O preço de existir

Olá, bom dia! Cá estamos, olhe e é muito bom sinal. Mais uma sexta-feira e desejo que estejam bem.
O mês de fevereiro pequenito, quase a dizer-nos até já.
Esta semana em cima da mesa a equipa do jornal Milénio vai indagar sobre o “Fairness” dos impostos “impingidos” pela Mayor da Cidade, Olivia Chow, no seu Budget. Não se queixam. Votaram nela. Não vou tocar no tema porque não a considero mayor, nem de Toronto, nem de parte alguma. Teve sorte e tirou partido de uma cidade com liderança precária. Pois, de resto, de Mayor muito pouco ou nada tem para mim, no entanto, cada um é como cada qual.
Falo-vos do constante aumento do custo de vida. Pré-pandemia, sim os preços oscilavam, mas durante e pós pandemia, wow que saltos acrobáticos que não conseguimos acompanhar. A cada dia que passa mais impostos, itens mais caros e com maior escassez no mercado.
Andei por aqui em pesquisas sobre os custos de vida no mundo. Bora la.
De acordo com os dados de custo de vida de 2024 da Mercer, Hong Kong, Singapura e Zurique são atualmente as cidades mais caras para expatriados. Essas três cidades mantiveram as mesmas posições que tiveram no ranking da Mercer, no ano passado. Na outra extremidade do espectro, as cidades que se classificaram com o menor custo de vida são Islamabad, Lagos e Abuja.
Vários fatores importantes influenciaram a economia mundial nos últimos anos. Em 2024, esses fatores continuam a ter um impacto sobre o custo de vida nas principais cidades. Flutuações de inflação e taxa de câmbio estão a afetar diretamente o pagamento e a economia de funcionários móveis internacionais (ou aqueles que executam uma atribuição internacional). A maior volatilidade económica e geopolítica, bem como conflitos e emergências locais, levaram a despesas adicionais em áreas como habitação, serviços públicos, impostos locais e educação. No caso das cidades de alto escalão (Hong Kong, Singapura e Zurique), fatores como mercados imobiliários caros, altos custos de transporte e maior custo de bens e serviços contribuíram para altos custos de vida. Por outro lado, em Islamabad, Lagos e Abuja, os custos comprovadamente menores de vida dos transferidos internacionais foram, em parte, impulsionados por depreciações cambiais.
O Ranking anual de Custo de Vida da Mercer oferece tendências e perceções valiosas para aqueles que precisam de tomar decisões informadas sobre operações de mobilidade global e transferidos internacionais. A lista classifica 2261 cidades do mundo colocando os lugares mais caros e mais baratos para se viver. A classificação abrangente serve como uma bússola valiosa, fornecendo assim uma orientação através do cenário complexo de despesas de custo de vida em cidades em todo o mundo.
Fica aqui o relatório das 10 cidades mais e menos caras do mundo em 2024.
Das 10 cidades mais caras para transferidos internacionais, metade está localizada na Europa Ocidental, das quais 4 estão na Suíça. No entanto, são as cidades do sudeste asiático que lideram a lista, com Hong Kong e Singapura permanecendo nas primeira e segunda posições, respetivamente. As duas cidades mais acessíveis são Lagos e Abuja, ambas localizadas na Nigéria (no continente africano).
As cidades europeias apresentam-se fortemente nos 10 lugares mais caros para se viver. Além das quatro cidades suíças, Londres está entre as 10 melhores em oitavo lugar. Outras cidades caras na região incluem Copenhaga (11), Viena (24), Paris (29) e Amesterdão (30).
Dubai subiu na classificação e tornou-se a cidade mais cara do Médio Oriente para expatriados e foi classificada em 15º lugar no ranking global, com três posições acima em relação a 2023. A próxima cidade mais cara da região é Telavive, que caiu em oito lugares para ocupar o 16o lugar. Em seguida, Abu Dhabi (43), Riade (90) e Jeddah (97).
Na América Latina, Nassau continua a ser a cidade mais cara da região, seguida pela Cidade do México. O custo de vida nas cidades mexicanas aumentou significativamente em comparação com o ano anterior. A Cidade do México ficou em 33º lugar, acima do 79º em 2023, e Monterrey ficou em 115º, acima do 155º no ano passado. São Paulo subiu 28 posições e continua sendo a cidade mais cara do Brasil, que tem um total de 5 cidades no ranking: Rio de Janeiro (150), Brasília (179), Manaus (182) e Belo Horizonte (185). A cidade de Lima, no Peru, praticamente manteve-se no ranking, subindo uma posição e ocupando o 166º lugar. Na América do Sul, a capital do Uruguai, Montevideu, ocupa o lugar mais caro para funcionários internacionais (42), enquanto diversas cidades da região passaram por mudanças significativas em relação a 2023: Santiago, no Chile, caiu 73 posições, para 160º no ranking, enquanto Bogotá, na Colômbia, subiu 40 posições, ficando em 174º
Podíamos ficar aqui a percorrer o mundo, mas ficamos com a ideia de que o “custo de viver” está mau por todo o lado e vamos ter de nos reajustar da melhor forma possível.
Fiquem bem e até já,
Cristina Da Costa/MS
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