Na linha da frente, por dias melhores
Caros leitores,
Como estão?
Certamente saturados como a grande parte de nós. Saturados do controle por parte das autoridades, saturados pela ineficácia social, saturados de tudo isto e mais aquilo. E assim o estado do nosso mundo.
Creio que a nossa sociedade se fartou de tanta regra e ao invés de querer fazer com que esta pandemia se dissipe está, ao que tudo indica, a apoiar o retrocesso. Onde ainda existem “idiotas”, que poderão ser chamados por qualquer outro nome, mas serão sempre “idiotas” ao participarem em manifestações contra o uso de máscara, por exemplo.
Como é possível? Será que esta camada social “anti tudo“ pensa que o resto da população terá algum grato prazer em andar atrofiado?
E falando mais a fundo finge que se esquece, creio que não por malicia, mas por hábito social, que aqueles que nos tentam proteger na linha da frente não têm descanso para que o resto da população possa eventualmente retomar as suas vidas? Alguma normalidade?
Já pensou no martírio que é um Hospital, um lar de terceira idade, um estabelecimento comercial que tem a obrigatoriedade de usar máscara durante todo o tempo, horas a fio, sempre que estejam ao serviço no seu local de trabalho? Muitos deles nem veem a luz do dia. Nem tomam as suas refeições em condições. Não têm privacidade. Pois todos trabalham como todos nós deveríamos fazer – trabalhar para o bem comum.
Têm a minha gratidão as pessoas que nos tentam proteger. Que lutam para um amanhã mais saudável sacrificando o seu próprio bem-estar. Vamos deixar a ignorância, egoísmo e tudo demais que não seja positivo dentro de um armário bem fechado. Vamos todos tentar alcançar um mundo mais limpo e livre de doenças. Vamos lutar em prol de atenuar, amainar e cessar um dia em breve, esperemos, esta pandemia que nos continua a ceifar a liberdade. A sanidade mental e em muitos casos a vida de quem mais amamos :(.
Obrigado a quem nos tenta proteger.
Lembre-se… Protegendo-se a si, está a proteger os demais.
Um resto de dia muito feliz e muita saúde.
Até já,
Cristina
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