Os anos dourados
Ora viva, muito bom dia. Boa sexta-feira e bom fim de semana.
Agosto dentro, cá vamos nós embalados nesta tola vida e, menos mal, é bom sinal. Vamos deixando anos para trás e estamos a aproveitar ao máximo? É claro que não.
Pensamos que somos imortais, que não vamos deixar de ser tão ativos como podemos ser hoje etc. Mas a realidade é bem diferente. Um dia deixamos esta azáfama para trás e deixamos de “servir” para aquilo que tanto lutamos hoje.
Esta semana o tópico é mesmo esse. Como encarar a “Idade dourada“?
Bem, pode ser algo de muito positivo também. A ver se conseguimos lá chegar, pelo menos, com saúde e muita dignidade.
Vou tentar relatar alguns dos aspetos positivos do envelhecimento que são: a experiência de vida; a sabedoria; a maturidade e a tranquilidade. Essas caraterísticas podem contribuir para uma melhor qualidade de vida, autoestima e satisfação pessoal.
Esperamos todos poder envelhecer naturalmente com saúde e paz, mas nos dias que correm, nem sempre isso se torna possível. O envelhecimento é um processo natural que toca todos os seres humanos. Os que conseguem lá chegar, claro está.
Com o passar dos anos, o nosso corpo e a nossa mente sofrem alterações que podem trazer limitações, desafios e oportunidades. O respeito é uma atitude fundamental para lidar com o envelhecimento, tanto para quem envelhece, quanto para quem convive com pessoas idosas. Respeitar significa reconhecer o valor, a dignidade e os direitos de cada pessoa, independentemente da sua idade, condição física, mental ou social. Respeitar também significa oferecer apoio, cuidado e afeto, sem infantilizar, discriminar ou excluir as pessoas idosas.
Respeitar é valorizar a experiência, a sabedoria e a contribuição que as pessoas idosas podem oferecer à sociedade. Os idosos possuem a sua própria biblioteca, importante para as comunidades. Respeitar seu conhecimento é construir-se também. O envelhecimento é um tema importante que deve ser discutido e promovido em todos os âmbitos da vida, desde a família até as políticas públicas. Só assim poderemos construir uma sociedade mais justa, solidária e inclusiva para todas as gerações.
Mas também e mais fácil falar do que agir. Em muitos dos casos a terceira idade é encarada como “empecilho” e uma chatice. Bom, bom, seria podermos ficar nas nossas próprias casas e usufruir do nosso espaço, até que chegue a hora de deixar esta “balbúrdia” e passar pela ponte da luz.
Um dia de cada vez e sim… sempre com muito respeito.
Até já e fiquem bem,
Cristina
Cristina DaCosta/MS
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