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Onde estamos nós?

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Muito bom dia caros leitores,
Espero-vos bem e acreditem que sim. Uma sociedade sã, e uma sociedade mais forte. Que assim seja sempre.

Cá estamos. E mais uma sexta-feira… mais uma semana com alterações nas regras. A ver se os amigos da “Ómicron” nos começam a deixar respirar um pouco mais. Porque, da forma que estamos, está a tornar-se sufocante. Problemas socioeconómicos que atravessamos, desde há quase dois meses a esta parte, por motivos de protestos. Protestos que estão a enviar uma mensagem perigosa. Indivíduos que gozam dos benefícios democráticos, mas que querem viver em anarquia. Onde vamos nós parar? Onde estamos nós? Pessoas a perderem os seus postos de trabalho numa altura em que a dificuldade e a incerteza não careciam de mais este empurrão. Ou será que este “empurrão” de alguma forma vai ensinar aos nossos governantes que, afinal, quem tem que impor não são eles?

E quando menciono anarquia e democracia posso até passar com as pálpebras por cima das definições, para que seja você que lê este artigo e ouve as notícias, que de positivo nada têm, a tirar as suas próprias conclusões e até, de certa forma, se colocar na pele destes indivíduos, para perceber o enorme caos que estão a provocar numa sociedade já tão fragilizada.

Nós enquanto cidadãos livres, (podemos também definir liberdade, mas noutra ocasião), dizia eu enquanto cidadãos livres vivemos em democracia e vamos tratando da vida sem afetar muito o sistema ou quem nele vive, participamos de igual parte para uma sociedade criando e respeitando as leis por este sistema impostas, abrangendo as condições sociais, económicas e culturais que assim permitem o exercício livre da autodeterminação política.

Agora, estes indivíduos que iniciaram o convoy e resolveram tomar as rédeas desta mesma democracia, não quereriam ou gostariam eles de viver num regime anárquico? Ou seja, passo a explicar:
Anarquia é uma teoria política que rejeita a existência de um governo. Contudo e, ao contrário do que possa parecer, a anarquia não necessariamente despoleta, nem incentiva a desordem, nem a confusão. O conceito defende sim que a sociedade tenha uma organização social que não nos seja imposta, mas sim acordada entre os cidadãos.

Estava bonito se assim fosse. Com esta liberdade que, ao fim ao cabo, temos e nos foi retirada durante estes dois anos de saturação psicológica, física e emocional, imagine-se a implementação deste sistema.

Mas se for esse o caso, há que resolver. Quiçá estes “revolucionários“ que saíram agora da penumbra para debilitar um sistema já bastante enfraquecido, deveriam sair deste país que os acolheu, onde até há bem pouco tempo e (o tempo pré-pandemia global) as pessoas tinham pensamentos mais contidos. Pensam estes indivíduos que nós, meros cidadãos, gostamos de ser empurrados para um abismo sociopolítico, onde a cada amanhecer nos impõem novas regras? Ou gostaríamos nós de poder acordar deste pesadelo e começar a respirar um ar menos poluído? Dá que pensar.

É o que é e vai valer sempre o que vale.

Cuidem-se e até breve se Deus quiser e os convoyistas deixarem. Pois querem ter todos os direitos, passar por cima de tudo e de todos dentro das suas máquinas destruidoras e não querem arcar nem com deveres, nem com consequências.

Cristina Da Costa/MS

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