cerradas do que antes. Condutores super agressivos. Pessoas com uma tolerância mínima que em tudo acham vontade de destruir e, principalmente, o próximo.
Como é que chegamos até aqui? Fomos todos sujeitos a este clima de insegurança, terá sido isso? Ou será que alguns se acham superiores a tudo isto e a muito mais? Onde está a solidariedade para com o próximo? A vontade de estender a mão e ajudar a erguer? A sério? Cada vez há menos pessoas com integridade e vontade de assumir seja lá o que for. Pois, pois é, estamos em franco ciclo de mudança. Mudança que nos surpreende e ajuda a reagir de forma banal.
Há que despertar e segurar bem no fio de seda ao qual estamos presos. Eu pelo menos. Já não tolero arrogância, estupidez nem falsidade. No meu mundo só fica quem realmente é amigo e tem essência. Não tenho receio da solidão. Receio sim as raposas falsas com pele de cordeiro.
Bom fim de semana e até já,
Cristina
Redes Sociais - Comentários