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No mundo do sur(real)

A polémica do TikTok e a privacidade dos dados

Ora viva,, bom dia como tem passado? Bem espero. Mais uma semana e mais um mês a findar, o primeiro deste ano.

Assim, como vai avançando a tecnologia, as polémicas que rodeiam algumas plataformas avançam também. O caso do TikTok uma plataforma de rede social criada na República da China, que está a dar que falar, já em mais de uma ocasião. Jogos entre grandes potências é o que me vem à mente.

Com o avanço da tecnologia, tornou-se cada vez mais comum a colheita e a utilização de bases de dados pessoais. A verdade é que, a grande maioria das pessoas, que tem acesso a esses sites, ou faz o download dessas aplicações nos seus smartphones, concorda com as políticas de privacidade e os termos de uso, sem ao menos ler o que está verdadeiramente a autorizar.

Essa prática pode ser perigosa, pois podemos estar a autorizar a utilização dos nossos dados para práticas com as quais, se tivéssemos noção do seu conteúdo e termos, não iríamos concordar.

Tratando de questões mais concretas, podemos citar o exemplo do TikTok, um aplicativo de media para criar e compartilhar vídeos curtos, que já sofreu inúmeras críticas quanto às suas políticas de colheita e tratamento de dados. Produzido pela empresa chinesa ByteDance, a aplicação quer acessar a várias informações dos seus utilizadores como as preferências pessoais de conteúdo, modelo de telefone e, em alguns casos, até mesmo as mensagens diretas trocadas pela rede social. 

Não bastando as políticas invasivas, explícitas nos seus termos, o TikTok já sofreu inúmeras reclamações de violações, em que foram além, adentrando ainda mais profundamente na privacidade de seus utilizadores.

Vamos por partes…

Não foi apenas uma vez, nem em apenas um país, as investigações, reclamações e penalidades contra o aplicação do TikTok já se deram em vários lugares do mundo, por exemplo no Reino Unido.

O TikTok foi notificado pelo órgão regulador de privacidade do Reino Unido por suspeitas de violação da lei de proteção de dados do país, incluindo o processamento de informações de crianças menores de 13 anos sem o consentimento dos pais.

Conforme relatou o site Gizmodo, a Information Commissioner’s Office emitiu um aviso de intenção para o representante da rede social no país. Esse tipo de aviso, geralmente, vem antes que o regulador decida se deve ou não cobrar uma multa.

A rede social pode ser multada em cerca de 27 milhões de libras. A ICO tem motivos para acreditar que a plataforma pode ter coletado e processado dados de usuários menores de idade entre maio de 2018 e julho de 2020. Nos Estados Unidos, a ByteDance, empresa chinesa responsável pelo TikTok, confirmou que funcionários tiveram acesso não autorizado a dados pessoais de jornalistas. Segundo a empresa, os funcionários que retiravam as informações já foram demitidos. Contudo, o caso aumenta o desejo de membros do governo americano em banir a rede social dos Estados Unidos, por medo de espionagem.

Na Europa, a plataforma chinesa também encara diversas críticas. O TikTok está a ser investigado na União Europeia pot questões de violação de privacidade.

Um dos maiores críticos do aplicativo é o presidente francês Emmanuel Macron, que classificou a plataforma como “enganosamente inocente” e que seria uma causa de “vício real” entre os usuários – além de servir como “fonte de desinformação russa”.

Nesse contexto, alguns legisladores europeus já pensam em seguir os passos dos Estados Unidos e querem pedir restrições mais rígidas ao TikTok. 

Obs.: Todos os casos foram retirados de sites de notícias.

Enfim. É o que é e vai valer sempre o que vale. Pais mais vigilantes precisam-se pois a educação deve de ser dada em casa, tentem perceber com quem e com que lidam os vossos filhos. Tentar não custa.

Fiquem bem e até já,

Cristina Da Costa

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