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Nós Mulheres e o estado do nosso Mundo

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Caro leitor/a.

Espero-vos bem.

Mais uma semana volvida e janeiro prestes a findar. Ao fim ao cabo, 2021 tem sido mais do mesmo e até, de certa forma, bem pior. O alarmismo e o desleixo social instauraram-se por entre nós e onde vamos nós orar, que rumo seguir?

Ao fim e ao cabo, este século deveria ser diferente a muitos níveis, creio que um dos mais destacados seria em liderança feminina. Já que esta semana o Jornal Milénio se debruça sobre a mulher, o seu papel de líder na sociedade, apeteceu-me, sim esse é o termo, apeteceu-me aprofundar mais a questão e escrever sobre alguns factos muitas das vezes ignorados ou simplesmente colocados de parte.

Até há pouco tempo, a mulher era educada para ser exímia dona de casa, mãe e esposa perfeita, situação que a colocava bem dependente da figura masculina. O objetivo maior de uma mulher costumava ser o casamento e a constituição de uma família, já que o marido era o principal cabeça de cartaz e claro, providenciava de tudo para manter a família. Embora essa ainda seja uma realidade em alguns lares, as últimas décadas têm sido fundamentais no que se refere às análises que descrevem e explicam as mudanças no perfil da força de trabalho feminino.

Estudos evidenciam que, no final dos anos de 1970, as trabalhadoras que eram, na sua maioria, jovens, solteiras e sem filhos, passaram a ser mais velhas, casadas e mães, situação em que houve um crescimento na necessidade de contribuir para a renda familiar, em função do aumento do nível de consumo. Consequentemente, ocorreu a expansão do nível de escolaridade, o ingresso nas universidades e nas escolhas de carreira. Apesar do habitual ser a formação em áreas como educação, saúde e cultura, as mulheres começaram a alcançar postos de decisão e entraram em setores mais prestigiados, e tradicionalmente masculinos, como medicina, advocacia, e até mesmo em engenharia.

A ideia de que às mulheres só cabe o cuidado com o lar, marido e os filhos, mostra-se um discurso absolutamente ultrapassado em relação ao entendimento da identidade de género. Hoje é percetível a profissionalização das mulheres que, por sua vez, ainda não abandonaram as atividades domésticas na sua totalidade. Assim, aspetos da luta pela igualdade no mercado de trabalho transcendem a vida privada, no que diz respeito à constante e dificultosa tarefa de igualar as atividades da casa, para além de um ponto de vista machista.

Assim sendo e após muito caminho percorrido, há ainda mais que percorrer. Ainda não há a tal igualdade de género que caminha a par e passo. Apesar de muito cargo de chefia e de grande responsabilidade. Há que “derrubar” um pouco mais o mundo machista. Repartir mais ainda as tarefas domésticas.  Onde ambos têm deveres, mas também os mesmos afazeres. Há que continuar e persistir para que daqui a pouco tempo e menos caminho percorrido até aqui, a liderança feminina prevaleça. Até porque as mulheres são por norma mais dedicadas e organizadas nas tarefas que executam.

Fiquem bem… Com muita saúde e perseverança conseguiremos lá chegar.

Se Deus quiser e os homens e, claro, as mulheres deixarem. 🙂

Cristina Da Costa/MS

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