O Mundo que nos separa
Ora viva, muito bom dia. Mais um fim de semana. Quase Natal. Certinho. Este ano foi-se assim, num ápice. No mínimo assustador.
É o que temos. A vida corre e nós fugimos atrás. Cá estamos. Menos mal.
Bem… em cima da mesa esta semana está o tema da disparidade de homens e mulheres no campo profissional. Afinal, andamos neste carrossel há anos e sempre na mesma rodopia. Acordar e dar exemplos. Não é que não existam tantas mulheres em posições de destaque no mundo, porque existem, mas não existem as suficientes.
Que me diz sobre as eleições da semana passada nos Estados Unidos? Os resultados eram de esperar, quando a Sra. Kamala Harris passou a campanha inteira concentrada em criticar o seu oponente, ao invés de se fazer brilhar e falar no que os americanos e o mundo queriam ouvir – “MUDANÇA”. Falhou. Falhou. Falhou. E porquê? Uma oportunidade única entre mãos, mas também com pouca boa-vontade é a conclusão que chego.
Há cerca de duas semanas num programa de televisão com audiência de muitos milhões, foi perguntado a Sra. Kamala o que ela faria de diferente caso chegasse a Casa Branca. A resposta? “Não me ocorre nada de momento”. Acham? Estava a brincar ou é mesmo “parva”? Creio que as duas. E depois andamos nisto. Ninguém crê bem, ao menos (a raça Homem), de que somos capazes de algo mais. Bem, com este tipo de resposta até eu perco a fé. Que vergonha. Que desplante. Quando vamos acordar e dar as mãos?
Sim, porque gostamos de criticar e de colocar defeitos. Todas nós o fazemos, mas reconheço que este tipo de atitude tem de perecer. Tem de se colocar os pés firmes no chão e trabalhar em conjunto.
É o que é e vale o que vale.
Como está não pode continuar. O machismo e a ganância do sexo oposto pelo poder está a ganhar cada vez mais “soberba”.
É necessário valorizar as tantas tarefas e o quanto podemos fazer num dia. Numa vida. Somos mais do que os homens. Somos tão capazes de virar o planeta do avesso. Está na hora de o fazer. O tempo urge.
Fique bem e até já.
Cristina
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