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O sonho quase impossível…

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Ora viva, bom dia.
Cá estamos com janeiro a querer sair. Que vá sim e nos leve este frio. Que vá na paz do Senhor como diziam os antigos…:)

Pois e mais um ano que ameaça correr e esgueirar-se por entre os nossos dedos. Bem, uma coisa é certa, nesta correria desenfreada do dia a dia até nos esquecemos “convenientemente” das dores alheias do nosso mundo, não é?

Esta semana e como sempre tópicos que valem a pena debater. O jornal Milénio como já se deve ter apercebido, há muito que assim o faz. Dá prioridade a assuntos com critérios válidos e não coloca na página da frente este ou aquele “Sr. Presidente“ deste ou daquele clube ou associação. Essas pessoas que se gostam de ver nas capas de jornais deviam mandar ampliar fotos suas e tê-las no hall de entrada de suas casas. Quanto a mim, essa trata-se de matéria reciclada, pela qual nem vale a pena pegar no jornal.

O saber não ocupa lugar e independentemente de quem escreva os artigos, vamos sempre gostar mais deste ou daquele. Uma coisa é certa, há que dar o valor merecido pela audácia e capacidade de procura de assuntos válidos.

Vamos lá então. A questão esta semana colocada é a seguinte: acha que vale a pena ser mãe e pai na província do Ontário? Ou mesmo no Canadá nesta altura do campeonato? Vantagens? Ajudas, meios de apoio? Pois… essa é a questão num casal que comece a vida e queira formar um lar. Hoje em dia é quase impossível, daí muitos jovens casais terem optado por não o fazer ou aguardar até mesmo quase quando o relógio biológico está a dar as últimas “voltas“ ao quarteirão.

Não há forma de comprar uma casa no Ontário, está a tornar-se quase impossível. Arrendar pior ainda. Que soluções? Viver na casa dos pais até a criançada já não ter espaço para se movimentar ou estarem todos saturados uns dos outros?

As despesas de criar um filho superam os lucros que os pais auferem. Com $125.75 de abono de família (Ontario Child Benefit) acham que é por aí que se consegue alguma qualidade de vida?

Esse montante nem chega para comprar fraldas suficientes para um recém-nascido. E a comida, vestuário etc. etc.?

Claro que se estivéssemos a aguardar por mais e melhor a taxa de natalidade estagnava. Sabemos que é sempre uma alegria de dar a boa nova de uma gravidez. Bebés trazem luz e felicidade. Também muito trabalho e responsabilidade. Daí, ter ou não ter cabe a cada um decidir. E não se deve julgar a decisão alheia. Só porque se casa ou se vive com alguém. Trazer um filho a este mundo desnorteado é mesmo quase um crime, contudo a roda da vida tem de persistir.

Mas vamos trazer números concretos para a conversa.
Entre as datas de 1 de julho de 2021 e dia 30 de junho de 2022, nasceram 141,699 crianças na província do Ontário, em contrapartida faleceram 121mil 347 pessoas, quase “ela por ela” numa província em franco desenvolvimento e num país relativamente jovem.

Vou deixá-lo a pensar e talvez quiçá este governo abra alguma janela e governos vindouros abram algumas portas à esperança de um Canadá melhor, com mais sangue novo e vontade de nos levar a bom porto.
É o que é e vai valer sempre o que vale.

Fiquem bem e até já,

Cristina DaCosta/MS

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